Oscar Wilde citou:
O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor.
PECADO
Substantivo masculino.
Originado do latim peccatum.i.
Fle...
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— Conseguimos!
Ergui os olhos rapidamente para Eda, que entrava na nossa sala, e fiquei paralisado observando ela, que vinha seguida por Erdem.
— O contrato? — Kaan um dos caras que trabalhava conosco se animou.
— É nosso.
Seus olhos estavam radiantes. Era impressionante como podiam refletir a luz. As covinhas estavam evidentes devido ao riso fácil.
— Vim agradecer a vocês. Mais uma vez, nosso trabalho em equipe fez toda a diferença. — Seus olhos passaram por todos, e me forcei para permanecer calmo quando chegaram a mim.
Já era fim de tarde, e ela tinha acabado de sair da reunião com o novo cliente. Meus colegas comemoraram, e Eda explicou como seria o processo de trabalho a partir dali. Evitei olhar para ela. Estava feliz pela vitória, mas não dava para ficar à vontade.
— Vamos comemorar em um restaurante legal. Todos são convidados do escritório.
— Maravilha! — vibrou Melo, com um sorriso largo, piscando seus cílios longos para Eda.
— Oba! — Kaan também estava animado. — Esta sexta promete!
— Quando sairmos daqui, vamos direto para lá. — Eda se encaminhou para a porta. — Caprichem aí! É só mais um de vários clientes grandes que virão.
— Se Deus quiser! — emendou Erdem, saindo com ela.
— Vou beber todas! — Leyla vibrava.
Acalmei-me um pouco quando Eda saiu. Quando Eigin perguntou se eu iria, eu quis dizer que sim, mas não podia. Seria demais para mim.
— Não vai dar.
— Só hoje, Serkan! — insistiu ele.
— Vamos lá! — incentivou Melo. — É comemoração!
— Tenho um compromisso.
Eigin fez uma careta, e fiquei vermelho, sentindo-me um chato. Mas eu tinha meus motivos. Mesmo assim, imaginei o que pensariam ou falariam de mim. Para evitar novas tentações, saí logo que o expediente acabou, antes que Eda descesse da sala dela. Enquanto meus amigos se arrumavam para ficar apresentável, as meninas passavam batom, e eu ia para casa imaginando como seria a noite de comemoração.
Fiz tudo o que estava acostumado a fazer ao chegar em casa, até que Selin apareceu com uma expressão de desânimo. A primeira coisa que disse foi:
— Seu pai me ligou e me pediu para passar na casa dele antes de vir para cá.
Estávamos na cozinha, e eu acabara de comer. Eu a olhei, curioso.
