Era uma vez num futuro não tão distante...

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... O capítulo das histórias que não contarei.


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Henry sorriu para a motoqueira que acabara de estacionar e esperou que ela viesse á ele, não com alguma paciência, por que a irmã levou seu tempo arrumando os fios rebeldes de volta ao lugar – Faith devia ouvir sua sugestão e raspar a cabeça, uma pessoa careca não tinha que arrumar os cabelos quando tirava o capacete.

- Está atrasada – informou enquanto se abraçavam.

Faith cursava faculdade em Nova Orleans. Não que fosse sua primeira opção, mas das que restaram era ela vivendo no campus de Whitmore sob a supervisão dos híbridos do pai ou em Nova Orleans, onde o máximo com quem tinha que lidar eram os tios – pelo menos tia Bekah não era grudenta obcessivamente obcecada por sua segurança ou pela proximidade com garotos universitários cheios de hormônios ou qualquer dessas bobagens.

- Dez minutos, só por que eu tenho hipervelocidade e posso me curar não significa que devo me mover na velocidade da luz.

- Cadê o Drew? – o menino quis saber ignorando a resposta da irmã sobre seu atraso.

- Ele não vem, vamos para dentro. Quem mais veio?

- Todo mundo – Henry se deixou conduzir pela irmã á quem estava meio abraçado ainda – Por que Drew não veio? Ele é meu amigo, só por que vocês terminaram não quer dizer que não somos mais amigos.

- Primeiro, não terminamos. Ele não veio por que está ocupado com coisas da matilha. Segundo, quem é todo mundo?

Henry olhou de soslaio para Faith, ela estava enrolando ele mudando de assunto, tinha certeza. Uma pena que ela e Andrew Kenner terminassem o namoro secreto deles – era segredo, menos para Henry que viu os dois beijando uma vez e tinha sempre doces grátis e tudo o que quisesse do casal para que ele não contasse para o pai, não que ele fosse fazer isso, como disse, era amigo de Andrew e Faith era sua irmã, nunca os trairia.

- Todo mundo, nossas primas, tios e tias e os tios que na verdade nem são nossos parentes. Sarah está grávida de novo, tio xerife tem certeza que agora é um menino eu acho que agora ele está certo, mas falei que era uma menina por que ele faz caretas engraçadas quando quer disfarçar.

Sarah e Matt Donovan tinham quatro filhas com idades entre dois e nove anos, a mulher continuava administrando o Mystic Grill e o marido era xerife renomado, além de que todos gostavam de Matt Donovan, mesmo quando ele dava bronca nos garotos que iam beber escondido nas ruinas. Faith fez uma nota mental de dar uma espiada com mais atenção na barriga de Sarah para ver se ia ganhar um novo primo ou prima-postiça.

- Mamãe já chegou?

- Já, ela veio cedo e ajudou papai fazer café da manhã que tomamos juntos no meu quarto, ai papai levou ela e não os vejo desde então – Henry reclamou – É meu aniversário e papai quer a mamãe só para ele.

Faith riu da indignação do irmãozinho. Tinha sido assim nos últimos onze anos, Bonnie vinha e passava meses em família do nada era chamada e passava semanas longe de casa, uma vez ela ficou quase um ano fazendo contato breves com Klaus só para assegurar que estava tudo bem, e quando coisas assim aconteciam, quando ela era toda Rainha fazendo suas reinações por longo tempo Klaus tirava um dia só para eles quando ela retornava.

- Já devia ter se acostumado, sabe como papai fica quando se trata da mamãe.

- Ela é nossa mãe, somos mais importantes do que o marido, papai que espere sua vez.

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