Oscar Wilde citou:
O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.
PECADO
Substantivo masculino.
Originado do latim peccatum.i.
Fle...
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— Pare. — Sua voz veio baixa e dolorida.
O medo me engolfou. Tentei olhar para ela. Eu latejava por inteiro, em seus braços.
— Eda...
Ela ergueu a cabeça e a encostou no painel do carro. Seus olhos estavam nos meus, sua expressão era dura.
— É uma loucura sem volta — disse ela, com voz suave.
— Não me importo.
Fui beijá-la. Estava além de qualquer coerência, sendo intempestivo, irracional, mas ela não deixou. Agarrou novamente meu cabelo, mas decidida, e disse, com voz mais forte:
— Eu me importo, Serkan.
Arfei, sem acreditar, ainda mais quando saiu do meu colo e foi para seu banco me soltando. Seus olhos ardiam olhando meu peitoral nu, os mamilos ainda úmidos dos seus beijos.
— Porra. — Ela correu os dedos entre os cabelos e olhou para frente. — Ajeite a sua roupa — ordenou.
— Por quê? — Eu não entendia. Queimava de desejo, de desespero.
— Ajeite sua roupa, Serkan.
Trêmulo, fechei minha blusa. Afastei o cabelo do rosto e a olhei confuso, com vontade de chorar. Fiquei mudo, perdido, sem saber o que pensar ou o que falar. Somente então Eda me olhou, séria e mais contida. Mesmo assim, estava excitada. Dava para ver em cada parte dela.
— Você se arrependeria.
— Não — garanti.
Fiquei vermelho sob seu olhar penetrante. Não aguentei e, com os olhos cheios de lágrimas, confessei:
— Nunca me senti assim. Nunca fiz nada disso. Ficar sem boina, usar os cabelos mais bagunçados, beber, mas nada se compara ao que vivi agora com você. Prazer sempre foi errado e proibido para mim, mas agora não! Com você, não!
— É proibido. Você é casado. Eu conheço Selin. — Sua voz era dura, mas seu olhar, não. Tinha angústia em seus olhos. — Posso não crer em Deus nem em pecado, mas sempre fiz o que acho certo. E isso pode ser gostoso demais, Serkan. Pode ser muito difícil parar. Mas é certo parar.
