𝑬𝒔𝒕𝒂́ 𝒄𝒐𝒎 𝒄𝒊𝒖́𝒎𝒆?!

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𝑨𝒔𝒔𝒊𝒎 𝒏𝒆́; 𝒗𝒐𝒄𝒆̂𝒔 𝒎𝒆 𝒑𝒓𝒐𝒎𝒆𝒕𝒆𝒓𝒂𝒎 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒊𝒏𝒈𝒖𝒆́𝒎 𝒔𝒐𝒍𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒂 𝒎𝒂̃𝒐 𝒅𝒆 𝒏𝒊𝒏𝒈𝒖𝒆́𝒎!!

𝑬𝒔𝒑𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒆 𝒎𝒂𝒕𝒆𝒎, 𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒆𝒎 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒖𝒂𝒔 🌟 𝒆 💬. 𝑩𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!  





Não dava para acreditar que eu estava de mãos dadas com Eda, indo para a casa dela

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Não dava para acreditar que eu estava de mãos dadas com Eda, indo para a casa dela.

Enquanto andávamos em silêncio, lado a lado, como um casal de namorados, minha mente girava, meus sentidos se embebiam da realidade, tudo se agigantava dentro de mim. Era inesperado e surpreendente. Depois de tanta dor e tantas lágrimas, de semanas em que tive que me acostumar com a perda da minha família e do mundo que eu conhecia, Eda voltava como um furacão, sacudindo tudo, levando-me da aceitação a um patamar alto de sentimentos.

Eu tive medo de voltar a me encher de culpa. Mas como resistir diante da realização do meu maior desejo? Sabendo quanto estava louco por ela? No fundo, eu achava que não a merecia, que ainda deveria pagar pelas coisas que tinha feito. O problema era que ela despertava em mim algo muito maior.

Paramos em frente à casa dela, e ela abriu o portão sem soltar a minha mão. Tão sexy e linda, ocupando toda a minha visão e pensamentos.

— Eu tenho cachorros, mas não mordem. Fique tranquilo — explicou quando me levou para dentro.

A última coisa que eu estava era tranquilo, mas não pelos cachorros. Eram seus dedos entrelaçados nos meus, sua presença, a certeza do que faríamos. Quando fechou o portão às nossas costas, dois cachorros vieram correndo e latindo. Apertei sua mão, e ela murmurou:

— Calma.

Eles não sabiam se pulavam em Eda ou me cheiravam. Fizeram festa para nós dois. Relaxei e, quando um deles veio para receber carinho, acariciei sua cabeça. O outro o empurrou, buscando a minha mão. Eda me olhou, sorrindo.

— São como crianças.

— Como se chamam?

— Sírius e Adhara — disse ela, apontando para cada um.

— Não sabia que gostava de animais — comentei enquanto a seguia em direção à varanda.

Mais uma vez, encantei-me com o casarão, a estrutura.

— Eu gosto. E você?

— Também. Mas nunca tive. Meus pais não gostavam, e Selin reclamava que o apartamento era apertado — expliquei. — Mas aqui é ótimo para eles. Podem correr, ficar livres e soltos.

— É verdade.

Subimos os degraus da varanda. Era grande, cheia de estofados e plantas. Os cachorros voltaram correndo para o quintal, e Eda abriu a porta.

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