Capítulo 28

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Elize Bukovsky


Acorda no outro dia não foi fácil, a dor me perseguia a cada momento.

Meu corpo doía, mais o que me confortava era o pensamento que meu bebê estava bem.

Sei que foi espanca e meu corpo ainda doía muito, mais ver nenhum resquício de sangue perto da minha intimida me conforta e não sentir nenhuma pontada na barriga era minha esperança que o meu bebê estava bem.

Me torturo por pensar que ele não poderia ter feito isso se não fosse as mentiras de Simone, mais ela só adiou o inevitável, ela criou mentiras, ele caiu, e fez o que fez.

Mais se não existes essas mentiras ele criaria suas próprias e me puniria de qualquer forma.

As pessoas acreditam no que querem, e ele acredito no que queria!

Pensar, pensar e pensar, e termino me perguntando...

- Por que?

Por que tenho que passar por tantas coisas, por que devo suportar viver desse jeito? Por que eu só assim, cheias de defeitos? Por que? Por que nem os meus pais me amam? Por que eu tenho que ser obrigada a fazer de tudo pra alguém que me humilhe e me machuca, por que? Por que me vejo como um ser a ser descartável? Como um objeto?

Por quês e mais por quês.

Mais são mais perguntas e mais perguntas sem respostas.

Sei que eles vão me alimentar uma vez por semana, sei porque eles não podem deixar eu morrer de fome, e eles não me querem morta, bom, Dominic não me querer morta.

Fico horas olhando pra parece até que sinto meus olhos pesarem e adormeço de novo jogada no chão.

Eu estava num jardim lindo rodeada de diversas flores caminhando entre elas até ouvir chamarem meu nome.

- Elize... - diz uma voz fina atrás de mim.

Me viro e vejo Eliza...

- Você vai passar por isso que está passando, haverá grandes obstáculos, mais sempre antes do arcos-íris tem a tempestade! Até mesmo no meio da tempestade tem a calmaria. Vai passar por tudo e se tornar uma mãe maravilhosa, que vai ser o exemplo a ser seguido - diz Eliza

- Então qu-quer diz-er que e-eu n-não per-di - digo gaguejando temendo o pior.

Eliza pega suas mãos e coloca lado-a-lado da minha barriga acariciado.

- Não, seu bebê é um guerreiro, é mais forte que você pensa - quando ela diz eu deixo uma lágrima solitária descer dos meus olhos - ele é a sua esperança - diz levando uma mão pra limpar a lágrima que escoria.

- Obrigada... - digo sorrindo

- Não me agradeça - continua - Elize você é mais forte do que pensa, a verdade ira aparecer e você será a chave - diz.

- Chave pra que - pergunto

- Pra todas as suas perguntas - diz e se afasta - Você terá dois caminhos pela frente, basta escolher qual você vai querer - fala e sinto meus olhos pesarem.




Acordo suando frio e tremendo. Eu sonhei de novo com ela:

Eliza...

Mais esse sonho foi bom, ela me tranquilizou e me deu esperança.

Eu vou lutar, mais pelo o meu filho.

Tomo uma decisão, eu preciso fugir, meu filho precisa de mim e se eu continuar aqui nós não teremos chances, somos rodeados e cercados por inimigos aqui, hoje foi a prova!

Meu filho estará sempre em primeiro lugar, ele é o único motivo que suportar as coisas que me acontecem.

Levo uma mão até minha barriga.

- Meu(a) pequeno(a) guerreiro(a) - digo acariciando e chorando.

- Você é a minha esperança...

Meu corpo ainda doía pelos chutes e socos que Dominic me deu, mais com as horas a dor foi diminuindo enquanto eu me acostuma com ela.

Me encosto no canto da parede sentada achando uma posição confortável pelas próximas horas, dias, semanas...

Mais uma coisa me atormentava, quem era aquele homem do baile? Por que ele me chamo de Eliza? Será que ele conhecia ela? Por que ele me parecia tão familiar?

Por que Eliza falou que eu sou a chave?

E em pensar que Naná me falou pra tentar, mais o que? Aquele homem só pensa em si mesmo e no poder.

Aha, o poder...






Que verdades gente?


Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora