Capítulo 31

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Elize Bukovsky


Um mês depois...

Não sei quantos dias ou semanas estou aqui!

Me sinto cansada e principalmente fraca! Não sei quanto tempo irei aguentar, a fome e a fraqueza me dominam.

Não consigo mais dormir, só durmo quando eu estou exausta de tentar manter meus olhos abertos.

Peço todos os dias a Deus que faça que Dominic me tire daqui.

Esses dias aqui me fizeram refletir, por mais que Dominic tenha me feito tudo isso, eu o perdoou!

Perdoou ele pelas coisas que fez comigo!

Sei que muitas pessoas não iriam, até memo eu não iria, mais depois de pensar e pensar eu o perdoou!

As outras pessoas diriam pra me vingar, mais a vingança nos faz ser com quem mais tememos e odiamos.

Não quero me vingar, porque quando nós nos vingamos mais queremos, e se tornamos aquele que sempre tememos e abominamos.

Eu posso não esquecer o que ele me fez, porque machucados profundos sempre vão deixar cicatriz, mais eu irei superar e não esquecer, por isso eu o perdoou.

Minha barriga dos dias pra cá vem crescendo ainda mais.

Quando eu estava lá fora eu estava com 8 semanas e como eu fiquei pressa aqui não sei quantas semanas eu estou, mais pelas minhas contas mais ou menos umas 13 semanas.

Nas noites frias agradeço por ter ido antes no meu quarto e ter tomado um banho colocado esse conjunto de moletom, e não ficado com aquele vestido azul.

Estava mais um dia aqui olhando para as paredes. Ouço a porta sendo destrancada, mais nem me viro pra ver quem que seja.

Ouço girarem a maçaneta e empurrem a porta e entrarem, mais nem me viro pra ver quem quer que seja.

Tomada pelo a curiosidade me viro pra ver quem é, mais só vejo a silhueta de um corpo masculino por conta da luz que entra por conta da porta.

Fica parado olhando pra mim, me observando...

- Espero que tenha aprendido a lição - diz a silhueta em minha frente com a voz rouca e fria.

Era Dominic!

- Eu a-apren-di, p-por f-favor m-me t-tira d-daqui - digo gaguejando em um sussurro fraco.

- Humm...

Ele chega perto de mim e segura meu cabelo para encarar ele.

- Eu vou te tirar daqui, mais lembre-se que na próxima vai ser pior!

Eu apenas assinto já não tendo mais forças.

- Vou mandar alguém vim te ajudar e buscar! - diz e sai.

Passando alguns minutos e depois aparece algum pra me levar no meu quarto.

Me trazem por meu banheiro e me colocam sentada na banheira e depois sai.

Uns minutos se passam e Dona Dora aparece pelo a porta.

Ela tranca a porta a trás de si e se aproxima de mim.

- Minha menina o que ele fez com você - diz com um olhar de pena.

- Dora... - digo fraca.

Ela observando o meu estado entende que eu não consigo nem conversar com ela e muito menos me banhar sozinha.

- Tudo bem querida, não precisa falar nada - diz e passa a mão pelo meu cabelo - eu vou cuidar de você, agora eu vou tirar suas roupas.

Ela tirou minha roupa e meu deu banho.

Ela podia fazer o que quisesse de mim que eu não ligaria, meus olhos eram vazios e só sabiam sair lágrimas por eles.

Depois de ter me dado banho ela me tira da banheira e me vesti em um roupão. Ela me ajuda a andar até minha cama pra mim deitar.

- Vou preparar alguma coisa leve pra você comer, eu já volto - diz e me dá um beijo no topo da minha cabeça e sai.

Me ajeito melhor na cama e espero que ela volte. Meu corpo pedia pra se desligar, pra descansar, mais a minha mente pedia força, e a força era eu me alimentar.

Vejo Dona Dora emburrando a porta com a bandeja, e colocando em cima do meu colo.

Na bandeja tinha uma sopa de legumes, um copo de suco de laranja e de água, junto com remédio pra dor e pra dormir.

- Consegue comer querida - me pergunta, mais eu nem consigo falar com ela.

Eu não consigo, e deixo uma lágrima solitária escorrer pelo meu olho.

Ela entendi que não pela minha lágrima.

- Tudo bem, eu vou te ajudar - diz e começa a me dar de comer e beber.

- Isso vai passar - diz enquanto me alimenta - você vai ficar bem.

Ela acaba de me alimentar e pega a bandeja levando até uma mesa no canto do quarto. Ela volta até mim segurando um copo de água e três comprimidos.

- Tome, irá ajudar você com a dor e fará você dormir - assinto de leve e ela coloca os três comprimidos na minha boca pra que mim engolir.

Engulo e depois ela me da água.

- Agora descanse menina... - diz Dona Dora, mais não ouço mais nada porque meus olhos pesam e adormeço.










Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora