17 - Giro de notícias

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Tinham achado um túnel que levava para uma estrada deserta e o cheiro que seguiam indicava a presença de quatro bruxas, uma delas Davina, Kol tinha certeza. Ele teria seguido o rastro, mas foi detido pelos outros.

Os humanos tinham sido liberados do controle assim que seus vampiros morreram, agora estavam sendo compelido á esquecer depois de interrogados, mas como previsto eles não sabiam de nada. Fora os poucos humanos que sobreviveram a invasão o único que ainda vivia era Marcel, este seria trancado até que Freya pudesse desfazer seja lá que lavagem cerebral tinha sofrido.

Mas quando chegaram em casa tiveram uma desagradável surpresa.

Eles tinham recuperado Rebekah.

E hollow levara Freya.

Foi no momento em que os Originais invadiram o estaleiro, enquanto desarmavam e imobilizavam os humanos quase como se fossem capazes de compaixão para com seres inferiores que ela resolveu que estava na hora de seguir com o plano B, o que ela estava evitando usar por que não era certo que funcionasse e, se sim, não podia prever por quanto tempo.

Pegou três bruxas, dentre elas aquela que tinha sido torturada pelos Ancestrais até perder a lucidez, e saiu com elas por um acesso subterrâneo enquanto as outras bruxas permaneciam na missão de matar ou pelo menos atrasar aquela família imunda.

Enquanto isso lá no Quartel Francês, na casa dos Mikaelson, Keelin jogava cartas com Ethan, não por que gostasse desse passatempo, apenas por que o homem loiro mantinha-se trocando mensagens com o híbrido moreno á qual chamava de Traidor, segundo a última mensagem os Mikaelson tinham entrado no lugar aonde mantinha Rebekah prisioneira, então supunha que logo a cunhada estaria em casa a salvo.

A lobisomem olhou para a mulher sentada de costas para eles enquanto lia um de seus grimórios e bebia tequila, a preferida dela. Freya estava chateada ainda por que os irmãos não a deixaram ir salvar Rebekah e parte de Keelin agradecia muito que os cunhados fossem protetores de um modo tão antiquado, ela não suportaria que sua Freya se colocasse em perigo no que podia ser um massacre.

E aconteceu. Eles foram iluminados por uma luz azul que se materializou em forma de esfera na frente da bruxa que largou o grimório enquanto se levantava derrubando a cadeira. Reagiu por instinto ao lançar um feitiço de proteção em si mesma e nos seus companheiros de espera, infelizmente essa proteção não foi suficiente por que uma sensação morna e desagradável parecia escorrer por sua pele como água e infiltrar-se em sua mente.

Keelin correu para junto da esposa, mas foi empurrada pela mesma que se virou com uma expressão vazia nos olhos azul-gelo brilhantes.

- Freya! Freya por favor – mas a loira não ouviu.

Ethan tentou segurar a irmã bruxa do alfa, só para ser erguido no ar por mãos invisíveis então ter os olhos bicados por corvos surgidos do nada. Keelin gritou assustada com o que a sua doce Freya estava fazendo contra o jovem híbrido que também gritava, mas de agonia enquanto a carne era mutilada por garras e bicos daqueles enormes pássaros pretos.

Seus gritos de pânico sessaram quando Freya se virou para ela e sorriu, Keelin engoliu em seco e implorou pela amada que estendeu a mão na sua direção a jogando contra a parede, mais tarde a lobisomem não teria certeza do que viu, mas ali enquanto perdia a consciência podia jurar que viu Freya virando um corvo e alçando voo.

Uma das vantagens de ser vampiro é a falta de necessidade de dormir com frequência, duas ou três horas de repouso e sangue era suficiente para recuperar as forças. A vantagem de ser um vampiro-original era que esses períodos de descansos só ocorrem em situações extremas depois de um grande esforço na qual o corpo cobra mais do que sangue e uns minutos parado. Por isso passar as últimas 48 horas vasculhando toda a cidade e de novo só para garantir não causava mais do que um cansaço emocional carregado de frustação pela falta de notícias.

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