Lord Park || JJK + PJM

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— Olha só quem chegou — Jeon sorriu ao ouvir a voz do amigo e se jogou no sofá — Pelo jeito a coisa lá foi boa, conta tudo!

— Bem, não tem muita coisa que eu posso contar, afinal, nesse último dia com ele, fizemos sexo algumas vezes, então, foi quase o dia todo, tirando a parte em que o guarda apareceu lá na casa.

— O QUE? E VOCÊ FALA COM ESSA NATURALIDADE? O CHUNGHEE VAI MATAR VOCÊ, JUNGKOOK!!!!!

— CALMA! Abadon não vai contar nada, ele está nos ajudando, vai até entregar minhas cartas para JiMin — Jeon sorriu e levantou do sofá, seguindo até onde o amigo estava — Não se preocupe, vai dar tudo certo, meu amigo.

— Ainda não consigo confiar cem por cento, vai que ele está fazendo isso apenas para ter provas e denunciar você ao pai do Lord?!

— Se isso acontecer, aconteceu, não tenho o que fazer, mas por enquanto prefiro acreditar que ele está do nosso lado e também, o jeito dele com o JiMin e vice versa é lindo, JiMin o vê como uma figura paterna que nunca teve, mesmo que ele e seu pai morem juntos.

— Já que você diz, quem sou eu para contrariar?

Jeon revirou os olhos e seguiu para seu quarto, precisava revisar tudo o que já tinha escrito sobre o Duque, o que não foi muita coisa, já que sua atenção do trabalho era desviada por um pequeno anjo. Ele sentou em sua poltrona e pegou suas folhas com anotações, começando a folheá-las, até ver um pequeno pedaço de papel cair do meio das folhas, ele o pegou e viu ser aquele amontoado de números, que nem JiMin, nem ele entenderam.

"MATRÍCULA: 185395 01 66 1638 1 00058 013 0002647 18"

Ver todos aqueles números sem sentido fez com que a mente de JungKook ficasse há vapor, com ainda mais vontade de saber tudo o que acontecia naquela casa, ele não deixaria aquilo quieto, faria de tudo para descobrir o que ChungHee escondia e ele já tinha certeza de coisa boa não era. Mas ao analisar mais precisamente aqueles números, JungKook notou algo familiar, era como se já tivesse visto alguns daqueles números, na mesma ordem. Jeon então seguiu para seu armário e pegou sua pasta cheia de papéis, olhando um por um, até que encontrou o que procurava. Sua certidão de nascimento. Alguns números eram iguais, como por exemplo o 01. Aquele seria o número da certidão de nascimento de JiMin? Então, Muriel era com certeza a mãe de JiMin? Jeon praguejou baixinho e suspirou cansado e apertou os papéis contra sua mão.

— Merda!! Por que esse homem tem que ser assim??

Jeon pegou um papel novo e começou a escrever para JiMin não seria muita coisa, nem mesmo declarações de amor. Neste momento, tudo o que Jeon queria descobrir, era a verdade por trás de todos esses enigmas que rondavam JiMin e a ele mesmo. Não demorou muito e ele já tinha terminado de escrever a carta, era algo rápido e direto, que ele esperava que JiMin tivesse a resposta.

— Yoon? Ainda está aí? — JungKook seguiu para fora do quarto, procurando pelo amigo.

— Estou aqui na cozinha.

— Eu preciso de um favor seu — Jeon colocou a carta em cima do balcão da cozinha e olhou para o amigo com súplica — Você poderia entregar essa carta ao guarda que fica no portão? Apenas para Abadon, para nenhum outro, tudo bem?

— Por que eu deveria fazer isso? Sabe que amo você, mas sou totalmente contra esse relacionamento.

— Olha só quem está falando. E você que estava de gracinha para cima do primo dele que por acaso é comprometido — YoonGi desviou o olhar e pegou a carta.

— Vou fazer isso porque eu quero.

YoonGi pegou sua bolsa e colocou a carta lá dentro, em seu rosto o semblante de insatisfação era bem visível, ele não queria se meter nos assuntos de JungKook, mesmo que indiretamente já esteja metido no assunto, mas ele faz de tudo por Jeon e não seria agora que ele o deixaria na mão. Ele passou metade do caminho segurando a bolsa com força, com medo de que alguém viesse e roubasse sua preciosa companheira, já que nos últimos dias, estavam tendo muitos saques ali na região. Seu olhar era por toda parte, quando via alguém suspeito apressava o passo e deu graças quando avistou a casa do Lord se aproximando cada vez mais, era agora ou nunca. O Min parou um pouco afastado dos portões e pegou a carta, olhou para ela num impasse, entregar a carta ao tal Abadon ou rasgá-la ali mesmo para acabar com tudo de uma vez por todas?

JiMin estava com os primos no jardim, os três colhendo flores para fazer um lindo buquê e deixar no quarto do Park, como de costume, mas a mente de JiMin vagava para longe dali, estava na casa de JungKook, se perguntando o que ele estaria fazendo lá, se os seus pensamentos estavam todos voltados para JiMin, assim como os de JiMin eram voltados todos há JungKook. Os irmãos olhavam para JiMin e achavam bonito o jeito que ficava ao pensar em JungKook, afinal, com eles foi a mesma coisa, principalmente entre SeokJin e NamJoon. O relacionamento deles com certeza é algo destinado, pois seu amor é tão forte quanto uma rocha.

— Não consegue tirar o escritor da cabeça? — TaeHyung sorriu e sentou no gramado, entre as várias flores.

— É um pouco difícil... — JiMin ficou um pouco envergonhado e sentou ao lado de TaeHyung, deixando as flores que havia colhido ao seu lado — Fico pensando, será que ele está pensando em mim também?

— Ele com certeza está, nunca vi alguém tão apaixonado como ele — SeokJin riu — Mas por que parece que algo está incomodando você? Quer nos contar?

— Eu só pensei que ele ainda não disse que me ama, eu sempre falo, mas nunca recebo uma resposta... Será que ele me ama?

— Claro que ele te ama, não tem como não te amar. Aquele homem é louquinho por você — TaeHyung deu um peteleco na testa de JiMin — Até mesmo eu percebi isso!