Capítulo 15

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E aí, gente linda! Cheguei desse carnaval renovada e com um capítulo grande pra vocês! Pra me desculpar pela demora, escrevi uma cena desse capítulo que é uma das minhas favoritas da história, até agora. Espero que vocês gostem tanto quanto eu. E vai ser a partir desse capítulo que as coisas vão começar a engrenar pra o nosso casal. Ebaaaa! Nunca quis fazer a história deles dois depressa demais, eu preciso acompanhar uma linha de evolução, muito também pelo fato da criação da Ana. Mas, espero que vocês apreciem o rumo que a história vai tomar agora.

Muito obrigada pelas estrelinhas, elas me fazem muito feliz!!!! Então, continuem.

Muitos beijoooooos no coração =***

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- Você vai mesmo me deixar sozinha? - Isabel fez bico.

Ela me observava deitada na minha cama, enquanto eu me arrumava pra o trabalho.

- Eu tenho que trabalhar né, amoreco. - pisquei.

- Ah, claro, esqueci como nosso querido pai preza a independência financeira das filhas quando elas ainda estão em casa. - rolou os olhos e bufou.

Eu ri da sua careta.

Nosso pai de fato prezava nossa independência financeira. Éramos ensinadas desde pequenas o valor do trabalho e de que quando fossemos grande o suficiente, nós iríamos trabalhar para aprender a dar valor ao nosso dinheiro e comprar nossas próprias coisas. Todas nós trabalhávamos, até Eva antes de casar, porque segundo nosso pai, era obrigação do marido sustentar a mulher.

Eu e Isabel odiávamos a ideia de ser sustentada por alguém, porém, ninguém - Isabel - nunca o questionou, afinal, seria mais uma briga desnecessária, porque no final, meu pai estava sempre certo.

Ou ao menos ele achava que estava.

- Ainda muito brava? - sentei ao seu lado.

- Tô. - fechou os olhos e respirou fundo. - Não quero mais falar sobre isso.

- Não tá mais aqui quem falou. - levantei as mãos.

- Você vai ver Jack hoje? - provocou, exibindo um sorrisinho malicioso.

- Acho que não. - suspirei. - A gente só se ver por acaso. - falei decepcionada.

- Então procura, bebê! - apertou minha bochecha com força.

Nós rimos.

- Como se fosse fácil.

- Mas é! É só ir atrás dele.

- Não vou correr atrás dele. - rolei os olhos.

- Então você não tá a fim de dar uns beijos nele.

- Tô! - falei rápido e corei logo em seguida.

Isabel gargalhou.

- Ana, não precisa ter vergonha de admitir que você tá louca pra dar um beijo no cara.

Antes de responder, escutei minha mãe me chamar, me alertando sobre a hora.

- Tô em cima da hora. - me levantei da cama. - Vai ficar bem aqui sozinha? - perguntei preocupada.

- Vou!

- Tô indo então. - dei um beijo na sua bochecha.

- Espero que você veja Jack hoje! - falou quando eu abri a porta.

Eu arregalei os olhos, com medo dos meus pais terem escutado. Isabel jogou um travesseiro em mim em resposta.

9 Months of TroubleOnde histórias criam vida. Descubra agora