𝑨𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐!

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⚠️ 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒋𝒐𝒔𝒂𝒔 𝒆 𝒂𝒏𝒔𝒊𝒐𝒔𝒂𝒔, 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!! 𝑨𝒂𝒂𝒂, 𝒔𝒐́ 𝒏𝒂̃𝒐 𝒑𝒊𝒓𝒆𝒎 𝒆 𝒐𝒃𝒓𝒊𝒈𝒂𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝟏𝑲. ❤️

Para mim, o Bósforo era a parte mais linda de Istambul

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Para mim, o Bósforo era a parte mais linda de Istambul. Talvez tenha sido por isso que escolhi um lugar próximo dali para viver. Eu adorava sair de casa com meu cachorro de manhã e correr pelas ruas olhando para a vista perfeita do mar. Como havia feito naquela manhã.

Eu estava suada, meu top e shorts grudara no meu corpo e o fone de ouvido caía em volta do pescoço. Voltava para casa levando Sírius na coleira e apreciando a vista, não só da natureza, mas dos homens que passavam. Meu cachorro era um rottweiler, tão bem tratado que seus pelos brilhavam. Algumas amigas me perguntavam por que antes eu não havia escolhido cachorros de que estavam para a adoção e necessitavam de um lar, mas uma coisa que eu não fazia era seguir modas ou escolher qualquer coisa por status. Eu seguia meus sentimentos e quando conheci Sírius foi assim.

Sempre havia gostado de animais de estimação. No entanto, como trabalhava muito, achava que nunca teria um. Quando me mudei para uma casa de dois andares bem pertinho do mar, com um bom terreno atrás, no estilo casarão antigo, acabei me sentindo sozinha. Na mesma época, como se adivinhasse, foi onde conheci Sírius, ele apareceu no meu portão e se deitou por lá. De manhã, saí para correr e deparei-me com um animal muito ferido e esquelético me olhando com ar de tristeza e fome. Ele me ganhou ali. Eu o carreguei para dentro de casa e, como não tinha ração, dei a sobra do jantar. Ele devorou e bebeu toda a água. Eu tinha uma fraqueza por seres abandonados, talvez pelo fato de ter vivido em um colégio interno dos doze aos dezoito anos. Naquele mesmo dia, eu o levei ao veterinário. Ele recebeu um nome, um tratamento completo de vacinas e uma casa onde morar. Quem visse Sírius quando o peguei e agora, robusto e bonito, não diria que é o mesmo cachorro.

Adhara, apareceu na minha vida recentemente. Não era uma cadelinha de rua, mas uma filhote que pertenceu a um vizinho de certa idade. Quando o dono morreu, a cadelinha ficou sem ninguém, e eu a comprei do filho do vizinho. Acreditem ou não, ela também é uma Rottweiler, tão linda e pequena, por ser tão pequena ainda eu não saía com ela para fora da minha casa. Jurei para mim mesma que dois cachorros já estava bom. Eu tinha que colocar um limite, ou acabaria morando num canil.

Sírius latiu quando paramos em frente ao portão de casa. Havia uma enorme árvore ali, meio curvada, que dava sombra a toda a entrada, até a varanda.

— Seyfi já deve estar caprichando na sua ração — falei enquanto empurrava o portão e avançava pelo caminho de pedras cercadas de plantas.

Lá dentro, tirei a coleira de Sírius, Adhara veio correndo ao nosso encontro e os dois correram como loucos pela lateral da casa enquanto eu subia os três degraus até a varanda. Tudo ali era fresco e gostoso, a ampla varanda com colunas brancas e os sofás de madeira com estofado macio e almofadas coloridas. Sempre que entrava em casa, eu era envolvida por uma sensação de paz. Tinha sido assim desde que visitara aquela casa pela primeira vez. Na época, ela precisava de reformas, mas mesmo assim me apaixonei pela ideia de morar naquela rua próxima ao mar e arborizada. Comprei a casa, reformei-a para acrescentar garagem e piscina e transformei-a num lugar ideal para mim, principalmente investindo muito nas minhas ideias de jardim e paisagem. Entrei na ampla sala, que tinha piso de madeira corrida até a escada que levava ao andar superior. Segui em direção ao corredor que dava na cozinha, mas, antes que o alcançasse, Seyfi surgiu com um pequeno embrulho de pano na mão.

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