50 - Até que a morte nos separe...

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...e a magia me traga de volta para seus braços.

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Qual a razão por qual estava vindo até onde não seria bem vindo? Por que uma parte irracional de sua mente clamava por vingança e ele sabia que apenas este grupo podia fazê-lo, tinha perdido a pessoa que podia chamar de melhor amigo mesmo que por vezes mal se importassem um com o outro e agora tinha perdido a mulher que amava.

Ele achava que ia ficar tudo bem, agora ela voltaria á humanidade sem o vampirismo ampliando e distorcendo suas emoções mais sombrias, só que não foi assim. Sua amada amante renunciou a humanidade, rejeitou a magia shifter do talismã da onça-celeste, recusou até comer chegando a crítica situação de mal se aguentar em pé.

Penélope estava o punindo por ter tirado dela o vampirismo que outrora ela mesma se ressentia em possuir, mas agora ela queria o poder sobrenatural que seu tipo sifonadora lhe dava por que desejava lutar pelo novo mestre. Mestre, era assim que Penélope vinha se referindo á Sibyl, Mestre, aquela sereia tinha escapado de sua prisão mortal para destruir e apenas.

Enzo fez o que estava nos seus limites para mantê-la viva, mas a determinação de Penélope em ter uma morte lenta e dolorosa não pertencia á ela, por vezes ela sorriu e permitiu que a sereia falasse através dele e por vezes ele chegou perto de consentir que Sibyl entrasse em sua mente para salvar a sinfonadora. E ele não suportou quando a fraqueza dela a levou para um estado de quase morte, então ele deu a permissão que a sereia tanto queria.

Se o inimigo queria fazer dele um brinquedo que o fosse, desde que Penélope se salvasse ele não ligava para como seria usado naquela batalha estupida por razões que ele nem conhecia. Enzo explodiu em ódio quando disse sim e Penélope gargalhou com felicidade fingida que nem era dela, e parou de respirar.

Assim, como se ela obedecesse a ordem de sua mestre e parasse de viver no momento que ele aceitou ser escravizado. E não, Sibyl não estava o controlando, não chegou nem perto de fazê-lo, ela esteve apenas o torturando, matando sua amada lentamente enquanto ele sofria tentando salvá-la para quando ele desistisse de lutar e cedesse a tirasse dele.

O ódio obstruiu a razão e ele estava agora esperando ser atendido por Klaus Mikaelson, não esperava que o híbrido fizesse seu tempo fácil considerando toda a situação e o fato dele ter ido para o lado de Sibyl, seu instinto de sobrevivência exigia que ele partisse, mas teimou em ficar e lidar com o que quer que viesse, já restava muito pouco por qual lutar e no momento vingança era um bom motivo para.

Klaus fez o vampiro esperar por longas horas, aceitou recebe-lo em sua casa em primeira parte por que Enzo St. John era um dos "amigos" em quais Bonnie mais confiava, suficiente para interceder por ele quando retornou para a cidade aliado dos inimigos e para ir visitá-lo alguns dias antes do casamento de Stefan e Caroline.

Bonnie negava ser clarividente ou coisa assim, mas estava sempre á frente dos acontecimentos, antecipando as possibilidades e tentando neutralizar o maior dano possível. Se os instintos de bruxa dela a levou a proteger Enzo tantas vezes, ele lhe daria o beneficio da dupla e o ouviria, mas isso não significava que ele fosse correndo á presença do outro.

Não. Ele preferia passar seu tempo cuidando dos filhos. Fez o café da manhã de Faith que trocaria qualquer refeição saudável por pedaços de abacaxi no iogurte de morango – vai entender. E enquanto ela comia, ele alimentava Henry que achava divertido assoprar toda vez que a papa era colocada na sua boca, e se balançava animado com a bagunça que fazia ou talvez estivesse rindo das tentativas do pai em fazer com alguma eficiência o que Bonnie fazia sem toda a sujeira.

Depois de alimentado, um banho e roupas limpas, e entregou o bagunceiro para Rebekah que se achava supervisora de sua capacidade de cuidar de um bebê, por favor, é claro que ele podia fazer isso. Só então foi se encontrar com o visitante inesperado que á essa altura já estava aborrecido com a longa espera.

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