43. Fogueira

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Nós aceitamos o amor que acreditamos merecer.
- as vantagens de ser invisível

Mergulho minha cabeça na água gelado do mar, pra ver se consigo esquecer meus pensamentos tolos

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Mergulho minha cabeça na água gelado do mar, pra ver se consigo esquecer meus pensamentos tolos.
Quando volto, e o vento bate em meu rosto molhado me deixando com frio, decido voltar para perdi do grupo.

- A água tá boa? - Tyler me pergunta.

- Tá gelada, mas é boa.

Me sento atrás de Jane, que me olha parecendo confusa. Tento não olhar para ela.
Mas a mesma logo volta a falar com seus amigos ali.

- Vou nadar um pouco. - a garota a minha frente avisa seus amigos e assim se levanta para ir ao mar.

- Certeza Jane? Quer que eu vá com você? - Liv pergunta preocupada.

- Tá tudo bem! - ela responde e começa a andar para longe.

- Lívia, não acho muito bom ela ir sozinha. - Tyler diz.

- Deixa ela. É só a gente ficar de olho.

- Tá tudo bem com ela? Ela sabe nadar? - minha amiga de cabelos pretos pergunta.

E eu fico ouvindo a conversa enquanto vejo Jane entrar na água.

- Em piscina ela sabe. O problema é que quando ela tinha 10 anos o avô dela morreu no mar. - Lívia explica ainda preocupada

Fico ainda a observando enquanto ela mergulha lindamente naquela água gelada.

- A gente podia fazer uma fogueira. - Laura da ideia.

- Como? - Lívia a pergunta.

- É só a gente procurar um pouco de graveto, que por sorte, já estou avistando vários ali _ ela aponta _ e nós acendemos com algum isqueiro.

- Ótima ideia. - Lucca diz.

E então, Lívia e Laura se levantam e vão pegar os gravetos que haviam dito.
Por sorte trouxe meu isqueiro e quando elas juntaram os graveto e pegaram algumas folhas, eu consigo acender facilmente a fogueira.
Assim que me lembro de Jane, olho rápidamente para o mar pra ver se ela estava bem, e não consigo avista-la. Por impulso, me levanto e vou me aproximando devagar do mar esperando que logo ela subisse, mas isso não aconteceu.

Logo, todos ali perceberam o que eu havia percebido e todos ficamos preocupados. sem pensar corro para o mar e mergulho à procura dela. Que por sorte, não foi difícil de acha-la.
Quando a puxo para cima, parece que ela se assustou.

- Porra! - murmuro e a abraço forte.

- Tá tudo bem? - ela pergunta confusa.

- Você demorou pra voltar, fiquei preocupado.

- Peter, mas eu não fiquei nem um minuto de baixo d'água. - ela se explica, e assim, eu respiro fundo.

- Desculpa. - peço baixo - Pareceu uma eternidade.

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