Era tipo uma casa de campo, grande, de dois andares, eu achei ela simplesmente linda! Aqui é bem diferente de São Paulo, lá só vemos prédios enormes, trânsito que não acaba mais, tipo uma selva de pedra. Aqui tem bem mais contato com a natureza, e eu amei isso, dava pra ver o mar da casa dos pais deles, um jardim magnífico ao redor da casa, olhei pro Paulo e sorri.
- Oque achou?- ele pergunta com um sorriso bobo.
- Não poderia ser mais perfeita.- digo encantada.
- Então vamos entrar logo, minha mãe deve estar esperando ansiosa já.- ele diz sorrindo, agradeçe e se despede do tio dele, pega minha mão e caminhamos até a porta de entrada.- Ué!? Eu avisei que nós viríamos pra cá e que hoje de manhã já teríamos chegado.- ele diz tentando abrir a porta mas estava trancada e a casa por sinal vazia.
- Eles devem ter esquecido e talvez saíram comprar alguma coisa.- digo tentando achar uma explicação.
- Vou ligar pro João.- ele diz e disca alguns números no celular.
- João?- ele diz.
- "Oi mano, eai já chegou?"- escuto o irmão do Paulo responder.
- Já sim, mas cadê vocês?- Paulo pergunta confuso.
- "Tivemos que ir visitar a tia Nelsa, o estado médico dela piorou e não podíamos deixar pra outro dia, mamãe mandou eu te avisar mas acabei esquecendo."- ele diz e da uma risada meio sem graça.
- Uhm, entendi..- Paulo diz.
- " Eu implorei pra ficar, mas sabe como a dona Rosângela é.. 'Você só tem quinze anos, não pode ficar sozinho em casa João e blá blá blá.."- ele diz tentando imitar a voz da mãe deles, Paulo sorri.
- Sei como é, tudo bem então, vocês vão demorar muito pra virem embora?- Paulo pergunta.
- " Depende da mãe, o pai tá doido pra ir embora, mas mamãe disse que seria falta de educação ficar apenas duas horinhas aqui e ir embora, creio que vamos chegar ai só na hora do jantar, a chave da casa está no lugar de sempre, preciso desligar, beijos mano.. 'JOÃO! EU JÁ NÃO DISSE QUE NÃO É PRA VOCÊ...' "- escuto a mãe do Paulo gritar no fundo, mas João desligou o telefone enquanto ela falava, eu e Paulo riamos da situação
- Dona Rosângela continua a mesma.- diz e sorrimos, ele vai em direção ao fundo da casa escuto barulho de algum vaso quebrando e logo ele aparece com a chave da casa na mão.- Acho que vou receber sermão hoje.- ele diz e mostra os dentes.
- Deixa eu adivinhar.. Você quebrou o vaso de flor preferido da sua mãe?- digo como se fosse óbvio.
- Caramba, cê podia trabalhar de vidente, ia ficar milionária.- ele diz e nós rimos.
- Bobo.- digo e sorrio, ele abre a porta e nós entramos, a decoração por dentro é ainda mais incrível! Tudo muito moderno, com aquele toque de elegância.- A casa dos seus pais é perfeita!- digo encantada.
- Pois é, minha mãe sempre teve bom gosto, assim como o filho.- ele diz tentando se gabar e eu rio.
- Tão bom gosto que me escolheu, né?- digo tentando me gabar também.
- Olha.. Nisso eu acho que errei um pouquinho..- ele diz me zoando.
- Aé? Haa mas deixa você comigo! Estou de mal com você.- digo e faço bico, tentando segurar a risada.
- Boba!- ele diz e me puxa pra um abraço e me dá um beijo na testa.- Tá com fome?- ele pergunta me olhando.
- Não muita..- digo um pouco desanimada.
- Que milagre! To vendo até umas nuvens de chuva se aproximando aqui. Vou pedir pizza pro almoço, já que não sei cozinhar.- ele diz e ri me fazendo rir também.
- Eu até poderia cozinhar, mas to cansada da viajem, melhor pedir pizza mesmo.- digo e sorrio.
- Quatro queijos e chocolate?- ele pergunta sorrindo.
- Tá aprendendo a ser vidente comigo é?- digo e nos gargalhamos, ele liga pra pizzaria e pede, o cara diz que em mais ou menos meia hora chega.
- Vem, vou te mostrar o meu quarto.- ele diz e me puxa ao andar de cima arrastando as malas.
- Legal.. Não é muito diferente do nosso quarto lá do apartamento, apenas que esse é uma suíte.- digo entrando no quarto logo atrás dele e sorrio, sento na cama dele e começo a desfazer as nossas malas, eu estava cansada, mas se não fizesse isso agora não ia ter ânimo pra fazer depois, percebo Paulo me encarar.
- Tá me olhando assim porque?- digo ao perceber seu olhar malicioso sobre mim.
- Sabe.. Nós dois aqui, sozinhos.. Sem ninguém pra atrapalhar..- ele diz e sorri maliciosamente sentando ao meu lado.
- Uhm.. E oque você pretende fazer?- digo sentando em seu colo e lhe dou um olhar provocador.
- Você sabe muito bem oque eu pretendo fazer..- ele diz e me beija calorosamente, me deitando sobre a cama. Ele me beija intensamente, com desejo, e eu estou adorando isso, em um movimento rápido ele tira a minha blusa e eu ajudo ele a se livrar da dele e o resto de sua roupa, quando nos damos contas estamos apenas de roupas íntimas e ele desce os beijos pelo meu pescoço, pelos meus seios, minha barriga, enquanto eu seguro o cabelo dele com força, e então ele volta a me beijar e tira o resto de roupa que restava em mim, o clima estava esquentando, eu sabia muito bem como isso iria terminar, e eu queria aquilo muito mais que ele, pude sentir sua ereção e ele sorriu quando percebeu que eu senti.
- Paulo..- digo já arfando em tamanha excitação.
- Shhh.- ele diz arfando também.- Quero você.. Por complet..- ele diz mas é interrompido pela campainha.
- Você não vai atender?- digo em meio aos beijos quentes que eu estava recebendo.
- Não deve ser importante.- ele diz e continua a me beijar mais intensamente, então a campainha toca descontroladamente.- Mais que droga!- ele diz bufando e se levanta, olha pela janela do quarto e vê que é o entregador de pizza.- Eles não disseram que iria demorar uma meia hora? Não se passou nem quinze minutos!- ele diz impaciente e eu rio.
- Vai lá amor, vou me vestir e logo desço..- digo me levantando e lhe dou um selinho, ele me agarra pela cintura e me beija, e então a companhia toca novamente.
- Mas que merda, esse cara não sabe esperar não?!- diz vestindo uma bermuda e sai bufando do quarto, eu só consigo rir.
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Destinos Cruzados
FanfictionNós tínhamos tudo pra dar certo, tudo pra seguir uma vida juntos. Mas parece que sempre algo vai atrapalhar, sempre vai dar algo errado. As pessoas pensam que tem uma vida difícil, mas elas não viram a situação da minha. Às vezes fico pensando, e...