Capítulo 30

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Desconhecido


Um mês depois...

Um mês pra Ivan investigar e ainda nada de respostas!

Não consegui dormi tendo sonhos com a dama de azul me pedindo ajuda.

Sinto que ela precisa de mim, mais como?

Estou esperando Ivan no meu escritório para ver as novidades que ele trás com ele.

Ouço baterem na porta e mando entrarem.

- Eu descobrir o que me mandou - diz trancando a porta e se sentando na minha frente - e você não vai gostar nada nada do que vai ouvir.

- Fala logo - digo rude e sem paciência.

- Não foi um acidente da sua família pais, alguém corto os freios do carro para que capotasse.

- Mais na perícia.. - digo mais sou interrompido.

- Alguém pago para que ninguém descobri-se sobre os freios - continua- eu pedi que fizessem exames de DNA nos corpos encontrados para ver se eram seus pais e a sua irmã.

- E deu positivo, os corpos que estavam dentro do carro eram da sua família.

Ouço tudo que ele diz em silêncio, mais o fato daquela mulher ser idêntica a Eliza, me faz duvidar!

- Quero que ache os culpados pelo atentado com a minha família - continuo - Ivan, quero que descubra o mais rápido possível quem era a dama de azul que estava acompanhada de Dominic Bukovsky.

- Senhor era a esposa dele.

- Humm... não ligo, quero que descubra tudo sobre ela e quero que faça um exame de DNA nela sem que ela saiba, principalmente Dominic, você irá comprovar o sangue dela com o meu.

Eu não sei o que deu em mim para querer fazer exame de DNA nela, mais sinto que preciso saber o porque dela ser idêntica com a Eliza. Mais sinto que não é só por isso...

- O senhor acha que ela... - interrompo

- Eu não sei - digo - Quero que tudo fiquei em sigilo, agora pode ir.

Digo e ele sai.

Saber que mandaram matar minha família depois de 3 anos depois da morte deles, não foi a melhor coisa.

Me deixou possesso.

Quem querer que seja, vai saber que com a minha família não se brinca.

O que ele fez com a minha família eu vou fazer com a dele, só que bem pior!

Ele vai sofrer a mesma dor que eu!







Elize Bukovsky


3 semanas depois do baile...

Os dias aqui não estão sendo fáceis, me lembro ainda como foi o dia que me trouxeram comida.

Esse dia eu nunca iria esquecer!

A dor que eu senti naquele dia não queria aquilo para ninguém.

Me lembrar daquele jeito...

Sinto uma lágrima solitária escorrer pelo meu rosto, aquele dia foi o primeiro dia de cada semana que passava.




Flash black on

Já não aguenta mais ficar acordada com a dor em meu corpo.

Já faz uma semana e dois dias que eu estou aqui pelas minha contas.

Ainda não me trouxeram comida, e estou perdendo a esperança se eles vão.

Passo a maior parte do tempo dormindo para que não sinta fome ou dor.

Estava dormindo quando sinto passarem a mão pelo o meu corpo e me balançarem.

Finjo que eu estou dormindo para que vão embora, só que não adianta e o homem continua a me chamar, ele que queria que eu acordasse, mais como me chame não estava adiantando ele me dá um soco na cara.

- Acorda vagabunda sua comida chego - diz o homem que acabo de me bater.

- N-não m-me m-machuca, por f-favor - digo em um sussurro.

Ele finge que não ouvi e continua a falar.

- Não gostei de como foi recepcionado - ri - agora você irá aprender que quando eu te chamo você me obedece - ele pega a marmita de comida que tinha trago e começa abrir.

- P-por f-favor - eu peço com a voz falha.

Mais ele finge que não me ouve e joga toda a comida que tinha na marmita no chão.

- Se você tá com fome você vai comer do chão - diz e sai.

Eu estava morrendo de fome e já me senti fraca por causa que não me alimentava e nem bebia algo.

Então eu comi!

Comi a comida que ele jogou no chão. A fome era tanta que eu nem me importava que a comida que eu tinha comido estava no chão sujo em contato com o esgoto, eu só comi!

Mais ela nem paro direito no meu estômago e vomitei tudo que tinha comido.

Vomitei, vomitei e vomitei...

A minha sorte era que ele tinha esquecido a garrafinha de água, então tomei.


Flash black off

Depois daquele dia, toda semana que vem trazerem comida pra mim jogam no chão pra mim comer.

As vezes eles me batem mais depois param.

Hematomas, roxos, verdes, dor e sangue...

Em mim virou parte do meu corpo.

Enquanto eles fazem o que querem comigo, eu faço de tudo para que não batam na minha barriga por conta do meu filho.

Nesses dias Dominic ainda não veio aqui, por isso que eles fazem o que bem entender de mim.

Só não chegaram a me estrupar, pois eles não podem ficar a mais de 5 minutos dentro do quartinho comigo.

A única coisa que quero é que isso acabe logo.












Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora