Capítulo 12

490 26 0
                                    

- Quer que eu faça ela nos perder de vista amor?- perguntou Paulo.

- Ha quer saber, que se foda, vou ignora-la.. Não vale a pena ficar se escondendo.- digo.

- Você é quem sabe..- ele responde.

Paulo parou em um tipo de mini mercado e comprou algumas frutas, uva e morango principalmente que são as frutas que eu simplesmente amo! A praia era bem pertinha da mercearia, então fomos andando mesmo. Forramos um pano na areia, a essa hora a praia sempre fica vazia, porque o povo ta indo do trabalho pra casa. Sentei e comecei a comer algumas uvas, Paulo se sentou ao meu lado, ele passou o braço pelo meu ombro e me puxou pra mais perto dele me abrançando. O abraço dele era uma mistura de amor, calma e carinho, eu amo isso que sinto quando to perto dele. Ficamos observando aquela linda paisagem, o sol se pondo, as ondas batendo nas pedras, o som dos pássaros e das ondas, o barulho do vento, eu estava hipnotizada.

- Sabe..- Paulo diz quebrando aquele maravilhoso silencio.- Eu te quero pra mim, do mesmo geito que as ondas são do mar.- ele diz olhando pro horizonte.

- Sabe..- digo dando um tempo, do mesmo jeito que ele fez.- Essa frase não é muito conhecida pra você vir me falar ela não?- digo rindo e ele também ri.

- Não.. Apenas metade do Twitter conhece.- ele diz rindo e brincando.

- Entendo..- digo e dou um sorriso.

Paulo pois uma mecha do meu cabelo atras da minha orelha, me olhou fundo nos olhos, fazendo com que nos dois déssemos um sorriso largo, e então ele me beija, um beijo calmo, mais maravilhoso, depois fiquei abraçada nele e ele fazia carinhos em meu cabelo. Até agora nenhum sinal daquela ordinaria, espero que ela tenha se perdido.

Foi escurecendo cada vez mais, e eu estava ficando com frio, já que nos não tínhamos planejado ir a praia e eu estava de shorts e uma blusa que não é nada quente, o Paulo tinha uma blusa de moletom escrito " Swag ", tipo eu amo aquela blusa então ele foi buscar no carro pra mim.

Já era bem tarde, olhei no celular e marcava 00:30.. Espero que ele venha logo já to com medo de ficar aqui sozinha, vai que alguém tenta roubar meu pônei cor de rosa, eu ein!

Então vi dois caras descendo a rua, não eram feios, eram até bonitinhos, mais tinham cara de safados, e eu não to gostando nadinha disso. Paulo seu idiota, cade você..

- Nossa, oque uma morena dessas faz aqui uma hora dessas?- diz um deles de cabelos castanhos e olhos verdes.

- Tomando sol, não ta vendo não?- digo irônica.

- Que eu saiba esta de noite.- diz o outro de cabelos loiros e olhos castanhos claros.

- Tá explicada essa burrice toda.- digo passando a mão no meu cabelo de propósito e olho para o dele, então ele saca oque eu quis dizer, aleluia.

- Tu é muito abusada em garota, mas são dessas que eu gosto.- diz o de cabelos escuros com um sorriso malicioso no rosto.

- Pena que não é de caras otários que eu gosto, tipo você.- digo grossa e nem olho mais pra eles, então ele se aproxima e segura meu rosto.

- É bom você sair de perto de mim.- digo o ameaçando.

- E se eu não quiser?- ele diz me ameaçando de volta.

Senti uma lagrima de medo escorrer.

- Se você não quiser sair de perto dela vou ter que te obrigar a fazer isso.- diz Paulo serrando os punhos e o fuzilando com os olhos.

- Hey, espera ai cara, não sabia que ela estava acompanhada.- diz o cara se afastando de mim, vi que ele estava com medo do Paulo e comecei a rir dele.

- Se eu piscar e você e esse teu amigo idiota estiverem aqui ainda..- Paulo diz.- EU NÃO RESPONDO POR MIM!- Paulo termina gritando.

Porra, até eu senti medo agora. Os caras saíram correndo. Ele percebe que eu estou assustada, e logo se aproxima de mim com um olhar calmo dando um sorriso.

- Eles não lhe fizeram nada né minha anã?- ele diz e eu dou um tapa nele.

- Não, mais não me chama de anã, isso é ridículo.- digo e sorrio.

- Tabom, mas agora vamo que já ta bem tarde, as essas horas só tem macumbeiro nas ruas.- ele diz e eu sorrio vestindo a blusa dele.

- Ha queria tanto passar a noite aqui.- digo fazendo bico.

- Hê laia.. Ta ok.. Mais vamos dormir no carro então..- ele diz.

- Tabom.- digo e nos selamos.

Fomos em direção ao carro, Paulo abriu o banco de tras do carro formando tipo uma cama. Vejo um carro preto ligando e indo embora, aquela filha da puta tava ali o tempo todo af! Bem feito ficou ali atoa!

Deito e Paulo fica de conchinha comigo, fazendo carinhos no meu cabelo, já que disse que eu A-M-O carinhos no meu cabelo? Pois é eu amo.

- Amor eu estava aqui pensando..- ele diz.

- Lá vem, mais um dos pensamentos do Paulo..- digo rindo.

- Mas este é serio.- ele diz e da um sorriso.

- Uhm, e oque é?- digo bocejando e curiosa.

Destinos CruzadosOnde histórias criam vida. Descubra agora