"Souvenir" - IMAGINE JEON JUNGKOOK - FANFIC FINALIZADA

When the sun goes down

NOTAS INICIAIS:

Minha nossa, esse capítulo é enorme, mas bem gostosinho pra alegrar a noite de vocês. E... um pouco diferente do que estão acostumados kkkk

JULIA'S P.O.V

Depois de uma conversa um tanto quanto confusa com Sr. e Sra. Park, eu e o mais velho falamos sobre a "turnê" de entrevistas e pro meu azar, não haviam chances de mudar o cronograma para combinar com do Jungkook. Por conta disso, no caminho de volta pra casa, percebi ele meio tristonho:

- Ah, honey, tá tudo bem. Vamos passar só um tempinho longe. A gente consegue, não consegue? – Peguei nos cabelos da nuca dele.

- Aham... – Ele assentiu e forçou um sorriso. Ficou triste com a notícia, mas logo passaria.

- E que história foi aquela da Sra. Park?! Dormir na casa dos seus pais... Não entendi por que ficou tão brava com isso. Que doida!

- É que ela é mais velha. Velhos costumes. – Respondeu sereno, enquanto estacionava.

Logo nós subimos pro meu apartamento. Eu teria que fazer o teste de gravidez e precisava informar Jungkook sobre isso, mas como? Eu e ele entramos e Bia estava por lá, procurando algo pra fazer:

- Já falou pra ele? – Perguntou ela, assim que me viu. Neguei.

- Parem de falar brasileiro. – Jungkook resmungou – Me sinto excluído.

- Amor... – Ju respirou. – A gente pode ir pro quarto rapidinho? Preciso te falar um negócio. – Pedi. Ele assentiu e nós seguimos para o cômodo.

Tinha algo em cima da cama. Droga. Esqueci que ela tinha deixado o teste logo ali:

- Que isso? – Jungkook se aproximou pra pegar aquilo sorridente, mas quando viu o que de fato era, seu sorriso desmanchou. – Ju... Você... Tá...

- Aishi. – Revirei os olhos. – Não sei, Jungkook. A gente precisa fazer o teste. Eu preciso. – Disse tristinha. Quase incrédulo, Jungkook se sentou na cama com aquilo na mão.

- Mas você toma remédio, não toma? – Perguntou me encarando. Eu estava imóvel em sua frente.

- É, mas pode acontecer... – Respondi. Não sabia que reação eu deveria ter, mas tinha uma sensação estranha dentro de mim. Eu não queria um filho, mesmo se fosse dele.

- Tá. – Ele suspirou e me puxou pela cintura. – Senta aqui... Senta aqui. – Repetiu calmo, me colocando em seu colo. Ele percebeu que eu não gostei da ideia de estar grávida, eu acho. Sua feição relaxou, ele fez um carinho na minha perna com uma mão e na minha bochecha com a outra. Me olhava nos olhos. – Vou te contar um negócio.

- Tá bom. – Suspirei. – O que foi? – Me segurei em seu peitoral para ouvi-lo falar.

- Você sabe por que a Sra. Park ficou tão brava quando soube que eu nunca tinha te levado pra casa dos meus pais em Busan?

- Ahm... Foi porque ela pensou que eles não tivessem gostado de mim, não foi?

- Assim... – Ele molhou os lábios com a língua e olhou em meus olhos o tempo todo. – Os casais não costumam dormir na casa dos pais aqui porque... Bom... Eu também não queria te assustar, sabe? – Mexeu no meu cabelo. – Mas se eu te levar pra dormir lá, isso significaria que você é a mulher que eu escolhi pra me casar. E é claro que eu quero me casar com você. Meus pais também querem isso e insistem pra eu levar você lá logo, mas... Eu meio que não sabia como você iria reagir. – Explicou calmo, com uma serenidade extrema na voz. Eu fiquei em silêncio absorvendo aquela informação aos poucos.