𝑨𝒅𝒐𝒓𝒎𝒆𝒄𝒊𝒅𝒐?!

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⚠️ 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂𝒔, 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!!

⚠️ 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂𝒔, 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!!

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Na semana seguinte, eu já dominava minhas funções. Rapidamente entendi como tudo funcionava e percebi que adorava fazer parte da equipe da Art Life. Todos brincavam muito, e eu me divertia com as piadas. Uma sala grande servia de copa, onde esquentávamos a comida e nos sentávamos numa mesa coletiva para almoçar. Lá, eu nunca deixava de rir, pois alguém sempre tinha uma história engraçada para contar. Apesar da minha timidez, eu me dei bem com todo mundo. O trabalho, além de me dar estabilidade financeira, também me distraía. O único porém continuava sendo Eda.

Ela me tratava com educação, mas, a cada vez que eu a via, quando ia levar algum documento para Erdem ou quando ela ia à nossa sala, o nervosismo me invadia como uma praga. Depois que ela saía, eu continuava perturbado. Talvez aquilo se abrandasse com o tempo, talvez não. Por mais que eu evitasse, sentia uma atração forte demais, uma vontade imensa de saber mais sobre ela, de ter mais dela. Eu combatia isso, mas parecia ser sempre uma batalha perdida.

Naquela segunda quinta-feira desde que eu começara na agência, tudo estava agitado. O setor de criação fervia com novos trabalhos, e as reuniões eram intensas. Vi Eda mais do que o normal, tendo subido várias vezes para levar documentos nas salas. Ela estava com uma energia contagiante. Seus olhos brilhavam. Ela sorria, discutia ideias com o pessoal do setor de paisagem. Eu ouvia sua voz e percebia que ela sentia prazer com seu trabalho. Era como se vibrasse e suas ondas chegassem até mim. Mesmo perturbado por ela, eu gostava de observar quanto era intensa e se jogava no trabalho e como os funcionários a admiravam. Não precisava ser dura para ter a dedicação deles. Ela conquistava todo mundo. Se ela fosse antipática, arrogante, seria mais fácil superar minha fixação, mas, a cada vez que via seu sorriso e percebia como ela era sedutora e querida, eu me encantava mais. Pensava nela quase vinte e quatro horas por dia.

No fim do expediente, as coisas acalmaram um pouco. Um grande projeto tinha sido finalizado e seria apresentado a um cliente importante no dia seguinte. Firit, um rapaz moreno e alto, meu amigo que conheci na festa de Eda e que também é do setor de criação, disse, por trás do computador:

— Amanhã, a gente podia comemorar o novo contrato.

— Boa ideia — concordou Erdem. — Tirando que o contrato ainda não foi fechado.

— Tem dúvida de que vai ser? — Ele sorriu. — Já viu Eda perder uma? Só vamos antecipar a comemoração.

O cara riu, concordando.

— Para você, tudo é motivo para beber — brincou Melek "Melo" uma das amigas de Eda que também trabalhava conosco, bonita e sempre bem maquiada.

— E isso não é bom? — perguntou Firit.

— Bom demais! Tô dentro! — Melo riu.

— Gente, sou casado! — comentou Eigin, o mais velho do grupo e nosso amigo. — Piril já anda puta com esse lance de barzinho toda sexta.

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