Capítulo 2

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Elize Bianco

Acordo atordoada, suando frio com o corpo todo trêmulo. Mas uma vez tive pesadelos, me levando a crer que hoje seria um dia daqueles. Levanto com o corpo trêmulo e suado e vou em direção ao banheiro fazer as minhas higienes e depois desço pra tomar meu desjejum.

Na mesa do café todos apresentavam felicidade, afinal, hoje era o dia do jantar de noivado. Olho ao redor procurando com os olhos por Naná, mas não a acho.

Vejo de relance Sônia, uma das empregadas daqui de casa e amiga de Naná. Se alguma coisa tivesse acontecido ela me falaria, afinal, ela sabia do carinho que eu tinha por Naná e como eu me preocupava com a mesma.

Logo me retirei para continuar com minhas tarefas.

Faltando 2 horas para a festa, Sônia me avisou que era para eu começar a me arrumar. Tomo meu banho e então começo a me arrumar.

No meu cabelo passo chapinha os deixando mais solto, e nos meus olhos uma maquiagem um pouco marcante.

Meu vestido era vermelho de carmesim com um decote não muito espalhafatoso, tinha uma abertura na perna que ia até o chão. Nos meus pés calçava um salto preto simples e em mãos tinha uma bolsinha preta de mão.

Desço as escadas e espero os demais na sala. Passaram 15 minutos e eles descem, todos elegantes com tudo que o dinheiro pode proporcionar.

Fomos nos retirando até os carros, mas antes disso uma mão segura meu pulso esquerdo forte me fazendo parar.

— Olha aqui sua inútil, se você não fizer como o planejado, sua queridinha Naná morre, entendeu? — falou meu pai apertando mais forte o meu pulso — Não acha esquisito sua queridinha ter sumido o dia todo, hum — diz dando um sorriso psicopata.

Então ela estava presa por minha culpa. Eu era o motivo de não haver o dia todo.

— S-Sim, eu entendi — digo em um sussurro muito baixo, mais audível.

— Não tente nenhuma gracinha. Você sabe quem sofrerá as consequências.

Se eu quisesse que ela ficasse bem, teria que ser como uma marionete em sua mão hoje a noite.






No jantar

Chegando no jantar, dava pra se notar que não seria nada simples. Eu segui meus pais até a família Bukovsky, eles estavam junto com mais três pessoas.

- Boa noite, a festa está divina - diz meu pai se aproximando deles.

- Boa noite, espero que estejam gostando! Deixe-me apresentar meus outros filhos - diz o Senhor Enzo - Esse é meu filho Matteo e minha filha Aurora - todos sabíamos quem eles eram pelos nomes.

- Muito prazer em conhecê-los - eu apenas assenti em forma de comprimento.

Logo após nos apresentamos todos se separaram, fui a procura de Katy. A encontrada afastada da festa com um copo de bebida em mãos.

- Oi Katy - falei tentando esconder minha tristeza.

Mas foi inútil, ela logo percebeu pelo meu tom que alguma coisa estava errada

- O que aconteceu Lize? - pergunta Katy preocupada.

Eu apenas abaixei a cabeça e deixei uma lágrima cair, mas logo a limpei, mas Katy notou.

- Katy ele levou ela, só pra eu concordar com toda essa farsa.

- Filho da puta. Amiga não fica assim, ela é forte, ela vai ficar bem - diz me dando um abraço rápido.

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora