E aí, gente linda! Cheguei desse carnaval renovada e com um capítulo grande pra vocês! Pra me desculpar pela demora, escrevi uma cena desse capítulo que é uma das minhas favoritas da história, até agora. Espero que vocês gostem tanto quanto eu. E vai ser a partir desse capítulo que as coisas vão começar a engrenar pra o nosso casal. Ebaaaa! Nunca quis fazer a história deles dois depressa demais, eu preciso acompanhar uma linha de evolução, muito também pelo fato da criação da Ana. Mas, espero que vocês apreciem o rumo que a história vai tomar agora.
Muito obrigada pelas estrelinhas, elas me fazem muito feliz!!!! Então, continuem.
Muitos beijoooooos no coração =***
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- Você vai mesmo me deixar sozinha? - Isabel fez bico.
Ela me observava deitada na minha cama, enquanto eu me arrumava pra o trabalho.
- Eu tenho que trabalhar né, amoreco. - pisquei.
- Ah, claro, esqueci como nosso querido pai preza a independência financeira das filhas quando elas ainda estão em casa. - rolou os olhos e bufou.
Eu ri da sua careta.
Nosso pai de fato prezava nossa independência financeira. Éramos ensinadas desde pequenas o valor do trabalho e de que quando fossemos grande o suficiente, nós iríamos trabalhar para aprender a dar valor ao nosso dinheiro e comprar nossas próprias coisas. Todas nós trabalhávamos, até Eva antes de casar, porque segundo nosso pai, era obrigação do marido sustentar a mulher.
Eu e Isabel odiávamos a ideia de ser sustentada por alguém, porém, ninguém - Isabel - nunca o questionou, afinal, seria mais uma briga desnecessária, porque no final, meu pai estava sempre certo.
Ou ao menos ele achava que estava.
- Ainda muito brava? - sentei ao seu lado.
- Tô. - fechou os olhos e respirou fundo. - Não quero mais falar sobre isso.
- Não tá mais aqui quem falou. - levantei as mãos.
- Você vai ver Jack hoje? - provocou, exibindo um sorrisinho malicioso.
- Acho que não. - suspirei. - A gente só se ver por acaso. - falei decepcionada.
- Então procura, bebê! - apertou minha bochecha com força.
Nós rimos.
- Como se fosse fácil.
- Mas é! É só ir atrás dele.
- Não vou correr atrás dele. - rolei os olhos.
- Então você não tá a fim de dar uns beijos nele.
- Tô! - falei rápido e corei logo em seguida.
Isabel gargalhou.
- Ana, não precisa ter vergonha de admitir que você tá louca pra dar um beijo no cara.
Antes de responder, escutei minha mãe me chamar, me alertando sobre a hora.
- Tô em cima da hora. - me levantei da cama. - Vai ficar bem aqui sozinha? - perguntei preocupada.
- Vou!
- Tô indo então. - dei um beijo na sua bochecha.
- Espero que você veja Jack hoje! - falou quando eu abri a porta.
Eu arregalei os olhos, com medo dos meus pais terem escutado. Isabel jogou um travesseiro em mim em resposta.
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9 Months of Trouble
RomanceAna Wentworth é uma garota comum, filha caçula de três irmãs, aluna e filha exemplar. Vive numa pequena cidade do interior do Mississippi, lugar onde, ironicamente, constitui o bible belt. Seu pai, um pastor respeitadíssimo e rígido, não mede esforç...