A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky's

Capítulo 26

Dominic Bukovsky

Eu estava conversando com alguns capôs do meu território junto com Matteo e Giuseppe.

- O cartel mexicano estão meio inquieto - diz uns dos capôs.

- Acho que tem dedo deles com os ataques que estão acontecendo - diz outro capô

- Mais porque eles fariam isso - pergunta outro capô.

- Vingança... - murmuro.

O cartel mexicano tem uma séria rincha com os Bukovskys, antes melhores amigos, agora inimigos mortais.

Meu pai, o senhor Enzo Bukovsky e o antigo jefe do cartel mexicano, o Dário Hernández, eram considerados melhores amigos, até os dois se apaixonarem pela mesma mulher, minha mãe, Eleonor.

Meu pai apaixonou-se a primeira vista pela minha mãe, não mediu esforços pra tela como sua, até mesmo causar uma guerra entre máfias.

Os melhores amigos queriam casar com ela pra se tornar sua mulher, mais ela queria sua liberdade, então falou não aos dois despertando seus ódios.

Obcecados por ela, Eleanor não viu outra outra alternativa a não ser fugir e ter sua tão sonhada liberdade longe deles.

O plano de fuga está indo como planejado, só que ela não esperava que sua ex-melhor amiga lê entregaria pra meu pai por ser apaixonada por Dário Hernández.

Meu pai obrigou ela se casar e tomo-a a força, Dário não sabia que meu pai tinha obrigado minha mãe a se casar, e como um bom e velho obcecado e possessivo usou palavras como:

"Se ela não for minha, não vai ser de ninguém"

E nisso começou a guerra entre máfias.

Dário pressionado pra pelo concelho pra se casar, casou com Stela, a ex-melhor amiga da minha mãe e junto tiveram filhos. Enquanto meu pai abusava da minha mãe e engravidava ela de mim e de meu irmãos.

Passaram se 18 anos, e Dário ainda continua com a guerra, os ataques...

Em uns dos seus ataques, ele feriu gravemente minha mãe e sequestrou minha irmã, que na época tinha 9 anos.

Em retaliação meu pai sequestrou um dos seus filhos, sua filha Esther. Como nós tínhamos algo que eles queria e eles também, marcamos pra fazer uma troca, mais tudo deu errado, mais pelo menos minha família estava a salva, me lembro até hoje como tudo aconteceu...

Flash black on

Todos estavam com os nervos a flor da pele, meu pai estava nervoso e muito preocupado.

Nervoso e preocupado por conta do sequestro da Aurora e por conta da sua esposa, a minha mãe está no hospital em estado grave.

- Preciso que essa troca sai tudo prefeito - diz meu pai falando pros soldados e pra mim - nossa principal preocupação é segurança da Aurora, entendidos - ele diz e assentimos.

Todos estavam se preparando pra irmos ao resgate da minha irmã. Estava arrumando verificando minhas armas quando meu pai faz um sinal com o dedo pra mim acompanhar ele até seu escritório.

- Dominic presta bem atenção no que eu vou te fala - diz fechando a porta atrás de mim - Além de resgatarmos sua irmã iremos executar o Dário, ele está louco, precisamos dar um fim nele, se não ele vai nos causar mais problemas - diz assumindo sua face de Don.

- Mais... - tentei argumentar, mais ele me cortou.

- Sem mais, ele quer todos os Bukovskys mortos por causa da sua obsessão pela sua mãe - diz frio - Ele não matou sua irmã porque estamos com sua filha, porque se não fosse isso ela estaria morta, pelo bem da nossa família, ele tem que morrer! Vamos - ele não espera eu falar nada e sai rumo aos carros que nos esperavam para nós levaram até o encontro.

Estamos eu e meu pai de frente pra Dário e seu filho Javier cercados por soldados mexicanos e italianos.

- Como tem estado meu grande amigo - pergunta cinicamente Dário pro meu pai.

- Já estive em circunstâncias melhores - diz pra encerar o assunto - Chega de enrolar, cadê a minha filha - pergunta meu pai.

- E cadê a minha - Dário devolve a pergunta.

- Diga pra trazer a minha filha e eu mando trazer a sua - diz meu pai.

Então soldados mexicanos trazem minha irmã e soldados italianos trazem Esther Hernández, sua filha.

- Ao mesmo tendo trocamos - diz meu pai

- Devagar, se fizer alguma gracinha sua cabeça explode - diz meu pai sussurrando no ouvido de Esther. Ela apenas assenti.

Os mesmo tempo que meu pai sussurrava algo a filha do inimigo, o inimigo fazia o mesmo com a minha irmã.

- 1, 2, 3, já.o

Meu pai e Dário libertam elas. Aurora e Esther andam devagarinho em direção ao seus pais.

No metade do caminho, meu pai movimenta a boca pra Aurora dizendo"corre", então assim ela faz.

- Sabe Dário, você tocou no que não devia, e ainda por cima na minha mulher - diz meu pai - Agora ela está entre a vida e a morte, e você é o culpado disso, e você vai sofrer caso ela morra, mais não como você vai sofrer por ter machucado ela - diz e atira na cabeça da Esther - esse é o seu preço a ser pago.

Então começa um tiroteio.

- Eu vou te mata - diz Dário ao meu pai.

- Agora Dominic - diz meu pai mandando eu executar Dário.

Bumm...

No meio da testa eu mirei e atirei, Dário morreu na hora.

- Eu vou voltar, vou vingar a morte do meu pai e da minha irmã, massacrando todos os Bukovskys - diz Javier gritando - começando por você Dominic, eu vou matar quem você mais ama e depois vou me deitar no seu sofrimento e depois massacrar todos vocês - diz com a voz mais fria possível e some das nossas vistas.

Flash black off

Está conversando com Medeiros quando Simone me chama.

- Dominic

- Fala Simone - digo já com pouca paciência

- Eu vi a Elize se engraçando com um homem - diz rápido - eu tentei fazer que ela parasse, porque iria deixar você bravo, só que ela me bateu - diz com a voz embargada e com o rosto vermelho.

Não falo nada e vou procurar Elize.

Vejo um homem segurando ela pelo o antebraço e vou em direção deles.

Elize Bukovsky

-O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI - pergunta Dominic chegando e me separando do homem que me segurava.

- Só está me desculpa por ter trombado na moça- diz o homem me olhando de um jeito inexplicável - Me desculpa mais uma vez, com licença - diz e sai.

Dominic me olha com raiva

- O que ele falo é verdade Elize - pergunta segurando no meu pulso com força.

- Sim.. - digo em uma sussurro

- Eu não ouvi Elize - diz e aperta mais forte o meu pulso.

A dor que eu estava sentindo era tanta que eu estava querendo chorar.

- Sim - digo um pouco mais firme e com a voz embargada.

- Se eu descobrir que está mentindo pra mim - sussurra e me dá um olhar duro.

- Vamos embora, pra mim esse baile acaba aqui - diz e me arrasta pra fora do baile, mais antes eu vejo o sorriso de vitória da Simone.

Mais a noite ainda não acabou...

Os mexicanos...humm... russos...

Eliza...humm... esse nome é muito familiar pra mim!

Espero que tenham gostado!
Bjs..