Capítulo 80

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Elize Bukovsky



Sinto meu corpo inteiro doer, parece que um caminhão tinha passado por cima de mim. Ele estava cansado, não seguia meus comandos, eu estava dessiorioentada demais pra tal coisa.

Tento abrir meus olhos, mais era em vão.

O que aconteceu comigo?

Reunião...

Armadilha...

Tiros...

Sangue...

Nikolai...

Anton...

Me levanto sobressaltada fazendo a minha cabeça pesar e minhas vistas nublarem tepidamente pelo movimento abrupto, me faz do ter uma leve tontura.

Fico parada e olhos pros lados tentando descobrir aonde eu estou, enquanto eu olhava ao redor, inspirava e respirava tentando fazer aquela sensação passar.

- Eu preciso sair daqui... - eu murmurei enquanto vagava meus olhos pelo cômodo tentando achar uma saída.

Eu estava em um quarto rústico, as mobílias eram antigas, mais luxuosas, tudo combinava com os móveis.

Ando até uma porta, coloco a mão na fechadura e a puxo pra baixo torcendo que estivesse aberta. A porta range, era a aberta! Empurro-a devagar invitando o máximo de barulho possível.

Eu estava vestindo a mesma roupa desde tudo aconteceu, um pijama...

Ando devagar estudando o local, escuto passos se aproximando de onde eu estou. Olho por todo corredor tentando achar um lugar pra mim se esconder.

Olho por todo corredor e acho um lugar pra mim se esconder.

Os passos ficam cada vez mais próximos e eu me encolho cada vez mais meu corpo contra mim o meu refúgio.

Olho pela fresta o homem parar, ele estava a dois passos de distância de mim, eu sentia o pânico crescer dentro de mim, era o medo de ser descoberta.

Fecho meus olhos tentando controlar a minha respiração, eu estava nervosa demais. Mais aí eu sinto, um toque! Um toque em meu ombro, ele me acho!

Me debato tentando sair daquele toque, mais era em vão. Ele conseguiu me tirar do meu esconderijo e me colocar de frente pra ele, eu não conseguia ver seu rosto, ele estava nublado pra mim.

Eu estava em pânico...

Continuo lutando pra ser liberta, ele vai me fazer mal - pensa em meu consciente - Coloco todos as minhas forças pra fazer o golpe que Nikolai me ensinou pra me liberar daquele homem.

Então eu faço, jogo aninha cabeça com tudo pra trás dando uma cabeçada no homem.

- Porra - grunhe - Você aprendeu muito bem

O homem se afastou, a voz era familiar, mas não conseguia identificá-la em meu pânico.

Sinto tocarem ambos os lados do meu rosto.

- Abra os olhos Elize. Olhe pra mim, agora você está segura.

- Nikolai... - eu sussurro.

- Shh... tá tudo bem, já passo.

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora