Capítulo 38

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Elize Bukovsky


Depois da Emma falar sim e as pessoas brindarem ao noivado dela com o Hugo. As pessoas acabam de comer com suas sobremesas e vão pro salão de festa continuar a festejar.

Vejo que as pessoas estão indo dar os parabéns pra Emma pelo o noivado e vou até lá, mais não pra dar os parabéns e sim fazer o que queria que tivessem feito comigo no meu noivado, me tirar perto desses urubus.

- Com licença, Emma pode me acompanhar - digo pra ela.

Ela me dá um olhar agredido e me acompanha.

- Obrigado, nem sei nem como te agradecer.

- Tudo bem, fiz o que queria que tivessem feito por mim - digo dando um sorriso singelo.

- Desculpa mais eu nem sei o nome da minha salvadora - diz e ri.

- Elize Bianco, mais conhecida como Elize..

- Elize Bukovsky - ela completa minha frase.

Quando digo meu nome percebo que ela fica rígida e o mesmo tempo tensa.

- Tá tudo bem, eu não vou fazer nada com você - pego suas mãos - eu sei o que você tá passando eu também passei - digo apertando suas mãos - e passo - sussurro a última parte.

Ela olha no fundo dos meus olhos e vê o que eu digo é verdade.

Eu e Emma continuamos a conversar.

Parecia que eu conhecia ela a meses, como Rory e Katy.

- Vamos marcar um dia de nós encontramos - continuo - a aproveito e te apresento as meninas.

Emma me lança um olhar que sei bem qual é, mais descido explicar antes que ela negue.

- E respondendo sua pergunta, elas não são como essas... - digo mostrando as mulheres ao meu redor - com elas você vai poder ser você mesma.

- Então eu aceito - diz feliz mais logo fica triste - mais não sei se Hugo vai deixar eu ir, já que eu sou sua "propriedade" a partir de agora - diz a última parte com pesar.

- Ele vai deixar você ir, porque vai ser uma ordem direta do Don - digo dando uma piscada.

Só não sei como eu vou fazer ele fazer isso, mais eu vou tentar.

- Mais não te garanto nada - completo.

- Melhor do que nada - diz Emma e da um sorriso compreensivo.

Continuamos conversar até que eu a visto Naná ao longe e peço licença pra Emma pra falar com ela.

Vou na sua direção e abraço.

- Eu senti tanta saudades - digo com o rosto no seu pescoço sentindo seu perfume que me acalma.

- Eu também menina - diz enquanto me envolve em seus braços.

- Eles não sabem né - me pergunta e olho pra ela confusa.

- Do que você..

- Disso aqui - diz passando sua mão discretamente na minha barriga sem que ninguém perceba.

- Mais como você - me interrompe.

- Elize eu conheço você desde criança, se eu não soubesse quem eu seria - fala com indignação.

Rio com a sua indignação

- Por favor não conte pra ninguém, e-eu n-não...

- Tudo bem, essa é uma escolha sua, mais quanto mais cedo você contar pra ele será melhor.

Eu sei porque ela fala isso. Ela sabe que Dominic me bate, e se soubesse da minha gravidez talvez pararia, mais ele é imprevisível! Nunca sabemos o que tem por trás daqueles olhos, mais também ela dizia isso por outras coisas.

Estamos conversando quando vejo Naná ficar olhando alguma coisa atrás de mim e depois me puxar trocando de lugar comigo e depois ouço um disparo e sangue manchar sua roupa.

- Naná - pergunto com a voz embargada.

Vejo ela ficar pálida e seus olhos lagrimejarem e seu corpo cair lentamente. Seguro sua cabeça em meu colo antes que bata no chão.

- Naná - sussurro com a voz falha.

- Eu estou bem, eu vou ficar bem - diz quase sem forças - chego minha hora minha menina - tossi -
não se culpe - ri com dificuldades - eu sei como você é - deixa uma lágrima escorrer pelo seu olho.

- Não, não, não, diz isso - peço, imploro com lágrimas saindo sem controle.

Eu não me importo quem veja, se eu estou quebrando o protocolo, eu só ligo pra ela...

- Tá tudo bem - diz com a voz falha.

- Por favor não me deixa..

- Tá tudo bem, de onde eu estiver vou cuidar de você - diz e fecha seus olhos morrendo na minha frente

- Naná.. Naná.. não.. não.. não.. levanta.. acorda - chamo-a sacudindo seu corpo.

Vejo Dominic se aproximando e tocando meu ombro chamando minha atenção.

Olho pra mão dele em meu ombro e depois pro seus olhos.

- Elize, ela se foi - diz olhando pra mim.

- Não Dominic, ela só esta dormindo - volto a olhar pra Naná - veja.. acorda Naná.. você precisa acordar - digo com a voz falha - você prometeu nunca me deixa.

Choro, choro e choro...

- Por favor...

- Elize - diz Dominic me puxando pra cima me mantendo de pé - olha pra mim, você precisa ser forte, ela se foi - continua - eu sinto muito.

Eu não consigo entender!

- Não...

Sinto braços ao meu redor me puxando para um braço, era Dominic.

- Vai ficar tudo bem.. - sussurro nos meus ouvidos.

- Me ajuda - consigo dizer antes de desmaiar em seus braços.









Naná morreu gente! Mais não era ela que iria morrer.




Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora