A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky's

Capítulo 69

Elize Bukovsky

- Olá, Morgan certo - pergunta e eu assinto - Seja bem-vinda, eu sou a Doutora Ava Cooper, vou ser um responsável médica pela sua gestação a partir de agora - diz me oferecer a sua mão, e eu aceito de bom grado - Mais pode só me chamar de Ava, não sou apta a formalidades e não sou tão velha assim - diz rindo - entrar - pergunta me dando passagem pra passar pela porta.

Balanço a cabeça assentindo e passo pela porta, e ela passa logo em seguida fechando a porta.

Alexandro ficará lá fora, eu preferia assim. Eu não ficaria muito confortável com ele aqui, mesmo pela minha segurança, aquilo seria fora dos limites.

- Fique à vontade, pode se sentar se quiser - acomodei-me na cadeira e ela fez o mesmo na dela.

Ela perguntou o que eu estava sentindo, se eu estava tendo enjoos fortes, torturas ou algo fora do normal, disse que eu poderia perguntar o que eu quisesse, e sem eu perguntasse me falou que eu não poderia dar meu buraco de trás por conta da pressão que fazia, claro que na hora eu virei um pimentão, bem dos vermelhos...

Era meu buraco intocável....

Era meu buraco puro...

Eu sei que ela era uma médica, mais falar dos meus buracos era desconfortável. Quase falei que ele era intocável, mais pensei melhor e vi que se eu falasse ela iria começar uma aula de sexologia e eu não tava afim.

Deixo bem esclarecido pra mim que eu por mais que eu parecia saudável, a gravidez era de risco e a pré-eclâmpsia poderia desenvolver.

Depois que conversamos, ela pediu pra mim ir no banheiro colocar a camisola.

- Fica nessa direção - fala o banheiro e me dando a camisola pra mim trocar.

Eu entre e fui logo me despindo, coloquei minhas roupas no suporte e arrumei a camisola em meu corpo.

Olhei meu reflexo no espelho a minha frente.

Nele eu via uma Elize diferente, eu não conhecia ela! Ela refletia a imagem de uma pessoa feliz, alegre, magnífica! mais dentro dela só existia o sentimento de ser mãe e o vazio, os filhos dela impediam que ela se quebrasse, não, que ela se partisse, eram aquelas duas criaturinhas que ela amava sem nem ter visto seus rostos. Era um sentimento forte aquele, porque era aquele sentimento que ela tinha esperança em viver.

Sou tirada dos meus pensamentos com uma batida na porta.

- Tá tudo bem aí Morgan - pergunta a Doutora Ava.

- Sim, só mais um minuto.

Passei pela porta com a garganta seca e as mãos trêmulas, daqui alguns segundo eu saberia o sexo dos meus bebês, os meus pontinhos.

Doutora Ava me fornecer a me acomodar na maca e foi preparar o aparelho de ultrassom.

- Ansiosa - pergunta acabando de arrumar as coisas.

Apenas assinto.

Eu não conseguia falar, esta deitada naquela maca fazia meu coração bater freneticamente e a minha habilidade de fala ser esquecida.

- Agora você vai sentir um calafrio pelo gel - diz e começa a passar em mim - Tem preferência - pergunta e eu balanço a cabeça em negação.

Então ela liga o aparelho e começa a passar em mim.

Ela olhava pra algo na tela, era os meus bebes.

- Os seus bebês estão saudaveis mamãe, só o peso não está como deveria - fala enquanto fazia o ultrassom em mim - Mais nada do que podemos resolver com vitaminas - diz dando um sorriso confortador, já que notou que eu tinha ficado tensa - Quer ouvir os coraçõezinhos - pergunta e eu assinto.