𝑰𝒎𝒑𝒍𝒊𝒄𝒂̂𝒏𝒄𝒊𝒂.

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⚠️ 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒋𝒐𝒔𝒂𝒔 𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂𝒔, 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!!

⚠️ 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒂𝒔 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂𝒔 𝒑𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒓𝒂𝒋𝒐𝒔𝒂𝒔 𝒆 𝒑𝒆𝒓𝒇𝒆𝒊𝒕𝒂𝒔, 𝒃𝒐𝒂 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂!!

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Naquela semana, encontrei uma forma de me acalmar e conviver com minhas dúvidas: fingir que nada acontecia. Pelo menos, acreditei que daria certo.

Toda vez que Selin falava de Eda, eu fugia, trocava de assunto, obrigava-me a pensar em outra coisa. Decidi nunca mais vê-la. Não tinha esquecido Eda Yildirim, mas lutava todo dia para conseguir esquecê-la. Ainda assim, a sensação de vergonha me acompanhava. Isso também me impediu de buscar depravações no celular.

Na quarta-feira, tudo parecia bem. Eu tinha ganhado um dinheiro em um dos meus bicos e usei um pouco do dinheiro para fazer compras no sacolão. Preparei uma salada para acompanhar o jantar, um suco de laranja e cortei frutas para a sobremesa. A casa estava do mesmo jeito que Selin deixou e silenciosa quando ela chegou. Eu, já tinha tomado banho, usava um moletom. Eu tinha colocado a mesa. Ela sorriu e veio me dar um beijo leve, elogiando:

— Está lindo! — Olhou em volta. — Hoje é dia de festa?

— Não. Apenas fiz salada, que você adora.

— Obrigada. Vou tomar um banho rápido e já volto.

E assim foi. Jantamos em um clima de paz, conversando sobre amigos da igreja e sobre um projeto do meu pai em um orfanato no interior do estado.
Foi quando terminamos de comer a salada de frutas e fomos para a sala, onde sentamos lado a lado no sofá, que as coisas começaram a desandar. Todo o meu esforço para ser melhor, honesto e justo se mostrara uma farsa.

Selin suspirou e me olhou.

— Falei com Eda por telefone — disse ela, meio incerta.

Não esbocei nenhuma reação. Ela continuou:

— Não liguei para cobrar nada, Serkan. Mas ela havia dito que abriria uma vaga no escritório e que a moça sairia nesta semana. E havia prometido a entrevista com você.

— Selin... — comecei.

— Achei estranho Eda não falar mais nada. Fiquei com a sensação de que ela vacilou na resposta. Parecia a ponto de dizer que não tinha mais vaga nenhuma.

— Talvez não tenha. Ou ela queira dar a vaga para algum conhecido.

Selin se virou um pouco mais para mim.

— Pode ser. Mas, no fim, ela pediu que você se apresente no RH amanhã para uma entrevista. — Sorriu.

Senti um desespero. Eu não poderia trabalhar para Eda Yildirim. Primeiro, pelos desejos que eu não conseguia controlar. Segundo, pela vergonha que senti com o modo como me tratou, dando a entender que me achava um homem sem moral. Engoli em seco, buscando um meio de escapar. O nervosismo vinha do meu âmago.

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