Capítulo 27

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Fiquei observando ele dirigir, e o quanto eu era sortuda por tê-lo, ele percebeu que eu o observava e sorriu, então ele pegou minha mão e começou a fazer carinhos nela.

- É só pra ter certeza que você está aqui, do meu lado..- ele diz e sorri, eu fico boba e dou um dos sorrisos mais idiotas que poderia existir, a cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, eu amo ainda mais esse homem. Começou a tocar Counting Stars, da OneRepublic, eu e Paulo decidimos que essa seria a nossa música, já que nós dois amamos ela, então eu quase chorei ali mesmo, quase.

Chegamos a tal praia, e tenho que admitir, ela era incrível! Eu me surpreendo cada vez mais com essa cidade, Campo Largo é realmente uma cidade encantadora, não é atoa que o Paulo sempre vem pra cá. Descemos do carro, Paulo pegou em minha mão e pois a mochila nas costas, tinha umas dez pessoas naquela praia além de nós, forrei uma canga embaixo de um coqueiro e sentei ali mesmo.

- Amor, vou pro mar um pouco, vamo comigo?- Paulo diz me encarando com um sorriso.

- Ha não, prefiro ficar aqui debaixo por enquanto, admirando essa paisagem.- digo sorrindo fitando o mar, Paulo se abaixa, dá um beijo em meu rosto e vai em direção ao mar, e que paisagem ein!

Pego meu livro, e começo a ler. Depois de uns vinte minutos, vejo Paulo vindo em minha direção todo molhado, impressão minha ou ele tá mais irresistível hoje?

- Sério mesmo que você não vai nem um pouquinho comigo lá pro mar?- Paulo pergunta fazendo manha.

- Não to muito afim..- digo desanimada e fecho o livro o guardando, Paulo me olha com um olhar perverso e solta um sorriso, se aproxima e me pega no colo.- Não Paulo, n-não faz isso, Pauloooo.- digo dando socos nos ombros dele enquanto ele me carrega até o mar, mas vejo que esses socos que estou dando não fazem nem cócegas nele, que saco! Ele me jogou no mar junto com ele me molhando inteira, levanto e o encaro furiosa.- Ha Paulo! Olha oque você fez!- digo.

- Ha Paulo!- ele repete tentando imitar minha voz e joga um pouco de água na minha cara.

- Seu idiota!- digo, mas deixo escapar uma risada e ele começa a rir também, pego um pouco de água e jogo na cara dele.

- Quer guerra é?- ele diz ameaçando e me encara sorrindo.

- Não, nem pense nisso, para, stop!- digo rindo e ergo as mãos em sinal de rendimento, mas foi em vão, ele começa a jogar água em mim sem parar, e eu começo a jogar nele também, até que cansamos.

- Chega..- ele diz ofegante.

- Bom mesmo!- digo sorrindo e ele me agarra pela cintura, deixando nossas bocas a poucos centímetros, de repente veio uma onde enorme e nos fez cair com tudo, quando nos levantamos não conseguíamos parar de rir, saímos do mar e fomos até as nossas coisas pra descansar um pouco, sentamos e eu sentei entre o Paulo e ele me abraçou por trás.

- Tá vendo aquelas pedras enormes ali?- ele diz apontado pra umas pedras gigantes que haviam ali naquela praia.

- Sei.. Oque tem?- pergunto curiosa.

- A vista de lá de cima é inexplicável.- ele diz com um sorriso bobo no rosto.

- Haa agora eu quero ir lá!- digo cruzando os braços.

- Vamos então?- ele pergunta.

- Claro!- digo e levanto, ele se levanta logo em seguida, pegamos nossas coisas e começamos a escalar aquele pedras enormes. Chegamos até o topo da maior pedra, dava pra ver a praia inteira e um pouco da cidade.

- Uau!- digo de boca aberta, impressionada com aquela paisagem.

- Lindo aqui né?- ele diz e me abraça de lado.

- Sem palavras.- digo e sorrio.

O tempo passou voando, passamos a tarde toda ali, apenas namorando e curtindo aquele momento, estava escurecendo e resolvemos voltar. Os pais dele já haviam chegado, nós dois estávamos molhados, entramos e vejo a mãe dele abrir um enorme sorriso.

- Querido!- ela diz e o abraça forte.- Estava morrendo de saudades!- ela diz por fim.

- Também estava mãe!- ele diz e sorri.- Mãe essa é a Jheiny, minha namorada.- ele diz me apresentando.

- Prazer, dona Rosângela.- digo sorrindo e a estendo a mão.

- Ha que isso querida! Me chame de Tia Ro, por favor.- ela diz sorrindo e me abraça.- O prazer é todo meu em ter você como nora! Afinal, não é você aquela escritora do livro que eu mais amo, o Destinos Cruzados?- ela diz e sorri.

- Ai meu Deus, eu não acredito que você acompanha o meu livro!- digo explodindo de felicidade sem acreditar.

- Mais é claro! Olha eu dou todo o apoio do mundo pra esse namoro ein!- ela diz e eu sorrio.

- Muito obrigada dona rosan.. Quer dizer, tia Ro!- digo e a abraço novamente.

- Eai mano!- diz João se aproximando de Paulo.

- Eai cara.- ele diz fazendo um toque com o irmão dele.

- Caralho, essa ai que é a famosa Jhe?- João diz me olhando.

- Famosa?- pergunto sem entender.

- É ué, a cada mensagem que o Paulo me manda, tem seu nome nelas cinco ou mais vezes.- ele diz e Paulo o repreende, eu começo a rir.

- E quando vamos conhecer a Manuela, João?- Paulo pergunta o provocando, João faz um sinal pra ele calar a boca.

- Manuela? Que Manuela?- tia Ro, pergunta desconfiada, acho que ela ainda não sabia.

- Ué, a namorada do João.- Paulo diz deixando escapar, João ponha a mão na cara.

- Porque eu sou sempre a última a saber das coisas aqui nessa casa?- a mãe deles pergunta furiosa.- Poxa João! Poderia ter me falado, até parece que sou uma mãe tão ruim assim.- ela diz fazendo drama.

- Ha mãe me poupe dos seus dramas vai!- João diz e sobe as escadas em direção ao quarto dele.

- Mal criado!- tia Ro grita pra que ele escute, e escutamos uma porta bater.- Jovens de hoje em dia.- ela diz me fazendo gargalhar.- Vocês estão com fome?- ela pergunta.

- Com certeza!- eu e Paulo dissemos juntos e sorrimos.

- Ótimo! Estou preparando uma lasanha pra gente.- ela diz.

- É, mãe, cadê o pai?- Paulo pergunta.

- Está dormindo. Chegou e capotou na cama, até parece que não conhece teu pai..- ela diz como se fosse óbvio e caminha até o fundo da casa, Paulo sorri.- HAAAAA! Quem foi que quebrou o meu vaso de orquídeas!- tia Ro grita desesperada.

- É... M-mãe nos vamos subir e tomar um banho logo descemos pro jantar.- ele diz e solta uma risada sem graça e passa a mão na nuca.

- Paulo Augusto Castagnoli! Vê se não demora, ouviu?! Você vai ouvir um bom sermão hoje!- ela diz gritando e Paulo concorda, subimos as escadas rapidamente rindo em direção ao quarto.

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