Fiquei observando ele dirigir, e o quanto eu era sortuda por tê-lo, ele percebeu que eu o observava e sorriu, então ele pegou minha mão e começou a fazer carinhos nela.
- É só pra ter certeza que você está aqui, do meu lado..- ele diz e sorri, eu fico boba e dou um dos sorrisos mais idiotas que poderia existir, a cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, eu amo ainda mais esse homem. Começou a tocar Counting Stars, da OneRepublic, eu e Paulo decidimos que essa seria a nossa música, já que nós dois amamos ela, então eu quase chorei ali mesmo, quase.
Chegamos a tal praia, e tenho que admitir, ela era incrível! Eu me surpreendo cada vez mais com essa cidade, Campo Largo é realmente uma cidade encantadora, não é atoa que o Paulo sempre vem pra cá. Descemos do carro, Paulo pegou em minha mão e pois a mochila nas costas, tinha umas dez pessoas naquela praia além de nós, forrei uma canga embaixo de um coqueiro e sentei ali mesmo.
- Amor, vou pro mar um pouco, vamo comigo?- Paulo diz me encarando com um sorriso.
- Ha não, prefiro ficar aqui debaixo por enquanto, admirando essa paisagem.- digo sorrindo fitando o mar, Paulo se abaixa, dá um beijo em meu rosto e vai em direção ao mar, e que paisagem ein!
Pego meu livro, e começo a ler. Depois de uns vinte minutos, vejo Paulo vindo em minha direção todo molhado, impressão minha ou ele tá mais irresistível hoje?
- Sério mesmo que você não vai nem um pouquinho comigo lá pro mar?- Paulo pergunta fazendo manha.
- Não to muito afim..- digo desanimada e fecho o livro o guardando, Paulo me olha com um olhar perverso e solta um sorriso, se aproxima e me pega no colo.- Não Paulo, n-não faz isso, Pauloooo.- digo dando socos nos ombros dele enquanto ele me carrega até o mar, mas vejo que esses socos que estou dando não fazem nem cócegas nele, que saco! Ele me jogou no mar junto com ele me molhando inteira, levanto e o encaro furiosa.- Ha Paulo! Olha oque você fez!- digo.
- Ha Paulo!- ele repete tentando imitar minha voz e joga um pouco de água na minha cara.
- Seu idiota!- digo, mas deixo escapar uma risada e ele começa a rir também, pego um pouco de água e jogo na cara dele.
- Quer guerra é?- ele diz ameaçando e me encara sorrindo.
- Não, nem pense nisso, para, stop!- digo rindo e ergo as mãos em sinal de rendimento, mas foi em vão, ele começa a jogar água em mim sem parar, e eu começo a jogar nele também, até que cansamos.
- Chega..- ele diz ofegante.
- Bom mesmo!- digo sorrindo e ele me agarra pela cintura, deixando nossas bocas a poucos centímetros, de repente veio uma onde enorme e nos fez cair com tudo, quando nos levantamos não conseguíamos parar de rir, saímos do mar e fomos até as nossas coisas pra descansar um pouco, sentamos e eu sentei entre o Paulo e ele me abraçou por trás.
- Tá vendo aquelas pedras enormes ali?- ele diz apontado pra umas pedras gigantes que haviam ali naquela praia.
- Sei.. Oque tem?- pergunto curiosa.
- A vista de lá de cima é inexplicável.- ele diz com um sorriso bobo no rosto.
- Haa agora eu quero ir lá!- digo cruzando os braços.
- Vamos então?- ele pergunta.
- Claro!- digo e levanto, ele se levanta logo em seguida, pegamos nossas coisas e começamos a escalar aquele pedras enormes. Chegamos até o topo da maior pedra, dava pra ver a praia inteira e um pouco da cidade.
- Uau!- digo de boca aberta, impressionada com aquela paisagem.
- Lindo aqui né?- ele diz e me abraça de lado.
- Sem palavras.- digo e sorrio.
O tempo passou voando, passamos a tarde toda ali, apenas namorando e curtindo aquele momento, estava escurecendo e resolvemos voltar. Os pais dele já haviam chegado, nós dois estávamos molhados, entramos e vejo a mãe dele abrir um enorme sorriso.
- Querido!- ela diz e o abraça forte.- Estava morrendo de saudades!- ela diz por fim.
- Também estava mãe!- ele diz e sorri.- Mãe essa é a Jheiny, minha namorada.- ele diz me apresentando.
- Prazer, dona Rosângela.- digo sorrindo e a estendo a mão.
- Ha que isso querida! Me chame de Tia Ro, por favor.- ela diz sorrindo e me abraça.- O prazer é todo meu em ter você como nora! Afinal, não é você aquela escritora do livro que eu mais amo, o Destinos Cruzados?- ela diz e sorri.
- Ai meu Deus, eu não acredito que você acompanha o meu livro!- digo explodindo de felicidade sem acreditar.
- Mais é claro! Olha eu dou todo o apoio do mundo pra esse namoro ein!- ela diz e eu sorrio.
- Muito obrigada dona rosan.. Quer dizer, tia Ro!- digo e a abraço novamente.
- Eai mano!- diz João se aproximando de Paulo.
- Eai cara.- ele diz fazendo um toque com o irmão dele.
- Caralho, essa ai que é a famosa Jhe?- João diz me olhando.
- Famosa?- pergunto sem entender.
- É ué, a cada mensagem que o Paulo me manda, tem seu nome nelas cinco ou mais vezes.- ele diz e Paulo o repreende, eu começo a rir.
- E quando vamos conhecer a Manuela, João?- Paulo pergunta o provocando, João faz um sinal pra ele calar a boca.
- Manuela? Que Manuela?- tia Ro, pergunta desconfiada, acho que ela ainda não sabia.
- Ué, a namorada do João.- Paulo diz deixando escapar, João ponha a mão na cara.
- Porque eu sou sempre a última a saber das coisas aqui nessa casa?- a mãe deles pergunta furiosa.- Poxa João! Poderia ter me falado, até parece que sou uma mãe tão ruim assim.- ela diz fazendo drama.
- Ha mãe me poupe dos seus dramas vai!- João diz e sobe as escadas em direção ao quarto dele.
- Mal criado!- tia Ro grita pra que ele escute, e escutamos uma porta bater.- Jovens de hoje em dia.- ela diz me fazendo gargalhar.- Vocês estão com fome?- ela pergunta.
- Com certeza!- eu e Paulo dissemos juntos e sorrimos.
- Ótimo! Estou preparando uma lasanha pra gente.- ela diz.
- É, mãe, cadê o pai?- Paulo pergunta.
- Está dormindo. Chegou e capotou na cama, até parece que não conhece teu pai..- ela diz como se fosse óbvio e caminha até o fundo da casa, Paulo sorri.- HAAAAA! Quem foi que quebrou o meu vaso de orquídeas!- tia Ro grita desesperada.
- É... M-mãe nos vamos subir e tomar um banho logo descemos pro jantar.- ele diz e solta uma risada sem graça e passa a mão na nuca.
- Paulo Augusto Castagnoli! Vê se não demora, ouviu?! Você vai ouvir um bom sermão hoje!- ela diz gritando e Paulo concorda, subimos as escadas rapidamente rindo em direção ao quarto.
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Destinos Cruzados
FanfikceNós tínhamos tudo pra dar certo, tudo pra seguir uma vida juntos. Mas parece que sempre algo vai atrapalhar, sempre vai dar algo errado. As pessoas pensam que tem uma vida difícil, mas elas não viram a situação da minha. Às vezes fico pensando, e...