Capítulo 46

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Elize Bukovsky

Quando entramos, Dominic foi direto pro seu escritório e eu pro meu quarto.

Tomo um banho e coloco um pijama de moletom.

Olho o horário no criado-mudo e vejo que estou atrasada.

Quando estou descendo as escadas em direção a sala de jantar ouço minha barriga protestando.

Rio quando ouço um ronco do meu estômago.

- Tá com fome filho - pergunto acariciando a minha barriga já no pé da escada - ou será que é filha - falo- até lá posso continuar te chamando de pontinho - pergunto mesmo sabendo que ele ou ela não vai responder.

Mais quando eu acabo de falar sinto tipo de um chute a onde eu estava acariciando.

De primeiro momento penso que é minha barriga reclamando de fome, mais depois sinto outro e outro.

- pontinho - sussurro olhando pra minha barriga chorando.

É a primeira vez!

É como se estivesse me respondendo.

- Mexe pra mamãe, vai - peço com a voz embargada

Mexe e chuta.

- pontinho - sussurro - meu presentinho de Deus.

E ela estava eu! Curtindo o momento chorando horrores de alegria.

Estava chorando quando Dominic entra na sala, quando ele ve meu estado deixa de transmitir frieza no seu olhar e transmite preocupação e ao mesmo tempo frieza.

- O que aconteceu Elize - pergunta preocupado ficando de frente pra mim.

- Dominic, o-o bebê - falo com a voz embargada.

- O que tem ele? O bebê tá bem ? Você tá bem ? Tá sentindo alguma coisa - fala me enchendo de perguntas de uma vez só.

- Calma, respirar - rio pela sua preocupação - o bebê chuto Dominic, ele chuto - falo olhando pra ele dando um sorriso de orelha a orelha deixando lágrimas de alegria saírem.

- Chuto - pergunto.

Quando ele pergunta vejo por um segundo seus olhos brilharem.

- Sim... - falo emocionada.

Ele fica parado na minha frente inquieto.

- Eu posso sentir - pergunta - tudo bem se voc...

Interrompo ele de falar e pego sua mão colocando na minha barriga aonde o bebê estava chutando.

O calor da sua mão me deixa arrepiada e o bebê agitado.

- Ele gosta de você - falo olhando ele olhar minha barriga e acariciar.

Ele levanta seu olhar e olha pra mim.

- Como você sabe disso - pergunta.

- Porque ele não para de mexer sentindo a sua mão - rio - e também porque você é o pai dele.

Solto um gemido de dor quando o bebê chuta a minha costela.

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora