Capítulo 71

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POV Izze

Minha respiração está desregulada ao acordar. Eu realmente não sei onde estou.

Me levanto de uma cama e olho ao redor tentando reconhecer o lugar, mas é inútil. Além, de que tudo ao meu redor se encontra em completa escuridão.

Algumas vozes ecoam, e chamam meu nome. Não reconheço nenhuma delas. Me sinto perdida e completamente sozinha, além de um vazio preencher a minha alma.

Logo, sinto vontade de chorar ao lembrar de tudo o que aconteceu. Eu realmente morri? Será que no final das contas eu realmente me sacrifiquei para matar Klaus?

Tantas perguntas sem resposta...

- Izze?

Ao ouvir esse som em especial, me viro bruscamente tentando encontrar o dono daquela voz.

- Izze? - Mais uma vez ele me chama.

Me levanto de onde estou e olho ao redor, mas não vejo nada. Eu o escuto cada vez mais perto, mas não vejo seu rosto.

- Damon! - O chamo, mas não obtenho resposta.

Onde ele está? Será que estou alucinando?

- Se acalma, Izze... - Digo a mim mesma.

De repente algo aparece na minha frente.

- Damon! - Grito e corro ao seu encontro.

Me aproximo. Me aproximo cada vez mais e lágrimas correm livremente em meu rosto.

Quando chego perto o suficiente, sou impedida por um tipo de barreira invisível.

- O que é isso? - Me questiono.

Bato contra a parede.

Damon está ali. Na minha frente.

Parece estar a centímetros de mim, mas ele não consegue me ouvir ou me ver.

Grito seu nome, mas é completamente em vão.

O que ele está fazendo?

Damon, está parado, olhando para o nada. Consigo perceber a tristeza em seus olhos. E finalmente, noto uma garrafa de Bourbon em suas mãos.

Ele a segura forte como se fosse a coisa mais preciosa que existe.

Estendo minha mão. Eu só queria tocar seu rosto. Eu só queria toca-lo uma última vez, mas aparentemente é impossível.

Ele está triste. E do nada, após alguns minutos encarando o nada, joga a garrafa contra a parede.

- Por que? - Ele se pergunta ao passar os dedos por seu cabelo - Por que você teve que morrer, Izze?

Meu coração se aperta.

É difícil vê-lo daquela maneira e não poder ajudar.

- Incrível, não?

Me assusto com uma voz repentina atrás de mim.

Damon Salvatore Onde histórias criam vida. Descubra agora