Capítulo 11

744 113 67
                                    

DIEGO

O jeito inquieto que Iara está tentando se manter em pé com aqueles saltos enormes é engraçado, mais engraçado ainda é como a cada cinco segundos ela muda o peso das pernas.

Mais cedo, quando a vi entrar pela porta da sala do comitê de festa, eu quase tive uma parada cardíaca, ela estava simplesmente deslumbrante.

Confiante, sexy e gostosa para caralho. E eu tô feliz demais que ela ainda está usando a mesma roupa. Suas pernas alongadas pelo salto, a cintura delineada pela saia curta. Meu pau já está tão duro quanto antes. Porra de mulher gostosa do caralho.

Eu pensava que ela estava tentando me seduzir mais cedo, e por isso resolvi entrar no jogo dela, mas aparentemente eu entendi o recado errado, porém foi bom ver o jeito que ela se tremia a cada movimento que eu fazia. 

Mais cedo, eu parecia um cão no cio, e não mudou nada agora. Fui pra academia ver se conseguia aliviar toda a tensão, mas não funcionou nada, eu ainda não esqueci o sonho que tive com ela.

Foi a melhor e pior noite da minha vida. 

O sonho começava comigo treinando vôlei sozinho, na quadra do colégio, as luzes baixas, eu estava apenas treinando saques, até que escutei som de passos, uma das luzes da quadra iluminava o corpo quase nu de Iara, ela vestia apenas uma lingerie bege quase toda transparente e salto alto preto. 

Ela segurava uma bola de vôlei e jogava na minha direção.

"Vem brincar comigo", era o que ela dizia, e depois tirava o sutiã e jogava ao lado da bola de vôlei. Eu rapidamente tirava minha blusa, meu short e avançava para cima dela. 

Os gemidos dela tão altos e lindos no meu ouvido, as unhas dela percorrendo por toda minha pele, as pernas dela em volta da minha cintura, os lábios dela pressionando os meus com uma força e necessidade enorme, o quadril dela roçando no meu implorando pelo meu pau. Foi um sonho e tanto.

Mas não teve fim, eu acordei com ela gritando meu nome e dizendo que ia gozar, pronto. A pior parte começou, quando eu acordei e percebi que estava todo melado, tive que trocar todos os meus lençóis e por pra lavar – em um cesto diferente, que é o que eu e Adrian secretamente usamos pra isso. 

Eu fui até bobo de pensar que se eu tomasse um banho de água fria, eu iria esquecer o sonho e meu pau ia descansar, mas eu estava enganado.

Não teve banho de água fria que ajudasse, tomei cinco banhos e três punhetas. 

Não ajudou nada. 

Fui para aula virado, mas não de estudar, e sim porque Iara e os gemidos dela não saiam da porra da minha cabeça. Eu estava mais do que estressado, eu estava além, por isso fiquei tão irritado quando ela não me respondeu. Já basta eu não saber do final do meu sonho, e ainda receber um gelo na vida real, isso já é demais.

Ver ela com esses saltos, com essa saia tão curta, está atiçando o meu lado mais primitivo de todos. E eu não gosto muito desse lado primitivo.

— Você – ela aponta seu dedo fino na minha direção, — quer conversar? – ela perguntou, me tirando dos meus pensamentos envolvendo o salto dela pressionando meu peito, enquanto eu beijava toda a perna dela. Porra.

— Sim, tava pensando da gente sair pra comer – digo, coloco as mãos no bolso do short jeans. Ainda bem que escolhi uma blusa longa do Ceará.

— Eu não saio com torcedor do Ceará – ela pisca para mim e vai até o guarda roupa e tira uma blusa horrível do Fortaleza. — Sou leão, querido.

A Competição [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora