Jane, uma garota de poucos amigos. Uma história de um novo amor, e até mesmo uma leve mudança de personalidade, mas para o lado positivo. Amigos, família, escola, sexo, festa e até mesmo drogas. O básico de um adolescente que está vivendo ou irá viv...
Os psicólogos concluíram que sentir-se amado é uma necessidade emocional primária no ser humano. - As 5 linguagens do amor
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Eu acordo e percebo que estou deitada de bruços, e o sol batendo em meu rosto. Estou com meu ele virado para o meu lado direito, e assim, começo a abrir meus olhos, bem lentamente, logo percebo que ao meu lado está Peter adormecido.
Eu fico admirando cada detalhe de seu rosto, cada linha que ele tem, desde os pelos de sua sobrancelha, até os pequenos cravinhos de seu queixo.
O sol também bate em seu rosto, mas isso não o fez acordar.
Permaneço deitada, de olhos fechados, apenas tentando lembrar as coisas que fiz ontem a noite na festa.
Eu penso sobre poder estar completamente atrasada para a escola, mas a puta ressaca que estou, me impede de me preocupar com isso.
Peter começa a me puxar para mais perto dele. E então, eu fico ali, embolada em seus braços. Sua respiração está rápida, mas não tanto quanto a minha.
- Jane? - a voz baixa e rouca de Peter invadem meus ouvidos.
E então, levanto meu rosto e olho para ele.
- Que horas são? - o garoto pergunta.
- Não faço ideia.
Ele tira seus braços de minha cintura, me deixando acordada, e vira para o seu outro lado, pegando seu celular.
- Caralho! - ele resmunga. - Já são 10h27.
- Quê? - me assusto.
Pego meu celular que estava ao meu lado, e confirmo o horário.
Minha mãe me mandou umas vinte mensagens, então eu respondo elas. A mulher tava preocupada, disse que não me viu no meu quarto, mas eu respondo que estava na casa de Lívia.
- Você tá com fome? - o garoto me pergunta.
- Um pouco.
- Vamo comer então.
Eu me levanto, e olho o garoto, que se espreguiça.
Em seguida, ele se levanta, e assim consigo reparar o garoto sem camisa.
Seu abdômen marcado, mas nem tanto, só não chama mais a atenção que sejas tatuagens espalhadas.
- Vamos então? - ele fala.
E eu respondo que sim com a cabeça.
Nós descemos as escadas juntos, e caminhamos até a cozinha.
Peter por mais que pareça uma pessoa fechada, ele é bem gente boa.
