Lord Park || JJK + PJM

24

 JungKook olhava assustado para JiMin, seria Muriel a mãe do Lord? O Duque escondeu isso para não perder seu cargo? Tudo estava ainda mais confuso, tanto para JungKook quanto para JiMin. Lágrimas escorriam dos olhos de JiMin em abundância enquanto olhava para a rosa, mesmo com a imagem borrada por conta das lágrimas. Jeon não demorou até chegar mais perto do Park e o abraçar carinhosamente, acariciando suas mechas delicadamente.

— Calma... — Jeon sussurrou contra o ouvido do mais baixo — Vai ficar tudo bem, estou aqui com você.

— O-Onde encontrou... isso? — JiMin o olhou com os olhos vermelhos por conta do choro.

— Não posso lhe dizer ainda, preciso encontrar mais provas antes de contar para você a verdade, então peço para que tenha paciência...

— Por favor, não demore para me contar, eu preciso saber quem é minha mãe — Jeon tocou o queixo de JiMin com a ponta dos dedos e aproximou seus rostos, lhe dando um selinho demorado.

— Não se preocupe — Ele sussurrou e passou a ponta de seu nariz no pescoço do Lord — Vamos descobrir a verdade.

JiMin o puxou para sentar na cama e deitou sua cabeça no ombro do maior, seu coração estava acelerado, sua mente apenas pensava na possibilidade de que sua mãe estivesse viva, como ela seria? Ele era parecido com ela? Mas assim que sentiu as mãos de JungKook tocando suas coxas, toda a sua atenção foi para o escritor, um sorriso ladino apareceu no rosto de JungKook. As pernas do loiro foram abertas e Jeon ficou ajoelhado entre elas, deitou sua cabeça na coxa direita de JiMin e olhou fixamente em seus olhos.

— Se quiser, eu posso te ajudar a relaxar... — Jeon sussurrou rouco e levou suas mãos para o cós da calça do outro, pedindo permissão para retirá-las, mesmo que silenciosamente.

Ao receber uma resposta positiva, Jeon tirou as vestes do Park e o deitou na cama, ficando por cima do pequeno corpo. Suas mãos passeavam pelas coxas de JiMin lentamente, seus lábios se roçaram e JiMin sorriu, abraçando a cintura do outro com suas pernas, o puxando para mais perto.

— Me faça seu esta noite — JiMin sussurrou e selou seus lábios nos lábios do escritor, o beijo era afoito cheio de paixão e saudade, já que fazia um tempo que não se sentiam. Jeon abriu sua calça e a abaixou até os joelhos, deixando seu membro levemente ereto exposto, sendo roçado no membro de JiMin.

As mãos de JiMin foram entrelaçadas com as mãos de Jeon e forçadas contra o colchão, impedindo o Park de se mover, um sorriso cresceu nos lábios de JungKook ao ouvir os baixos gemidos do outro com a fricção. Ele mordeu o lábio carnudo de JiMin e desceu os beijos para o pescoço dele, deixando algumas mordidinhas ali, JiMin abriu um pouco suas pernas, indicando que já era hora de Jeon se enterrar em seu interior, mas apenas para provocar, Jeon fechou suas pernas, voltando a entrelaça-las em sua cintura. Um resmungo pôde ser ouvido e Jeon riu baixo por conta da atitude do homem abaixo de si, mas não negava, era muito gostoso ouvi-lo.

Quando Jeon estava quase chegando no membro de JiMin, ele ouviu o barulho da fechadura e seu olhar desesperado foi direto para a porta quando a voz abafada do pai de JiMin ecoou lá fora, ele levantou rapidamente e JiMin o guiou para debaixo da cama. O Park vestiu suas roupas e se enrolou na coberta para abrir a porta e seu pai não ver o quão duro ele estava.

— Por que a porta estava trancada? — O Duque entrou no quarto e olhou ao redor um pouco desconfiado — O que estava fazendo?

— E-Eu estava trocando de roupa papai... — JiMin falou quase que num sussurro e suspirou, voltando a deitar em sua cama.

— Hm. Bem, vim avisar que vamos para a casa de seu primo por alguns dias.

— O que? Por quê? — JiMin tentou controlar o desespero, não queria ficar longe de JungKook.

— Tenho assuntos para tratar com seu tio e você vai comigo — ChungHee olhou para o chão e jurou ter visto algo se mover por baixo da cama, mas quando foi ver, JiMin entrou na frente.

— Papai... estou cansado, poderia sair para que eu vá dormir? Não estou me sentindo muito bem — O homem se distanciou da cama e seguiu para a porta, ainda mais desconfiado.

— Se estiver escondendo algo de mim, eu vou descobrir.

ChungHee saiu do quarto, fechando a porta e JiMin foi correndo trancá-la, seu coração estava acelerado, seu corpo era só adrenalina, o medo de ser pego por seu pai o deixou ainda mais excitado. Jeon saiu debaixo da cama e sentou na cama, com a calça e cueca ainda nos joelhos e com seu membro agora ereto e quando percebeu o olhar de predador de JiMin em seu corpo, sabia que não poderiam parar por nada nesse mundo e ele nem queria.

— Vem aqui meu Lord — Jeon sorriu ladino — vamos nos divertir.

ChungHee seguia pelo corredor encabulado, JiMin ultimamente estava muito estranho, mas o que poderia ser? Não havia comprado nada para ele, SeokJin não estava por aqui, muito menos TaeHyung, mas seus olhos se arregalaram ao pensar no escritor, já fazia um tempo que não o encontrava. Seu interior se encheu de fúria apenas por pensar que Jeon poderia estar com seu pequeno JiMin.

Ao chegar na porta de sua casa, ChungHee conversou com um dos guardas de sua confiança e lhe pediu para ficar de olho tanto em JiMin quanto em JungKook e cada movimento estranho que percebesse, o Duque deveria ser avisado imediatamente. Assim que o guarda aceitou a ordem, o homem juntou alguns guardas e saíram da grande casa, seguindo para a casa das violetas, ChungHee precisava acertar umas coisas com Muriel e seria agora. Quando ele e seus homens entraram na casa, as meninas ficaram assustadas, por não entender o que estava acontecendo ali, afinal, o Duque jamais colocou os pés ali antes.

— MURIEL! APAREÇA AGORA! — ChungHee berrava aos quatro cantos, até que a mulher assustada apareceu. Ele a segurou pelo braço com força e a levou para seu quarto, junto com seus guardas.

— O que está fazendo? Está me machucando!!!!! — Ela gritou ao ser jogada no chão e se encolheu.

— O que a porra da rosa negra estava fazendo no quarto de JiMin? Tínhamos um acordo, você calava a porra da boca e eu deixaria você continuar com essa espelunca!!! — Ele segurou com força no queixo da mulher, fazendo-a encarar seu olhar cheio de fúria.

— D-Do que está falando? — Lágrimas caíam em abundância por sua bochecha — E-Eu não fiz nada!!! JiMin nunca pôs os pés aqui!!! Tenha piedade!!!!

— Mentira... — Ele sussurrou sorrindo como um louco — Eu conheço esse olhar, sei quando mente, sua vadia suja — Ele a soltou e limpou sua mão, seguiu para a porta e encostou-se no batente da porta.

— Vocês... matem-na e levem o corpo para bem longe daqui.

— NÃO! POR FAVOR!!!! TENHA PIEDADE!!! EU NÃO FIZ NADA!!!!