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JULIE MOLINA

Achei que não tinha juízo, mas olhei pro Luke e percebi que eu era mais inocente do que parece.

Meu olhar estava sobre os seus olhos, que tentavam localizar onde iriam suas mãos, nas quais estavam no caminho até minha intimidade. Eu queria gritar para ele parar de fazer isso, mas eu não quero que ele pare. Mesmo sabendo que isso é errado, eu ainda quero os dedos dele dentro de mim, ainda o desejo desde a nosa primeira vez. Quando ele chega aonde ele quer, ele dá um sorriso malicioso para mim, o que me traz medo, mas muita excitação também. Quero confiar nele, mesmo que seja muito arriscado.

Luke começa a estimular meu clitóris, fazendo eu abrir um pouco mais as pernas, só para ele ter mais espaço. Eu era muito sortuda, porque além de estarmos no fundo, eu estava no lado da parede, então ninguém iria ver o que estava acontecendo. Ele começa os movimentos lentamente, tentando me provocar.

- Acelera. - pedi em sussurro. Ele me ignora e continua a me provocar, me fazendo pressionar a sua coxa em reprovação. Luke passa o dedo por toda a minha vagina, o que me causa arrepios por toda parte.

- Já está molhada, Jules? - ele disse, brincalhão.

- Acho melhor você me foder logo, senão eu te mato. - disse, baixo.

- Assim? - ele me penetra violentamente com os dedos, fazendo eu quase gritar.

- Patterson, seu retardado! - sussurrei, com os olhos arregalados. Tentei parecer focada na aula, mas era impossível não querer gemer ao sentir os dedos de Luke em mim. Para não ter que me contorcer, eu aperto minhas mãos na mesa.

- Está tudo bem, Julie? - o meu professor de matemática pergunta, me fazendo quase pular da cadeira.

Encaro Luke, que ainda continua a fazer a penetração com os seus dedos. Tento fazer ele entender que é para parar, mas ele não para, o que me deixa puta de raiva.

- Na verdade, não estou me sentindo nem um pouco bem. Posso ir à coordenação? - disse, fingindo estar com uma dor terrível.

- Pode. - ele diz, seco.

- Posso ir acompanhá-la? - Luke pediu, e eu quase gritei para discordar.

- Tudo bem. - o professor respondeu, sem dar a mínima importância.

Merda, droga, filho da puta!

Arrumo meu vestido e minha calcinha e saio da sala, ao lado de Luke. Para bancar de abusado, ele colocou suas mãos na minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem lado a lado. Se não fosse pelo mico que eu tivesse pagado, talvez eu até iria oferecer prazer para ele.

Quando saímos da sala, começo a explodir.

- O que foi aquilo? Você é maluco? - falei, histérica.

- Isso o quê? - ele sorriu de lado, se fazendo de inocente.

- Você é um idiota, sabia? Diz que não queria mais me pegar, mas deve estar tão na seca que teve a audácia de me provocar me masturbando. - solto, sem pensar em medir as palavras.

- Bebeu, foi? Eu tenho todas as garotas aos meus pés, meu rio sempre vai ter água, Molina. Ah, e foi você quem começou com a provocação. - ele rebateu, e eu fiquei ainda mais puta.

- Custava ignorar, custava dizer não? - perguntei, revoltada. Percebi que havia estrapolado, então começo a controlar minha respiração, a fim de me acalmar. - Tudo bem, vamos voltar para a sala. - falei, mas ele puxa o meu braço.

- Aonde pensa que vai? Esqueceu que a senhorita está com dor? - Luke debochou, me puxando para mais perto dele.

- Tira suas mãos de mim, seu... - paro de falar quando escuto o inspetor falar. Merda, se ele nos ver aí sim teríamos que ir pra coordenação e ganhar de brinde uma advertência.

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