Acordo com o sol invadindo a janela, abro os olhos e não vejo Paulo ao meu lado, me levanto lentamente e abro os olhos devagar, vejo um bilhete na mesinha ao lado da cama.
" Fui pra academia, 8:30 chego em casa.
Com amor, Paulo."Sorrio ao ler o "com amor". Mas perai, 8:30? Olho no relógio que marcava 7:15. Af ainda falta muito tempo pra ele chegar. Tomo um banho de uns 15 minutos, coloco um shorts meio rasgado, uma blusa preta meio larga com o número 87 escrito na frente em branco, visto meu querido vans preto, penteio o cabelo, e o amarro em um coque frouxo, pego meu celular e vejo que está lotado de mensagens em todas as redes sociais, não ia perder tempo lendo tudo agora, então olho somente a primeira que tinha acabado de ser enviada no meu twitter: "Qual é sua opinião, em relação aos ciúmes das fãs pelo Paulo?". E então já imagino como é o resto das outras perguntas, bom mas isto leio depois, não to com cabeça pra ler tudo agora. Desço as escadas e vou até a cozinha, Cintia me cumprimenta com um sorriso, ela é a nova empregada e cozinheira da casa, ela me diz bom dia e eu lhe digo o mesmo, pego uma maçã e vou em direção à chave do carro e a do apartamento.
- A senhora não vai tomar café, Srta.Jheiny?- ela diz toda formal.
- Por favor Cintia, apenas Jhe, sem o Srta.- digo quase a implorando pra não me chamar de velha denovo, penso isso e sorrio pra mim mesma.- Não eu vou tomar café em uma padaria aqui perto, daqui uns 20 minutos já estou de volta.- digo por fim.
Vou até um bar e compro um maço de cigarros, depois vou até a padaria que fica do lado desse bar e como alguma coisa, saio e acendo um cigarro, resolvo andar até uma praça pra comprar algodão doce, atravesso a rua e um carro quase me acerta em cheio.
- Ooh seu filho de uma puta, não olha por onde dirige não? Seu desgraçado!- falo nervosa e chingando o cara, ele para o carro e desce pra ver se eu estou bem.
- É.. V-você ta bem?- ele pergunta meio gaguejando, uau! Ele até que não é feio, mas ele me atropelou e estou brava, então pode parar por ai Jhe, penso.
- Ha claro, com toda certeza!- digo.- POR ACASO VOCÊ ACHA QUE EU TO BEM? VOCÊ QUASE ME ATROPELOU, QUER DIZER, VOCÊ ME ATROPELOU! OLHA O MEU PÉ!- digo gritando e aponto pro meu pé que estava torcido e quebrado, então como eu percebo ele começa a doer, droga!
- Me desculpa, por favor, e-eu..- ele diz mas ele se interrompe.- Qual seu nome?
- Oque?- digo não acreditando no que ele perguntou.
- Eu perguntei qual é o seu no..- ele diz mas o interrompo.
- EU SEI QUE VOCÊ PERGUNTOU MEU NOME, mas eu to com o pé quebrado, isso ta doendo e você me pergunta meu nome? Pelo amor né..- digo.- É Jheiny.- digo por fim.
- É desculpa.- ele diz.- Vem vou te levar pro médico.- completa.
- E eu vou entrar no carro de um estranho? Nunca.- digo a ele.
- Não complica por favor.- ele diz.
- Tá posso saber pelo menos o seu nome?- digo entrando no carro e ele segue dirigindo.
- Lucas Scanner.- ele diz.
- Perai! Não me diz que você é o filho do dono da maior empresa de moda do Brasil?- digo não acreditando naquilo.
- É, sou, e essa blusa ai, é da empresa do meu pai.- ele diz e sorri.
- Eu sei, idiota, mas cara, eu não acredito nisso! Scanner's! A marca de roupas que eu mais uso, é a que seu pai é dono.- digo.- Você bem que poderia me enviar umas roupas né, já que você quaseeee me matou.- digo por fim.
- Eu só quebrei o seu tornozelo.- ele diz rindo.
- Não interessa é atropelamento do mesmo jeito!- digo cruzando os braços e o encarando, ele apenas me encara também e não diz nada.- Ei o carro!- digo gritando, aponto para frente e ele cai em si, olha pra frente e joga o carro com tudo pro lado.
- TÁ QUERENDO TERMINAR DE ME MATAR É?- digo gritando.
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Destinos Cruzados
FanfictionNós tínhamos tudo pra dar certo, tudo pra seguir uma vida juntos. Mas parece que sempre algo vai atrapalhar, sempre vai dar algo errado. As pessoas pensam que tem uma vida difícil, mas elas não viram a situação da minha. Às vezes fico pensando, e...