Capítulo 63

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Aurora Bukovsky




Minha cabeça doía e meu corpo também, tentava abrir meus olhos eram quase uma missão impossível.

Escutava uma voz rouca distante me chamar, eu tentava acordar mais eu falhava, o meu corpo não deixava, os meus olhos não deixavam, eles me arrastavam pra escuridão e pra dor.

Acordo sobressaltada com água sendo despejada sobre mim.

Filhos da puta! O meu cabelo!

Gemo quando a dor da minha cabeça me atravessa, tento me me mover mais percebo que eu estou pressa.

Olho ao redor tentando me localizar, estava em uma sala de tortura, procuro pontos de saída. Vejo do outro lado da sala uma porta com um homem fazendo vigia, suponho que seja um soldado, mais suas roupas valem muito para ser um mero soldado.

Chego a conclusão que eles não vão me usar como moeda de troca, mais o que eles vão fazer?

- Onde eu tô - pergunto fingindo estar assustada - Quem é você - pergunto - o que quer comigo - pergunto tentando desprender as cordas nas minhas mãos - O que você vai fazer comigo - pergunto fingindo estar alarmada tentando se soltar da corda.

- Bem, vai depender de você - ele pega uma cadeira e coloco de costas pra mim.

Ele se senta na cadeira colocando suas pernas lado a lado.

- Vai depender de você se esse interrogatório vire uma tortura - ri maligno - O que eu adoraria - chega perto do meu ouvido - porque eu adoro ver um vermelho sangue - sussurra.

Sua palavras não causam medo em mim, só me dão vontade de rir mais eu me controlo.

Todos pensam que eu, Aurora Bukovsky, não passa de uma menina mimada, frágil... mais o que eles não sabem é que eu sou uma soldado, uma assassina, uma sociopata fria, cruel e calculista.

Entro no papel de mocinha frágil que tem medo de tudo e faço meu corpo arrepiar e tremer, mais como?

Técnica e prática...

Quando ele vê meu corpo arrepiar e começar a tremer ela dá um sorriso de lado e continua a falar.

- E ele combinaria com você, Aurora...

O pior erro dele foi ficar em focar em só me deixar com medo e não na minhas mãos.

Rio internamente.

Esfrego a corda contra o meu anel que faz a corda desfiar em pouquinho e pouquinho.

Dica: sempre ande com um anel, ele serve pra corta cordas (específicas) e pra socar a cara de alguém bem socado.

Foco em desfiar as cordas e ouvir o que ele quer e o que ele planeja comigo.

Planejava...

Estremeço com a pontada na minha cabeça fazendo ela pesar.

Idiotas, me deram um sonífero de cavalo! Porra, cadê o boa noite Cinderela? Se aposento só pode.

- O negócio vai ser bem simples Aurora, eu pergunto, você responde - continua - Eu não quero sujar mudar novo de sangue e nem perde meu tempo, então... facilita flor.

Babaca, arrogante, idiota...

- Primeira pergunta, o que você foi fazer na casa do seu irmão Dominic - pergunta.

- Não é da sua conta querido - falo olhando no fundo dos seus olhos.

- Din Don resposta errada - fala fazendo uma careta - Oh Aurora.. eu não quero machucar seu lindo rostinho - diz acariciando meu rosto com as costa da sua mão - mais vai ser preciso se você não me ajudar, entende flor - pergunto dando um sorriso sem mostrar os dentes.

A Prometida ao Don - Livro 1 da série os Bukovsky'sOnde histórias criam vida. Descubra agora