Capítulo 44

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Elize Bukovsky


Abro os meus olhos aos poucos me acostumando com a claridade que invade o quarto.

Me espreguiço reunindo vontade pra levantar da cama, mais é uma tarefa difícil de se fazer.

Com muita preguiça me sento na cama, olho o relógio do criado-mudo mostrando que faltam dez pras oito da manhã.

Faço minhas higienes matinais e desço pra tomar meu café da manhã.

Chego na sala de jantar e vejo a mesa ainda posta.

Me sento em umas das cadeiras e começou a tomar meu dejejum.

Estava tomando meu suco quando uma empregada entra.

- Precisa de alguma coisa senhora - me pergunta.

- Não, muito obrigado - sorrio e pergunto - você sabe onde meu marido está.

- Não sei senhora, ele saiu ainda cedo e não falou aonde ia.

- Obrigada...

- Cida

- Obrigada Cida - agradeço - Cida você sabe que se aqui tem uma biblioteca - pergunto.

- Tem sim senhora, quer que eu leve até lá - pergunta.

- Sim, se eu não for incômodo - falo e ela assente.

Sigo ela pelos corredores.

- Ahh.. e por favor me chame apenas de Elize, temos quase a mesma idade - digo enquanto ando atrás dela.

- Senhora acho que o Senhor Dominic não gostaria que eu a chamasse assim - diz parando de andar e virando pra mim, me encarando.

- Com o Dominic eu me entendo, pode me chamar assim - continuo - e também ele não precisa saber de nada - sorrio - você pode me chamar assim quando ele não estiver por perto, que tal - pergunto.

- Tudo bem Senho.. - olho feio pra ela - Elize - diz sorrindo.

Sorrio pra ela.

E ela me leva até a biblioteca

- Precisa de alguma coisa Elize - me pergunta.

- Não Cida, muito obrigada - ela estava saindo quando a chamo - Cida, quando o almoço estiver pronto você pode me chamar - pergunto e completo - com certeza vou perder a noção do tempo aqui - digo referindo a biblioteca.

Ela fala que me chamaria e logo se retira.

Procuro pelas estantes algum livro que me chame atenção.

Olho em todas as estantes e paro em um livro chamado "Prazo para acabar".

O livro conta a história de uma garota que assina um contrato pra viver um relacionamento com prazo para acabar, mais durante esse prazo acontecem muitas coisas e ela percebe que o contrato não é o que parece ser, que não existe relacionamento.

Estava no meio do livro quando Cida vem me chamar para almoçar.

Fecho o livro e levo ele até meu quarto e depois desço pra almoçar.

Já tinha acabado de almoçar e estava me levantando pra me retirar quando um segurança entra.

- Senhora, o seu marido te espera atrás de mansão.

- Ah.. sim, avisa pra ele que só vou trocar de roupa e já desço.

Já tinha me esquecido de Dominic.

Subo pro meu quarto e mudo de roupa, colocando uma roupa própria pra exercícios de academia.

Vejo a hora que é, e mostram duas da tarde.

Merda, tô atrasada!

Desço e vou pra de trás da mansão.

Ando pelos corredores e quanto mais chego na porta que da no fundo da mansão mais eu uso barulho de ondas e de gaivotas.

Abro a porta e vejo um lindo mar cristalino.

Aí meu Deus!

Estamos numa casa de praia!

Estou vendo o mar!

Fico encantada observando tudo, quando as ondas se chocam com a areia da praia, como a cor da água é transparente num azul cristalino.

Reparo em tudo na minha primeira vez vendo esse lugar maravilhoso! A beleza desse lugar não faz jus o que relatam nos livros e pelo o que eu vi pela internet.

Me questiono como eu passei todo esse tempo sem ver esse lugar.

Saio dos meus pensamentos com uma voz rouca me chamando.

- Elize..

- Oi - digo parando de olhar o mar e olhando pra Dominic.

Dominic estava com uma bermuda jeans e uma blusa social.

Com certeza trocou quando chegou.

- Vamos - diz e começa a andar pra um galpão afastado da mansão.

Chegando no galpão ele abre a porta do galpão revelando ser um estante de tiro.

- O que estamos fazendo aqui - pergunto confusa.

- Vou te ensinar a atira - diz e anda até uma mesa de armas.

- M-mais porque - pergunto assustada.

- Porque quero ter a certeza que se eu levantar a mão pra você, você vai atirar bem no meio da minha cabeça.

- Dominic e-eu...

- Elize eu vou te ensinar pra você se proteger - diz pegando uma arma - inclusive de mim.

Ele anda até mim e guia o meu corpo pra de frente pro alvo ficando atrás de mim.

Ele coloca a arma na minha mão e fica segurando por cima.

- Tá sentindo isso daqui - diz e coloca meu dedo em cima - é a trava da arma, se você puxar o gatilho e a arma não estiver destravada ela não vai atirar, entendeu - pergunta.

- Sim.. - sussurro.

- Atira sem destravar a arma - faço o que ele falou e escuto um TEC - sempre que você escutar esse barulho significa que a arma não destravou - continua - A ruma sua postura e ajeita a arma na sua mão.

Faço o que ele pediu.

- Assim - me pergunto.

- Assim - diz arrumando do jeito correto e ficando atrás de mim com a mão na minha cintura. - Destrava a arma e a atira no alvo.

Bang!

Eu atiro no alvo.

- Como o tempo sua mira vai ficar boa - diz e pega a arma na minha mão.

- Mais eu foi bem - pergunto.

- Sim, pra uma iniciante - diz e me manda segui-lo até a mesa de armas e munições. - Agora eu te ensinar a recarregar a arma.

Ele me explica tudo.

- ... e é muito importante que a arma não esteja molhada, entendeu - pergunta.

- Sim... - falo.

- Bom todas as armas tem travas de segurança, então só muda o tamanho, largura dela e o dano! - ele pega uma caixa de munição e arma que eu estava e me entrega - Agora recarrega.

E assim foi a minha tarde!

Aprendendo a atirar!
Ao lado dele...









Espero que tenham gostado!
Bjs..

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora