Capítulo 60

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Aurora Bukovsky

Amém!

Glória a Deus que ela resolveu fugir!

Eu pensei que teria que sequestra ela, o que seria um tanto difícil, mais não impossível, claro porque eu sou uma Bukovsky não querendo me gabar mais já me gabando.

Elize logo, logo estará longe das garras do Dominic, ela e Katy e essa tal de Emma...

Eu não confio nessa Emma, Elize fala que é ciúmes, mais eu instinto.

Quando você cresce duvidando da sua própria sobrando você se torna calculista.

Agora falta uma coisa pra dar andamento no plano.


Manhã seguinte...

Acordo com o sol na minha cara, ótimo jeito de começar o dia. Levanto na força do ódio e vou fazer minha higiene matinal.

Fico me olhando no espelho do banheiro me paquerando.

Cara, eu sou linda demais...

Paro de me paquerar no espelho e vou pro meu closet colocar uma roupa de sair.

Desço as escadas e vou em direção a sala de jantar onde ouço vozes vindo dela.

- Bom dia Mãe - digo andando até ela e dando um beijo na sua bochecha.

Me sento numa cadeira perto da minha mãe onde fico longe dele.

- Pai...

- Filha...

O magnífico Senhor Enzo estava sentado na ponta da mesa enquanto a minha mãe estava de pé se servindo.

Mais quem é o magnífico Senhor Enzo ?

O meu pai!

A merda do meu pai...

O bosta que levantava a mão pra esposa pra se sentir superior!

Não é atoa que Dominic seja igual a ele...

Eu não sei como a minha mãe perdoou ele depois de anos sendo espancada, sendo forçada a fazer coisas horríveis... mais mesmo assim, ela perdoou ele.

Mais eu no lugar dela...

Não!

Isso não aconteceria comigo, porque na hora que ele levantar a mão pra mim eu estaria apertando o gatilho.

A minha relação com o homem chamado Enzo, o meu pai, é de convivência.

Eu só o chamo de "pai" por pura pressão, porque se não fosse por isso eu o chamaria do que ele é de verdade.

Eu não suporto ficar muito tempo perto dele, eu tenho ataque de pânico se ficar, isso claro graças a ele.

Obrigado, você me fez ser uma pessoa destruída...

Eu nunca foi uma criança feliz, se é que eu era uma criança, porque tudo que uma criança queria, o que eu queria, ele tirava.

Emoções eram punições...

Mais eu não ligava para as minhas punições e sim dela, a minha mãe!

Eu toda vez que eu era punida eu saia pelo menos consciente, mais ela...

Imagina pra uma criança ver seu pai batendo na sua
mãe até ela fecha os olhos não suportando mais aquela dor. E aquela criança ajoelhada no canto da sala vendo tudo junto com seus irmãos e o seu único pensamento era que se ela nunca mais abriria os olhos.

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora