A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky's

Capítulo 64

Aurora Bukovsky

Agora eu sei o porque ele me sequestro.

- Eu vou te ajudar...

Primeiro ele não acredita no que eu falo, depois vê que o que eu falava era verdade ele me olha como se fosse uma doida, uma miragem, uma ilusão.

- Não - ri sem humor - você nunca trairia a sua máfia, a sua família - pausa - e principalmente Dominic - continua - Aurora você...

- Eu vou te ajuda, e nada que você fale vai mudar o que eu penso - falo determinada.

- Não, você não vai - abaixa e fica cara a cara comigo - Você não vai porque você os ama demais pra apunhala-lós pelas costas, você se arrependeria no primeiro instante, eai.. você perceberia que não tem mais volta.

- Eu me arrependeria se eu não ajudasse ela - eu falo olhando no fundo dos seus olhos - Então sim, eu vou te ajudar. Se você visse o que ela passa, o que ela luta tudo dia pra se manter viva, pra sobreviver - uma lágrima escorre pelos meus olhos - Você entenderia o porque eu estou fazendo isso, porque eu estou sacrificando tudo pra ela ser livre, pra ela ser feliz - dou um sorriso triste - Eu só não quero que tudo se repita - falo tendo flashbacks do dia que eu a achei jogada no chão - Eu só quero que ela não se quebre mais, que eles não a destrua mais...

Como fizeram comigo...

- Eu só quero o melhor pra ela, então eu vou te ajudar e pronto final.

- E você acha que com esse seu discurso eu vou te soltar, pedi desculpas e começa a confiar em você e virarmos melhores amigos - pergunta sarcástico.

- Não, claro que não - rio debochada - Eu também não confio em você, pra falar a verdade eu nem sei seu nome e tô te contando quase toda a minha vida - continuo - Qual é seu nome - pergunto - Você já sabe o meu.

- Isso não vem ao caso.

- Vem sim.

- Não, não vem.

- Vem...

Ele me lança um olhar mortal e escuto o cara da porta rir.

- Mais a questão é, você tá fazendo planos que não vai comprir, você sabe demais Aurora e isso é um problema. Você virou um peixinho e como você sabe peixinhos morre pela boca.

- Olha meu celular - falo depois de um tempo - Olha meu celular, vai tá provando que tudo o que eu falo é verdade, por favor...

Ele vai até o homem da porta e pede pra buscar o meu celular.

- Você não pode me matar - falo quebrando o silêncio.

- Claro que eu posso, nada me impede de te matar, e então te jogar pros cachorros - dá uma sorriso de lado.

- Não, você não pode porque se você me mata a Elize nunca te perdoaria - digo com um sorriso convencido - E isso não é uma chantagem, só estou relatando os fatos - dou uma piscadinha pra ele.

Ele solta um grunhido irritado.

- Você é de longe a pessoa mais chata que eu já conheci - resmunga.

Rio.

- O sentimento é recíproco..

Minutos depois a porta é aberta e por ela passa o cara da porta segurando o meu celular.

- Cuidado, ele é meu bebezinho - falo referindo ao meu celular.

O babaca, irmão da Bolinha se abaixa e mira o meu celular no meu rosto fazendo ele desbloquear por causa do reconhecimento facial.

Eles olha o meu celulares por vários minutos até se der por satisfeito.

- Confia em mim agora - pergunto.

- Não, mais preciso se eu quiser ver minha irmã longe daquele lugar - ele solta um grunhido irritado - porra...

Ele se afasta e pede pro cara da porta seguir ele me deixando sozinha, provavelmente foram conversar lá fora sobre mim.

Meia hora depois...

Não sei quantos minutos passaram que eu estou aqui. Desde que aquele babaca saiu ele não voltou mais me deixam preocupada sobre o que ele faria comigo.

Fico pensando se sentiram minha falta, se notaram que eu sumi, mais esses pensamentos torno de afastá-los. Eles nunca se preocuparam comigo não é agora que eles vão.

Eles só se preocupavam comigo quando eu fazia algo que manjasse o nome da família Bukovsky's, com exceção da minha mãe, Eleonor.

Escuto a porta ser destranca e o irmão da Elize entrar.

- Eu aceito a sua ajuda, mais qualquer coisa eu te mato num piscar de olhos - diz me lançando um olhar sombrio.

- Qual é o plano - pergunta depois de um tempo.

Espero que tenham gostado!
Bjs..