Capítulo 54

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Elize Bukovsky




Acordo com o raiar do sol, me viro de um lado para o outro na tentando voltar a dormir, mais era inútil, então me sento na beirada da cama e olha as horas criado mudo.

Vejo que era 5h30 da manhã e como eu não conseguiria voltar a dormir mais, me levanto e vou em direção ao banheiro fazer minhas higienes e depois no meu closet colocar outra roupa, já que eu estava de pijama.

Me olho no espelho alisando minha barriga que estava quase visível pelo vestido soltinho que eu estava, só podiam notar se reparara-se muito em mim ou se tocasse na minha barriga, ou se levantassem meu vestido, o que seria impossível pelo jeito possessivo do Dominic, porque ele não deixaria ninguém tocar em mim.

Eu sei, inacreditável.

Mais como eu sou sua esposa...

Não..

Seu objeto, ele tem que cuidar para que outro não pegue ou que perca a vaidade, ou até mesmos perca o valor.

Volto pro meu quarto e olho de novo pro relógio, que agora marcavam 6hrs da manhã.

Desço as escadas em direção a cozinha.

Não trombaria com Simone ou Dominic tão cedo, devido a "noite de ontem deles", talvez Dominic, se acontecesse alguma coisa e precisassem dele na sede.

Atravesso a sala de jantar e ando até a cozinha.

Quando passo pela porta vejo dona Dora e Esperança acabando de preparar o café da manhã.

- Bom dia - murmuro chamando atenção delas.

- Bom dia - falam juntas.

- Elize, me desculpa por ontem - diz dona Dora - eu não devia ter... - interrompo ela.

- Vocês não tem culpa de nada, eu que insisti... - digo olhando pra elas - Não peçam desculpas quando a culpada foi eu - continuo - Eu coloquei vocês em risco pelas minhas ações, e-eu...

- Elize.. - murmura dona Dora.

- Eu aceito as minhas consequências, mais vocês... vocês não tem culpa de nada, vocês não devem pagar pelo meus erros, os erros que eu cometi - falo e sinto uma lágrima escorrer - E-eu não me perdoaria...

- Elize, você não tem culpa de nada - diz dona Esperança.

- Eu tenho.. - falo sentindo as lágrimas descendo sem controle - Eu sempre tenho - falo em forma de sussurro.

- Elize, não se culpe minha menina, vocês duas - diz Dona Esperança se referindo a mim e a dona Dora - Vocês não tem culpa de nada, nós sabemos a verdade, somos as vítimas nessa história e não as culpadas, então não se culpem, porque o único erro de vocês foi se fazerem de culpadas enquanto vocês são as vítimas - diz dona Dora enxugando minhas lágrimas - Agora eu quero ver aquele lindo sorriso de vocês duas que alegram meu dia, porque se não eu vou come aquele bolo de chocolate sozinha - diz dando um sorriso acolhedor.

Ela tem razão, eu não sou a culpada, eu sou a vítima!

- Serve esse - pergunto dando o meu melhor sorriso.

Cara, é bolo de chocolate!

- Isso aí - diz pulando de alegria e depois se vira pra dona Dora - Cadê meu sorriso - pergunta
zombeteira - Cadê meu sorriso Dorinha - pergunta de novo - Será que eu vou ter que fazer cosquinha
nela Elize - pergunta pra mim divertida.

- Eu acho que sim - falo entrando na brincadeira - e eu ajudo - rio pelo olhar indignado.

Uns segundos depois um sorriso foi se formando em seu rosto. Dona Esperança resmunga irritada por não poder fazer cosquinha e eu só rio.

Ouço barulho de passos se aproximando e alguém coçar a garganta.

Me viro lentamente e vejo quem é.

- Você...






Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora