Jane, uma garota de poucos amigos. Uma história de um novo amor, e até mesmo uma leve mudança de personalidade, mas para o lado positivo. Amigos, família, escola, sexo, festa e até mesmo drogas. O básico de um adolescente que está vivendo ou irá viv...
Se não puder dizer algo bonito, é melhor não dizer nada. - Bambi
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Abro meus olhos lentamente após ter desligado o despertador. Mas vejo que Peter, que está deitado com sua cabeça sob meu peito, ainda não acordou. Então passo minha mão devagar pelos seus cabelo e o chamo baixo.
- Peter.. Acorda.
O garoto então começa a abrir os olhos devagar e olha para mim sorrindo.
- Bom dia gatinha! - ele fala com a voz rouca que é incrivelmente gostosa de ouvir.
Me sento na cama, e começo a observar Peter se espreguiçando. E quando ele percebe eu o olhando, o garoto se aproxima de mim rapidamente e me beija antes mesmo de eu conseguir dizer 'não'.
Nos levantamos juntos e fomos até o banheiro tomar uma ducha rápida. Assim que saímos, visto o vestido verde claro que escolhi ontem, e um chinelo branco em meu pé.
Olho para Peter, e o vejo em frente a janela, bem no lugar onde está batendo sol acendendo seu cigarro. Me aproximo dele e o abraço por sua cintura.
- Minha gatinha! - ele fala baixo logo após deixar um beijo no topo da minha cabeça.
Olho para seus olhos, engo meus pés e o beijo. Um beijo com gosto de cigarro.
- Quer comer um delicioso pão com ovo? - ele me pergunta rindo e eu concordo com a cabeça.
Descemos juntos até a cozinha, e então Peter começa a fazer nossos pães, já que ele disse que não precisaria de ajuda.
- Eu juro que nunca acordei tão cedo pra ir a escola. - Peter diz enquanto frita nossos ovos.
- Como você consegue fazer as coisas tudo rápido? Eu sou muito lenta de manhã.
- Só de manhã? - ele me pergunta com um sorriso brincalhão em seu rosto.
E eu apenas o encaro surpresa com o que ele falou.
- Eu nem vou te falar nada Peter.
- Fica brava não, gatinha. Aqui seu pão. - ele me entrega o que ele tinha acabado de fazer.
- Obrigada! - respondo com um sorriso bobo.
Com certeza as coisas que eu mais gosto no Peter, são o jeito que ele me chama de gatinha e a mania dele de pegar em minha mão para qualquer lugar que vamos.
Assim que olhamos para ele, a primeira coisa que pensamos é que possivelmente Peter é o típico bad boy de filme americano. Com sua calça preta e jaqueta de couro, e aquele mesmo cigarro de sempre em sua mão, ele não parece muito simpático.
Mas a real é que ele é o contrário disso. Peter é paciente, e amoroso com as pessoas que ele gosta. Apenas com quem ele gosta.
- Tá pensando em quê? - ele me pergunta e se senta ao meu lado para comer.
