The orphanage

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Vamos chorar um pouquinho?
Mais um capítulo para vocês.
Antes de tudo lêem enquanto
ouçam "Chasing Cars" Sleeping
At Last. Espero que gostem. ❤

***

Chegaram a uma vila afastada da cidade, era uma rua simples, porém luxuosa. Com casas grandes e afastadas, assim como a rua de Meredith, mas talvez um pouco mais deserta.

Pararam em uma grande propriedade, com seguranças na porta:

— É aqui? — perguntou Addison, impressionada com tamanha ostentação.

— Isso. — disse Meredith. — Encoste no portão.

Elas encostaram na guarita do condomínio e Meredith se aproximou da janela de Addison até o alto falante da guarita:

— Estou indo no número 207. — disse.

— A Srta. é? — perguntou o porteiro.

— Meredith Grey. Neta de Elizabeth Grey.

— Só um minuto. — disse o porteiro pegando o telefone e discando um ramal. — Sra. Grey? Tenho aqui Meredith Grey, disse ser sua neta, ela gostaria de entrar.

Alguns segundos se passaram até que o porteiro obtivesse alguma resposta:

— Sra. Grey? Alô? Tudo bem.

Ele desligara o telefone.

— Podem seguir, entrem, virem a direita, é a penúltima casa. — disse gesticulando a direção.

As duas seguiram pra onde o rapaz apontara.

— Como sabe o endereço dela? Você alguma vez a conheceu? — perguntou Addison admirando as casas.

— Eu tenho uma memória na minha cabeça, não sei dizer de quando, é de meus pais discutindo no carro, eles discutem até pelo número da casa dela. Eu tô sentada no banco de trás e só os escuto gritar, chegamos a casa, eles entram me deixando no carro e discutem com ela na frente da porta, nem mesmo entram. Ela tenta se aproximar do carro, talvez pra me ver, mas minha mãe a impede. Desde então nunca me esqueci desse endereço e desse número e nem de seu rosto.

— Acho que é aqui. — disse Addison encostando o carro frente a guia.

Ela tira o cinto e se vira pra Meredith, encarando a loira que parecia nervosa:

— Tem certeza que quer fazer isso? Podemos voltar se quiser.

— Eu preciso, Addison. Não sei continuar sem entender meu passado.

As duas saíram do carro e foram em direção a porta, que se abrira antes de tocarem a campainha.

Uma senhora baixa e rechonchuda as esperava. Era branca com os cabelos tão brancos quanto, usava roupas simples, e tinha uma expressão acolhedora:

— Menina Meredith. Quanto tempo. — disse tomando Meredith num abraço, que confundira a loira.

— A senhora é...Minha avó? — perguntou sem saber como corresponder ao abraço.

— Não não, menina. Você não se lembra de mim não é mesmo? Como poderia? Tinha 5 anos quando nos vimos pela última vez.

Meredith franziu a sobrancelha confusa.

— Eu sou a tia Emma. Fui babá de seu pai e trabalho pra sua avó até hoje. Você está tão grande e tão linda. Tem os doces olhos do pequeno Thatcher.

Maredith sorriu sem jeito.

— Vem vem, entre, sua avó vai ficar feliz em ve-la. Ela está na biblioteca, deixe-me leva-las até ela.

Teach me - MeddisonOnde histórias criam vida. Descubra agora