- Quer que eu faça ela nos perder de vista amor?- perguntou Paulo.
- Ha quer saber, que se foda, vou ignora-la.. Não vale a pena ficar se escondendo.- digo.
- Você é quem sabe..- ele responde.
Paulo parou em um tipo de mini mercado e comprou algumas frutas, uva e morango principalmente que são as frutas que eu simplesmente amo! A praia era bem pertinha da mercearia, então fomos andando mesmo. Forramos um pano na areia, a essa hora a praia sempre fica vazia, porque o povo ta indo do trabalho pra casa. Sentei e comecei a comer algumas uvas, Paulo se sentou ao meu lado, ele passou o braço pelo meu ombro e me puxou pra mais perto dele me abrançando. O abraço dele era uma mistura de amor, calma e carinho, eu amo isso que sinto quando to perto dele. Ficamos observando aquela linda paisagem, o sol se pondo, as ondas batendo nas pedras, o som dos pássaros e das ondas, o barulho do vento, eu estava hipnotizada.
- Sabe..- Paulo diz quebrando aquele maravilhoso silencio.- Eu te quero pra mim, do mesmo geito que as ondas são do mar.- ele diz olhando pro horizonte.
- Sabe..- digo dando um tempo, do mesmo jeito que ele fez.- Essa frase não é muito conhecida pra você vir me falar ela não?- digo rindo e ele também ri.
- Não.. Apenas metade do Twitter conhece.- ele diz rindo e brincando.
- Entendo..- digo e dou um sorriso.
Paulo pois uma mecha do meu cabelo atras da minha orelha, me olhou fundo nos olhos, fazendo com que nos dois déssemos um sorriso largo, e então ele me beija, um beijo calmo, mais maravilhoso, depois fiquei abraçada nele e ele fazia carinhos em meu cabelo. Até agora nenhum sinal daquela ordinaria, espero que ela tenha se perdido.
Foi escurecendo cada vez mais, e eu estava ficando com frio, já que nos não tínhamos planejado ir a praia e eu estava de shorts e uma blusa que não é nada quente, o Paulo tinha uma blusa de moletom escrito " Swag ", tipo eu amo aquela blusa então ele foi buscar no carro pra mim.
Já era bem tarde, olhei no celular e marcava 00:30.. Espero que ele venha logo já to com medo de ficar aqui sozinha, vai que alguém tenta roubar meu pônei cor de rosa, eu ein!
Então vi dois caras descendo a rua, não eram feios, eram até bonitinhos, mais tinham cara de safados, e eu não to gostando nadinha disso. Paulo seu idiota, cade você..
- Nossa, oque uma morena dessas faz aqui uma hora dessas?- diz um deles de cabelos castanhos e olhos verdes.
- Tomando sol, não ta vendo não?- digo irônica.
- Que eu saiba esta de noite.- diz o outro de cabelos loiros e olhos castanhos claros.
- Tá explicada essa burrice toda.- digo passando a mão no meu cabelo de propósito e olho para o dele, então ele saca oque eu quis dizer, aleluia.
- Tu é muito abusada em garota, mas são dessas que eu gosto.- diz o de cabelos escuros com um sorriso malicioso no rosto.
- Pena que não é de caras otários que eu gosto, tipo você.- digo grossa e nem olho mais pra eles, então ele se aproxima e segura meu rosto.
- É bom você sair de perto de mim.- digo o ameaçando.
- E se eu não quiser?- ele diz me ameaçando de volta.
Senti uma lagrima de medo escorrer.
- Se você não quiser sair de perto dela vou ter que te obrigar a fazer isso.- diz Paulo serrando os punhos e o fuzilando com os olhos.
- Hey, espera ai cara, não sabia que ela estava acompanhada.- diz o cara se afastando de mim, vi que ele estava com medo do Paulo e comecei a rir dele.
- Se eu piscar e você e esse teu amigo idiota estiverem aqui ainda..- Paulo diz.- EU NÃO RESPONDO POR MIM!- Paulo termina gritando.
Porra, até eu senti medo agora. Os caras saíram correndo. Ele percebe que eu estou assustada, e logo se aproxima de mim com um olhar calmo dando um sorriso.
- Eles não lhe fizeram nada né minha anã?- ele diz e eu dou um tapa nele.
- Não, mais não me chama de anã, isso é ridículo.- digo e sorrio.
- Tabom, mas agora vamo que já ta bem tarde, as essas horas só tem macumbeiro nas ruas.- ele diz e eu sorrio vestindo a blusa dele.
- Ha queria tanto passar a noite aqui.- digo fazendo bico.
- Hê laia.. Ta ok.. Mais vamos dormir no carro então..- ele diz.
- Tabom.- digo e nos selamos.
Fomos em direção ao carro, Paulo abriu o banco de tras do carro formando tipo uma cama. Vejo um carro preto ligando e indo embora, aquela filha da puta tava ali o tempo todo af! Bem feito ficou ali atoa!
Deito e Paulo fica de conchinha comigo, fazendo carinhos no meu cabelo, já que disse que eu A-M-O carinhos no meu cabelo? Pois é eu amo.
- Amor eu estava aqui pensando..- ele diz.
- Lá vem, mais um dos pensamentos do Paulo..- digo rindo.
- Mas este é serio.- ele diz e da um sorriso.
- Uhm, e oque é?- digo bocejando e curiosa.
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Destinos Cruzados
Fiksi PenggemarNós tínhamos tudo pra dar certo, tudo pra seguir uma vida juntos. Mas parece que sempre algo vai atrapalhar, sempre vai dar algo errado. As pessoas pensam que tem uma vida difícil, mas elas não viram a situação da minha. Às vezes fico pensando, e...