Sex In Your Violence Part 2

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Lauren's POV

Ela era magnífica quando estava com raiva.

E ainda mais quando se encontrava completamente furiosa, como no momento. Os cabelos, que felizmente haviam escorregado do maldito prendedor em meio à luta e agora voltavam a balançar como eu gostava, estavam totalmente desarrumados. Seu rosto estava avermelhado; seu peito, arfante; seus olhos, precariamente contendo o que parecia ser um rio de lava prestes a se libertar.

– Sempre soube que você era do tipo que gostava de ficar por cima, caçadora. – provoquei, incapaz de resistir, correndo os olhos de seu rosto corado para o ponto mais ao sul no qual nos tocávamos.

Por que ela tinha que ser tão puramente deliciosa?

Os seios dela se moviam sob a camiseta branca de forma hipnótica enquanto ela arfava e suas coxas, agora abençoadamente expostas para mim, estavam pressionadas com força contra ambos os lados do meu corpo, me permitindo sentir seu calor, sua firmeza, me fazendo ansiar por tocar sua textura macia... Eu era uma imbecil e sabia disso. Não devia me deixar distrair dessa forma, não quando até minutos antes havia estado tão decidido a matá-la. Onde estava minha honra depois disso?

Mas eu não podia. E não porque não estava mais irritada, não porque havia esquecido meus motivos. Porém um olhar para ela daquela maneira, um pouco de contato com aquele corpo que tanto me perturbava, que eu tanto desejava, havia sido o suficiente para mudar minhas prioridades. Eu a queria e não era apenas devido à excitação da luta. Eu queria Cabello há tanto tempo, com tanta intensidade, com tanto desespero que era difícil resistir em momentos como esse. A parte mais selvagem de mim continuava raivosa, continuava querendo dor, vingança, mas agora era diferente. Aquela parte de mim havia mudado o foco da ira.

A vampira em mim não queria matá-la. A vampira em mim queria possuí-la.

– CALA A BOCA! – ela exigiu, furiosa, cravando uma das unhas em meu rosto em um surto de raiva. Droga, aquilo doía – Quem você PENSA que é pra falar desse jeito comigo?!

– A garota que te deixa doidinha de tesão sem nem ao menos tentar. – eu disse, em seguida mexendo o quadril abaixo do dela levemente e o pressionando com força para cima, a estimulando na área onde eu sabia que ela mais precisava.

E, oh, como eu estava certa. Eu podia sentir o calor dela através dos tecidos que nos separavam, podia sentir cada centímetro do corpo de Cabello reagindo ao meu... Camila fechou os olhos e apertou meus bíceps com força, por um momento se entregando às sensações.

Momento que durou pouco.

Assim que o efeito do meu movimento passou, Camila pareceu voltar a si. E, a julgar pela volta do brilho enfurecido em seus olhos, ela novamente não parecia ter ficado feliz com minhas palavras. Eu quase ri, na verdade. Era hilário... Hilário porque ela adorava aquilo. Quanto mais sacanagem eu parecia falar, mais excitada ela ficava. Eu já era capaz de sentir sua umidade invadindo o tecido do meu jeans e... Oh, merda! O esforço que eu fazia para não continuar a me roçar em seu corpinho delicioso estava começando a ficar difícil demais para manter.

Com um grunhido de raiva, ela começou a tentar me arranhar. Mais uma prova do quão irritada ela estava. Uma Camila normal não teria apelado para um tipo de golpe tão primitivo e tão fora de seu treinamento de caçadora. Mas estava tudo bem, na verdade... Era daquilo que eu precisava. Queria a caçadora irritada, violenta, esquentada como um vulcão em erupção. Deixaria tudo ainda mais...Interessante.

Mas eu também não queria que, em meio ao seu surto de ódio, Camila acabasse conseguindo pegar a estaca e desse um fim a minha miserável existência. Eu segurei os braços dela, em seguida tentando empurrá-la. Mas, como eu disse anteriormente, as coxas dela estavam grudadas em volta do meu corpo com força demais, tornando impossível empurrá-la.

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