Capítulo 68

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ATENÇÃO SE VOCÊ NÃO RIR NESSE CAPÍTULO, VOCÊ É NÃO NORMAL, E SIM UM SER ESTRANHO!


Elize Bukovsky

Uma semana depois...


As coisas estavam tensas por aqui.

A casa tinha soldados por toda parte armados até os dentes, me faziam ter a sensação que seríamos atacados a qualquer momento, que por mais que eles estivessem ali algo aconteceria, o perigo era evidente.

Meus passos eram restringidos, nada de passeios ao ar livre e nada de passeios noturnos, era as 21hrs está trancada no meu quarto.

O atentado que Dominic sofreu foi um aviso, estávamos em guerra!

Nem parecia que Dominic estava entre a vida e a morte a uma semana atrás. Nem 2 costelas quebradas e um tiro no meio do peito fizeram ele parar, só agir.

Me preocupava com o esforço que ele estava fazendo, ele poderia contrair uma infecção ou pior, mais a famiglia era mais importante, era sempre em primeiro lugar.

O lado bom era que Simone não estava por perto, o que eu achava esquisito, porque o amorzinho dela estava entre a vida e a morte e ela estava milhares de quilômetros longe. Do jeito que ela diz amar ele e gruda nele como uma perereca, era pra ele ter se teletransportado no mesmo estante que ela soube.

Mais uma semana... longe dele, era muito esquisito, até pra ela, a Sisi demoníaca.

Ela deve tá aterrorizando alguém...

- Elize... - saio dos meus pensamentos ao ouvir dona Dora me chamando - Está ansiosa pra hoje - pergunta.

- Sim.. - falo empolgada - Eu não para de pensar nisso, se vai ser dois meninos, ou duas meninas, ou um casal.

- Já pensou em nomes - pergunta dona Dora comendo seu bolinho - Quer uma sugestão - pergunta e eu assinto - Dory ou Doru - fala eu e dona Esperança cairmos em gargalhadas - O que?! Vocês são cafonas, não sabem o que é nome chique.

- Não, a contrário - diz dona Esperança segurando o riso - Você que não sabe o que é nome chique - continua - Dory até vai, mais Doru - volta a rir de novo - Isso é lá nome de gente?! Só sei uma coisa, os pais que colocaram esse nome na criança não amavam ela, odiavam - fala e nós com concordamos - Mais voltando ao assunto, você já tem ideais - pergunta - E pensa no futuro da criança - conclui.

- Eu ainda não tive ideias, mais eu quero nomes que combinem sabem? E fortes! - falo fazendo elas rirem e concordarem.

- Seja lá o nome que você escolher, pense nas crianças! Lembre-se: o futuro dela está em suas mãos, você que vai decidir se ela vai ser zoada a vida inteira ou não - fala dona Dora.

- Para Dora - diz dona Esperança dando um tapa fraco no braço dela - Assim você vai assustar ela - fala olhando pra ela, mais depois me encara - Mais é sério, vai depender de você - diz fazendo todas nós rirmos.



Minutos depois...

Já tínhamos acabado nosso café da manhã, mais continuávamos a conversar. Dona Dora contava um de suas inúmeras aventuras quando foi interrompida pela entrada de um soldado.

- Desculpa interromper senhoras - diz o homem e depois me encara - Senhora se não sairmos agora, nós atrasaremos - fala e logo após se retira.

- Anda, anda, anda, se não você vai perder a consulta.

- Mais...

- Mais nada, vai logo menina.

Ando em direção a escada e escuto bem longe dona Esperança gritando "se você for colocar Doru, coloca logo Doritos pra criança ser amada por todos" e escuto também dona Dora falando pra colocar a outra criança de Cheetos, segundo ela as crianças fariam parzinhos.

Subo a escada e vou pro meu quarto rindo.

Antes Dory e Doru, agora Doritos e Cheetos...

Troco de roupa, coloco uma roupa confortável que não aparenta minha barriga, mais elegante. Arrumo minhas coisas pra consulta.

Depois de tudo pronto eu desço pra irmos, me despeço de dona Dora e Esperança,elas me desejam sorte e eu agradeço me retirando em direção ao soldado que me esperava junto ao carro com a minha escolta logo atrás.

No trajeto até o consultório, a ansiedade para saber o sexo dos bebês me dominava.

A minha mente estava a milhão, pensando em tudo, mais aquele pressentimento ruim me dominava cada vez que o carro chegava perto do consultório.

Esse pressentimento me fazia sentir uma sensação esquisita no meu peito, mais não era só ansiedade, era outra coisa... mais o que?!

Me perco entre as paisagens que nem noto quando chegamos.

- Senhora - escuto o soldado do lado do motorista chamar minha atenção, com certeza era o chefe responsável pela minha segurança - O don ordenou que usasse isso aqui - diz mostrando uma peruca loira e um boné preto - Pra sua segurança - pego as coisas da mão dele e começo a colocar o meu "disfarce" - Ele também tomou providências para que ninguém descobrisse sua identidade, quando passarmos pela porta seu nome será Morgan Davies, uma mulher casada com um homem importante muito ocupado que não teve como vir, mais é muito preocupado e fez você vir com um guarda costa, que no caso sou eu - escuto tudo atentamente - O restante dos homens ficaram de longe fazendo a segurança, algum movimento estranho eles tem ordens para agir, entendeu o plano - pergunta e eu assinto.

Ele pergunta pelo ponto se o perímetro estava seguro, alguns segundos depois ele recebe a resposta.

Ele sai do carro, dá a volta nele e abre a porta pra mim.

- Como é seu nome - pergunto aceitando sua ajuda pra sair do carro.

- Senhora...

- Eu só quero saber o seu nome - rio sem humor - E é injusto você saber meu nome e eu não saber o seu - falo fazendo bico e entrando junto com ele no prédio - Qual é, me fala, você sabe na onde eu nasci, cresci, até quando eu perdi a minha virg...

- É Alexandro, Alexandro Rogoh - Responde depois que ver que eu não iria parar de falar até ele me responder.

- Humm... Alexandro Rogoh - repito - Pensei que seu nome seria tipo Evaristo Talarico, Jacinto Della Puta já que o senhor já tá entrando pra primeira idade - falo sem pensar - Sem querer ofender - ele me lança um olhar incrédulo por um momento, mais depois volta a colocar sua marcará de frieza de novo.

Rio internamente.

Dessa vez eu não era invisível pra atendente, acho
pelo simples fato dela ter o triplo da minha idade.

O armário, vulgo: Alexandro, me escolta até um elevador, clica em um botão e a caixa de metal começa a subir.

- Siga o plano, entendeu - pergunta e eu assinto - Ótimo - na mesma hora as postas se abrem - Vamos.

Me sento e espero a médica me chamar. O armário estava numa distância considerada de mim, o que causou um certo alvoroço nas gestantes perto de mim, mais quem não ficaria? O cara aparece que come e não chupa limão assedo.

- Morgan Davies... - escuto uma médica falar, mais ignoro.

Alexandre faz um sinal pra mim, era eu que a médica chamada, quer dizer Morgan/Elize confuso, eu sei! Acho que por isso eu estava perdida em meus pensamentos.

Sigo até onde ela tá.

Hoje eu descobri o sexo dos meus bebês!






Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora