Epílogo

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JULIE MOLINA

Ser adulta é um saco.

Todos os adolescentes têm o mesmo pensamento de que quando crescermos vamos ser livres. Bom, vamos ser mesmo, mas com boletos e loucos por um emprego estável. É ainda mais difícil se livrar dessas coisas quando se é mãe. Eu engravidei muito cedo, eu não estava nem preparada psicologicamente para ter uma filha, mas eu superei todas as expectativas. A gente só aprende a ser uma mãe boa colocando todas as nossas forças em ação.

Belle é uma menina encantadora e muito inteligente, porque desde pequena a incentivei a ler e ela faz isso sozinha desde então. Tem vezes que ela me pergunta coisas que eu fico impressionada e até mesmo constrangida, porque nem eu sei explicar.

Luke está ótimo, ele trabalha como arquiteto, o que sempre sonhou desde criança. Sempre dorme em casa e tenta dar atenção a nós dando doces para Belle, fazendo brincadeiras com ela, e também ajudando no dever de casa. Patterson é um pai presente e tanto, e eu tenho orgulho de chamá-lo de namorado. Sim, ainda somos namorados. Decidimos não casarmos ainda, estamos vivendo bastante coisa no momento.

Depois de Belle nascer, decidimos morar em um espaço próprio, porque era meio estranho ter que viver na casa de alguém depois de ter construído uma família. Meu maior sonho no momento é comprar uma casa para aumentar a família. Luke sonha em ter isso também, mas só quando tivermos mais dinheiro.

A empresa em que Luke trabalha não está indo tão bem, então ele está com medo de falir e ser demitido. Ele precisa buscar um emprego urgentemente, senão nós vamos começar a entrar na zona vermelha. A possibilidade é bem pequena, então tá tudo bem.

Belle tem 5 anos e é uma criança calma, até porque não tem muito por onde correr no apartamento e ela não tem tanto contato assim com crianças. Ela passa a maior parte do dia no quarto, brincando com o seu videogame da Barbie, que era meu quando eu era menor.

Eu dava aulas para uma escola muito boa, mas decidi parar de educar e focar em fazer doutorado. Está sendo incrível, mas bem cansativo, admito.

De pé, estou tomando banho gelado para despertar. Saindo do banho, faço o que é necessário e abro a porta do banheiro, dando de cara com Luke todo arrumado para o trabalho.

- Cara, eu nunca vou me acostumar com a sua beleza. - comentei, chegando para mais perto dele e ajeitando os botões da sua camisa que estavam na posição errada.

- Você fala isso como se você fosse feia. A cada ano que passa, você fica ainda mais linda e jovem, amor.

- Cuidado, podem te confundir como um pedófilo. - ele riu da minha brincadeira, e eu entrelaço meus braços ao redor do seu pescoço, observando seu olhar sobre mim.

- Vou chegar um pouco mais cedo hoje. - contou, começando a beijar o meu pescoço só para me provocar.

- Para com isso, senão eu vou ter que fazer sexo com você. - falei, mas foi totalmente inútil, ele continuou a beijar e até começou a apertar minha cintura, pedindo para que eu fique em seu colo. Faço o que ele pede, vendo que ele estava me arrastando para a cama. Deitei na mesma, recebendo um beijo caloroso dele. Recebi esse beijo por anos, mas nunca me cansei dele, continua sendo o melhor e continua me trazendo as mesmas sensações.

Luke retirou minha blusa, deixando meus seios à mostra e os devorando violentamente. Sua velocidade e pegada me traz ainda mais prazer e me faz entrar na beira da loucura. Cada sugada e beijo me deixa mais excitada, fazendo com que eu agarre o lençol da cama. Mordo o lábio, a fim de esconder o gemido para não acordar Belle. Luke  retira minha calça de frio, beijando minha intimidade por cima da calcinha. Patterson tira rapidamente a calcinha para fazer uma oral, a que só ele sabe fazer. Foi aí que os gemidos saíram descontrolados e minhas preocupações foram embora.

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