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Josh Beauchamp:

Josh: eai doutor, Como ela está? - pergunto, levantando-me e indo até o médico.

- ela e os bebês estão bem! Foi só um susto. Hoje mesmo ela terá alta! Só vou examina-lá e você poderar levá-la para casa. Não deixe ela se esforçar muito, isso irá fazer com que ela tenha outro desmaio.

Como assim bebês?

Josh: bebês? Como assim bebês?

- sim, bebês! Ela está grávida de trigêmeos.

Trigêmeos?

Josh: o senhor tem certeza disso?

- sim, toda do mundo! Parabéns, papai! - ele coloca as mãos em meus ombros e logo a tira.

Josh: eu posso ir vê-la?

- claro que sim! Acompanha-me por favor.

Logo em seguida ele guia-me para um quarto que seja o dela. Entro no quarto 345 e a vejo deitada na maca acordada.
Ela me olha fixamente e depois olha para qualquer lugar e inala naquele ponto.

Josh: Any - a-chamo e ela não faz questão em me olhar - eu sei que se eu falar isso novamente nada vai resolver mas... Me desculpa, por favor?
Eu te peço Any, eu juro que eu... - fecho a porta e ando indo para perto dela.

Any: não jura o que você não pode cumprir Beauchamp!

Josh: a gente precisa conversar melhor. Colocar as coisas nos seus devidos lugares. Vamos conversar como adultos maduros. - me sento em um pequeno sofá continuando a-olhando.

Any: quando nós começa a conversar, sempre sai uma briga no meio. Então não, não tem como nós conversar sério Beauchamp! Aliás, esse aqui não é nem o lugar, momento e hora para conversar sobre este assunto.

Josh: eu já emplorei por perdão, você não aceitou! Eu sei, eu sei que é difícil perdoar, mas... Me dá apenas uma segunda chance, por favor?

Any Gabrielly

Seus olhos suplicavam por perdão! Droga! O que eu deveria fazer? Perdoa-lo? Será que se fosse eu nessa situação ele me perdoaria?

Aliás...

Todo mundo merece uma segunda chance, não é mesmo?

Any: tudo bem Josh, eu te perdoo! Mas se da próxima vez isso acontecer, eu saio daquela casa me fodendo para aquele contrato de merda, está entendendo?

Josh: não ocorrerá uma "próxima vez", isso eu posso te jurar meu amor.

Any: não vai achando que vai ser tão fácil assim eu voltar a confiar em você como antes.

Reviro os olhos e depois volto a olhar para o mesmo ponto que eu estava a olhar minutos antes pensando que se perdoar o garoto era uma boa ideia mesmo a se fazer.

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Depois de três dias que eu voltei do hospital, eu lembro da imagem da minha mãe deitada na maca rodeada por médicos.

Any: eu quero a minha mãe! - tento tirar as mãos de Joalin dos meus braços, mas não consigo -Eu quero a minha mãe! Eu quero ela... - choramingo fazendo um enorme escândalo dentro do hospital.

Joalin: calma, Any! Calma, vai ficar tudo bem.

Any: não vai. Eu quero ver a minha mãe, eu quero Joalin!

Gustavo: pare garota, ela irá ficar bem!

Any: ela não vai! ela não vai! Você deveria ter feito alguma coisa Gustavo, em vez de ficar olhando ela deitada no chão escorrendo sangue pelo o seu corpo inteiro. - fico de cara a cara com ele, apontando meu dedo indicador para o mesmo - você.é.um.inútil, entendeu? Um inútil! Você nunca a-amou de verdade, você nunca valorizou a minha mãe como ela merecia ser valorizada! Você saia de tarde e só voltava a noite, e ainda bêbado para completar. Bêbado! Você nunca prestou, sempre foi um miserável que batia em mulheres. - sinto mas lágrimas descer sobre o meu rosto e vou dando diversos soluços por conta do choro.

Gustavo: você não sabe o que está falando. Eu a-amei de verdade sim!

Any: a é? Então fala o que você fazia para ela dar apenas um sorriso, me fala! - um silêncio fica entre nós dois - é, era o que eu imaginava, papai.

Gustavo: levem ela e dêem um acalmente para ela, ela está precisando! E Joalin, vá com ela.

Joalin: sim, senhor!

Gustavo era um cara escroto! Sempre quando ele chegava na madrugada eu ouvia barulhos de pratos e copos quebrando e  minha mãe gritando todo o instante! E eu ainda me lembro de quando eu tinha apenas 6 anos de idade e minha mãe mandou eu ficar quietinha no meu quarto e não sai por nada. Antes eu não entendia o porque, mas agora tudo faz tanto sentido...

Priscila: você fique aqui, ok? Você não pode sair por nada Any, está me entendendo, filha? - ela me olha desesperada.

Any: sim, mamãe.

Priscila: ok. É... Se cubra com a sua cobertinha, pode ser? E toma o seu ursinho.- ela me entrega meu ursinho de pelúcia favorito - e tranque a sua porta quando eu sair. Por favor Any, não deixe ela destrancada. E se o seu pai vim aqui e bater nessa sua porta e mandar você abrir, você não abre, você se esconde ou finge dormir.

Any: tá mamãe! Você vai voltar, não vai?

Priscila: eu...eu...

Any: mamãe?

Priscila: eu vou sim, eu te prometo que eu vou meu anjinho. Agora dorme por favor.

Ela me dá um abraço apertado e um beijo em minha testa e logo sai do quarto e faço o que ela me pede, tranco a porta do meu quarto e vou direto dormir, mas é impossível com o meu papai gritando daquele jeito.

Saio dos meus pensamentos quando Joshua entra no quarto me chamando para jantar. Joalin e Noah estão de volta, e eles quiseram fazer um jantar entre os mas próximos para comemorar.

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Me desculpem se estiver algum erro de ortografia 🥺

Casada a força| beauany RETIRADA 25/10/2024Onde histórias criam vida. Descubra agora