𝑫𝒆𝒎𝒊𝒕𝒊𝒅𝒐?!

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𝑶𝒊 𝒐𝒊 𝑷𝒆𝒄𝒂𝒅𝒐𝒓𝒂𝒔, 𝒕𝒖𝒅𝒐 𝒃𝒆𝒎?

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒆𝒎 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂𝒏𝒅𝒐 𝒔𝒖𝒂𝒔 🌟 𝒆 💬.

𝑮𝒐𝒔𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒆𝒓𝒆𝒄̧𝒐 𝒐 𝒄𝒂𝒏𝒄𝒆𝒍𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐, 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒍𝒆𝒊𝒂𝒎 𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒆𝒎!! ❤️


𝑮𝒐𝒔𝒕𝒂𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒆 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒒𝒖𝒆 𝒆𝒖 𝒏𝒂̃𝒐 𝒎𝒆𝒓𝒆𝒄̧𝒐 𝒐 𝒄𝒂𝒏𝒄𝒆𝒍𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐, 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒍𝒆𝒊𝒂𝒎 𝒆 𝒒𝒖𝒆 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒆𝒎!! ❤️

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Na segunda-feira, fui nervoso para o trabalho.

O domingo tinha sido difícil. Fomos para a igreja de manhã, e achei que Selin se queixaria de mim aos meus pais. Tinha me ignorado desde que acordara e falado apenas o primordial. Assistimos ao culto, e ela me informou que almoçaria com os pais. Não me convidou, o que até foi um alívio. Fui para casa sozinho e comi uma besteira por lá. Tirei o dia para ajudar nos trabalhos domésticos.

Quando voltou, ela parecia ainda mais fria. Não perguntei nada, nem puxei assunto. Dormimos lado a lado, tomando cuidado para não nos tocarmos. Durante todo o tempo, pensei em me separar. Preparei a mim mesmo para ter coragem e não recuar, pois sabia que a pressão viria de todos os lados. Os problemas também. Mas não via outra solução. Não amava Selin, nem sequer suportaria ter relações com ela. Nem todas as orações do mundo mudariam aquilo.

Na agência, eu estava ansioso, tanto por ver Eda pela primeira vez desde que havíamos nos beijado no banco do jardim como pela conversa que teria comigo. Estava com medo. Ela sabia que eu era o Pecador. Tudo entre nós se tornava mais intenso e perturbador, mas também mais óbvio. 

Imaginei se também sentia por mim aquela atração descomunal, aliada ao desejo de estar perto, de tocar, de conhecer, de querer mais, ou se seria somente uma atração por algo desconhecido e que passaria logo. Estava confuso. Só tinha certeza de que estava apaixonado por ela. Porque aqueles sentimentos incontroláveis que eu nunca tinha experimentado só podiam ser paixão. Eu sabia também que isso não desculpava tudo o que havia feito, como entrar em contato com ela fingindo ser um estranho ou cair em seus braços para só sentir culpa depois. Por isso, tentava me preparar para uma condenação vinda da parte dela. E para outra muito maior vinda de Deus, que via todos os meus atos e pensamentos.

O serviço foi tranquilo naquele dia, mas eu ficava mais nervoso conforme as horas passavam. Quando faltavam dez minutos para o expediente acabar, Erdem ligou para a minha mesa.

— Oi, Serkan. Eda pediu para você falar com ela antes de sair.

Meu coração disparou.

— Está bem, Erdem. Obrigado.

Desliguei e terminei meu trabalho, calado, com os dedos trêmulos digitando no teclado do computador. Todos começaram a se levantar para ir embora. Guardei minhas coisas, despedi-me e fui ao banheiro. No espelho, vi que estava pálido. Lavei o rosto e procurei me acalmar. Somente então peguei minha pasta e saí da sala. Todos tinham ido. Subi as escadas e me deparei com Erdem, já descendo. Ele sorriu.

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