𝑽𝒐𝒄𝒆̂ 𝒆́ 𝒇𝒆𝒍𝒊𝒛?

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𝑶𝒍𝒂́ 𝒒𝒖𝒆𝒓𝒊𝒅𝒂𝒔 𝑷𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔. 𝑫𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒆 𝒄𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐, 𝒗𝒐𝒄𝒆̂𝒔 𝒊𝒓𝒂̃𝒐: 𝒔𝒖𝒓𝒕𝒂𝒓, 𝒎𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒕𝒖𝒓𝒃𝒂𝒓 𝒆 𝒂𝒈𝒓𝒂𝒅𝒆𝒄𝒆𝒓 𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒏𝒖𝒏𝒄𝒂 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒂𝒓𝒂𝒎 𝒂𝒈𝒓𝒂𝒅𝒆𝒄𝒆𝒓. 

𝑶𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒐𝒔 𝟒𝑲, 𝒒𝒖𝒂𝒔𝒆 𝟓𝑲. 𝑩𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂! ❤️🥳

Naquela terça-feira, trabalhei muito

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Naquela terça-feira, trabalhei muito. Saí para acompanhar à apresentação de um projeto com a equipe e não voltei para o escritório. Cheguei em casa tarde, e Seyfi já tinha ido embora, mas havia deixado comida e salada prontas.

Na manhã seguinte, após voltar da corrida matinal, tomei banho, vesti-me e sentei-me para tomar café. Olhei para Seyfi, que lavava a louça.

— Não vai me acompanhar?

— Já tomei café. Enquanto você se matava correndo, eu me fartei de comer.

— Ele piscou, provocando-me. Ele achava uma loucura as pessoas se exercitarem tanto. Já bastavam as calorias que ele gastava no trabalho.

Sorri, já atacando meu café. Era uma manhã bonita, e pensei no quanto tudo aquilo me dava paz: ter uma casa e um trabalho que eu amava, receber os cuidados de Seyfi, ter meus cachorros e minha gata, que naquele momento estavam aproveitando o sol no quintal. Muitas vezes, eu sentia que minha vida seguia, sem grandes surpresas, o curso que eu tinha escolhido para mim.

Pensei em Serkan, no modo como tinha me pegado desprevenida com sua sensualidade ingênua e me deixado desconfiada por lembrar dele ao falar com o Pecador. Ainda não sabia o que pensar sobre aquilo. Cheguei a me achar ridícula por associar os dois, e essa sensação me fez nem querer olhar mais para minha última conversa virtual com aquele homem.

Enquanto mordia uma fatia de pão, peguei meu celular. Não havia nenhuma mensagem do Pecador, e percebi que isso me deixara decepcionada. Respondi a outras mensagens. Então, vi uma conversa do grupo Amigas da Yildiz 🌟

Era uma mensagem de Selin informando que, por motivos pessoais, não participaria mais das nossas atividades. Era um discurso de despedida, em que ela dizia que tinham sido bons momentos. As meninas lamentaram, tentando ver se outro dia da semana seria melhor para ela. Selin respondeu, firme, que não participaria mais e que não tinha outro dia disponível e se despediu.

Fiquei surpresa e incomodada. Por um momento, cogitei a possibilidade de sua decisão ter alguma coisa a ver comigo, mas percebi que era uma ideia ridícula. Ainda assim, o assunto não saiu da minha cabeça.

Liguei para ela.

— Eda? — Ela parecia surpresa. — Tudo bem?

— Oi, filha. Tudo ótimo. Que história é essa de não participar da instituição com a gente?

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