A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky's

Capítulo 39

Dominic Bukovsky

Estava conversando com Matteo e Giuseppe sobre a famiglia. Quando vejo Elize falar alguma coisa pra noiva do Hugo e se afastar indo conversar com uma empregada.

Noto que eu tô observando ela demais quando Matteo me chama.

- Está apaixonado Dominic - me pergunta - você não para de olhar a menina. - diz se referindo a Elize.

- Não Matteo, só estou vendo se ela não faz alguma gracinha - digo parando de olhá-la e encarando ele - Ela está esses dias meio estranha.

- Talvez porque ela ficou um mês trancada naquele muquifo depois da surra que ela levou de você - diz Giuseppe com tom zombeteiro.

- É, pode ser, mais vamos tratar de outros assuntos mais importantes - diz meu irmão.

Voltamos a conversar, mais eu me dividia entre dar atenção a conversar e vigiar Elize.

Estava conversando quando noto a empregada que conversara com Elize ficar inquieta e preocupada olhando alguma coisa atrás de Elize.

Viro meu olhos pra ver o que tanto ela olha e vejo um homem com a mão dentro do seu paletó puxar uma arma e mirar na Elize e atirar.

Noto que a empregada viu que ele iria atirar e troca de lugar com Elize levando o tiro no lugar dela.

Na mesma hora todos começa a correr e juntos deles o atirador, mais eu sou mais rápido e mando meus homens capturarem ele e levaram pra sala de tortura.

Vejo que Elize está com a cabeça da empregada sem vida em seu colo chorando pedindo que ela acordasse.

Me aproximo e coloco minha mão no ombro dela chamando sua atenção pra mim.

- Elize, ela se foi - digo olhando nos seus olhos vermelhos pelas lágrimas que não param de cair.

- Não Dominic, ela só está dormindo - volta a olhar a pra empregada - Veja... acorda Naná.. você precisa acordar - diz quase em um sussurro - você prometeu nunca me deixar.

Chora, chora e chora...

- Por favor... - súplica.

- Elize - digo e pego ela mantendo de pé - olha pra mim, você precisa ser forte, ela se foi - continuo - eu sinto muito.

Ela olha pra mim e vejo que só dor e tristeza em seus olhos.

- Não...

Então eu a puxo pra os meu braços.

De primeiro momento não retribuir mais depois fui cedendo.

- Me ajuda - é a última coisa que diz e depois desmaia em meus braços.

- Droga - murmuro pegando ela nos meus braços no estilo noiva e indo rumo a saída.

- O que aconteceu com ela - pergunta Giuseppe vindo ao meu encontro correndo.

- Ela desmaiou, mais vai ficar bem.

- A mansão foi comprometida - diz Matteo surgindo no nosso campo de visão.

- CAZZO - esbravejo.

Essa noite vai ser longa.

Agora com a mansão comprometida tenho que achar outro lugar seguro. Fico pensando em um lugar e penso na casa dos meus pais.

Mando Matteo e Giuseppe cuidar do saco de merda na sala de tortura e vou até o carro carregando a Elize.

Entro no banco de trás do carro com Elize em meus braços. Mando o motorista dirigir até a casa dos meus pais.

Passo pela porta da frente com Elize ainda desacordada em meus braços.

- MÃE, PAI, - grito e minutos depois os dois descem as escadas correndo.

- O que aconteceu filho - pergunta minha mãe vendo Elize desacordada.

Explico o que aconteceu e ela manda eu colocar ela deitada no meu quarto.

Primeiro momento eu nego, mais depois eu concordo.

Coloco ela deitada na minha cama e me sento numa poltrona ao lado da cama.

Fico admirando seu rosto e reparo que algumas mexas do seu cabelo caíram no seu rosto.

- Eu vou te ajudar, eu vou te proteger - tiro as mesas do seu rosto - até mesmo de mim, pequena - sussurro as últimas partes e me afasto dela quando minha mãe entra pela porta trazendo algo na sua mão.

- O que é isso - me refiro o que tem na sua mão.

- É álcool e algodão pra ela recobrar a consciência filho - diz e abre o vidro de álcool e derrama um pouco no algodão e passa no nariz de Elize.

Ela fica passamos até sentir Elize recobrar seus sentidos.

- Eu vou deixar você sozinhos - diz minha mãe se retirando do quarto e fechando a porta atrás de si.

- Dominic - diz meu nome me olhando supresa - o que tá fazendo aqui - diz se sentando na cama o mais longe possível de mim - E-eu tive um pesadelo muito esquisito que a Naná... - interrompo-a.

- Eu sinto muito.

- Não Dominic foi só um pesadelo, ela não..

- Elize não foi um pesadelo, eu sinto muito ela se foi.

- Não.. não.. não.. - diz com a voz embargada - ela disse que nunca ia me deixar - fala chorando.

- Shiu.. vai ficar tudo bem.. eu vou te ajudar.. eu vou cuidar de você.. te proteger, pequena.. - falo abraçando ela.

Agora eu sei o quanto foi um monstro com ela. Enquanto ela era um anjo frágil, indefeso.. que não fazia nada pra ninguém, principalmente pra mim.

Eu percebi que foi um monstro e que eu tava me tornado quem eu mais julgava, mais eu percebi antes que fosse tarde demais.

Minha pequena...
Eu vou cuidar de você...
E mudar por você...

Espero que tenham gostado!
Bjs..