Twisted Games - Part 2

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Oiie! Alguém ai?Eu sei que passei MESES sem atualizar, mas nos últimos tempos eu fiquei bastante atarefada.Não! Não desisti da fic e cá estou com mais um capítulo novinho para vocês. Agradeço demais a paciência de vocês e vamos para a atualização?

Boa leitura, babies.

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Lauren's POV

Eu adiei minha volta ao QG o máximo que pude. Quando finalmente desci aquelas escadas novamente, mais ou menos três horas depois, o lugar já estava transformado. Boa parte dos móveis que antes ocupavam o centro da sala haviam sido afastados, liberando uma área considerável para que o suposto treino acontecesse. Camila estava de pé de frente para Clarke e Ally e parecia passar a elas as ideias básicas. Os outros três estavam espalhados por cadeiras e poltronas ao redor da sala, o que era compreensível. Simon não precisava de treino nenhum, tendo sido o treinador de Camila, e Normani e Dinah já estavam ali a tempo o suficiente para saberem bem do que aquilo tudo se tratava.

– Perdi alguma coisa? – eu perguntei para ninguém em particular, sentando em uma poltrona o mais distante dos outros o possível. Se Camila precisasse de mim, chamaria. Só Deus sabia o quanto eu torcia para que ela não precisasse.

– Perdeu boa parte do monólogo da Camila e o Simon berrando com a gente que arrastar os móveis ia acabar arranhando o piso. Foi emocionante. – respondeu Kordei, parecendo extremamente entediada enquanto lixava suas unhas.

– Primeiro: cala a boca, Lauren. – disse Camila – Segundo: você está atrasada. Terceiro: não enche, Mani. E quarto... – ela voltou seu olhar para Clarke e Ally – Onde eu estava mesmo?

– Estacas. – respondeu Clarke, sorrindo.

– Certo. – disse ela, tirando uma estaca de sua bota e a mostrando as duas – Isso é uma estaca. A estaca é sua amiga. Se virem alguém com presas rosnar pra vocês, usem isso.

– Elas são novas, Mila. Não retardadas. – disse Hansen, rindo.

– Vocês pediram para eu explicar tudo, não pediram? Então, estou explicando. Se acha que faz melhor, pode vir aqui. – rebateu Camz, parecendo bem irritada. Oh, aquilo já estava divertido. Há quanto tempo ela havia começado? Meia hora, uma hora, talvez? A paciência de Camz já devia estar prestes a estourar. Se tudo desse errado, o espetáculo com certeza poderia ficar bem interessante.

A criatura mais intolerante do mundo tendo que ensinar seu trabalho a alguém? Eu devia ter vendido ingressos.

– Calma, foi só um comentário. – disse Hansen, erguendo as mãos em sinal de rendição e ainda rindo.

– Guarde seus comentários. – voltando-se para Clarke e Ally novamente, ela continuou – Vampiros só morrem de três formas. Madeira perfurando o coração, fogo ou decapitação. Cortar cabeças é um procedimento difícil, e fogo pode ser perigoso, a não ser que você consiga lançar o vampiro contra a luz direta do sol. Mas para vocês eu sugiro a estaca ou isso. – ela retirou o revólver do coldre em sua cintura, o mostrando a elas – Mas usem apenas balas de madeira. Balas de verdade podem machucar bastante, mas não são mortais. Se só tiverem balas normais, porém, mirem na cabeça. Os deixará incapacitados tempo o suficiente para que vocês possam fugir.

– Espera um pouco. – disse Ally, incrédula – Um tiro na cabeça só os deixa incapacitados por um tempo? Mas e a perfuração no cérebro? Como isso não tem consequências mais sérias?

– Nós nos recuperamos rápido. – eu respondi antes que Camila pudesse – E nos recuperamos totalmente, a ponto de sermos capazes de regenerar pequenas áreas do corpo, até mesmo o tecido cerebral. Não é a complexidade da área que influencia a regeneração, e sim o tamanho.

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