Lord Park || JJK + PJM

21

Antes de começar a leitura, queria agradecer aos 11k, mesmo que nem todos continuem lendo a fic, eu sou muito agradecida. Eu comecei a escrever, não com o intuito de ganhar visualizações, seguidores ou algo do tipo, comecei a escrever por ser algo que me completa, por ser uma terapia para mim e agora, saber que tantas pessoas, vocês, gostam do que eu escrevo, não tem nada mais gratificante, ler todos os seus comentários, me deixam com o coração quentinho, mesmo tendo alguns comentários que me fazem rir, sei que cada palavra que escrita, foi escrita com carinho. As mensagens positivas que vocês me mandam, me deixam ainda mais animada para escrever, agradeço imensamente, amo todos vocês meus anjinhos e obrigada novamente!

OBS: Não sou boa para escrever agradecimentos, fico tímida, desculpem ;-;

Antes que eu esqueça, prestem atenção nos mínimos detalhes, eles são importantes ;)

Boa leitura!

--------------------------------------------------

Jeon separou seus lábios e sorriu bobo olhando para JiMin que ainda tinha os olhos fechados, suas mãos puxaram mais o pequeno corpo contra o seu e ele roçou seus lábios, na intenção de beijá-los novamente, mas não aconteceu como o esperado, JiMin o empurrou e o encarou sério, com um ar superior, ali mesmo, JungKook jurou ter visto ChungHee no lugar de JiMin.

— Eu disse que não quero falar com você, isso também inclui não me beijar — Park se distanciou e entrou silenciosamente em casa.

JungKook esperou algum tempo para entrar, até que JiMin já estivesse em seu quarto e quando já estava em seu quarto, tudo o que fez, foi dar um tapa em sua testa, como punição por ter sido mais uma vez um idiota, ele se jogou na cama e lembranças da casa das Violetas voltaram há sua mente, por que JiMin foi direto para lá? Será que foi abordado por uma das garotas? Quase certeza, mas, havia um detalhe que ele deixou passar despercebido naquele momento, Muriel, a dona da casa das violetas, olhava fixo para JiMin, mesmo que de longe, em seu olhar, se via apenas sofrimento, mas por que? Isso agora ficava martelando na cabeça de JungKook. Aquela mulher sabe de alguma coisa sobre a vida de Park? Talvez Jeon devesse ir falar com ela. Não sabe quanto tempo ficou pensando sobre aquilo, mas quando percebeu já havia amanhecido e mais uma vez, ele precisava escrever aquela droga de livro, mas não começaria o dia antes de se desculpar com JiMin, mesmo cansado, Jeon levantou e seguiu para sua mesa, pegou um pedaço de papel e sua caneta, tudo o que conseguiu escrever foi um simples "me desculpe", não estava em condições de escrever algo bom.

Ele saiu do quarto sem se importar de estar vestindo as mesmas roupas da noite anterior, seguiu até o quarto de JiMin e parou em frente à porta, Jeon olhou fixo para o grande pedaço de madeira em frente, então, voltou correndo para seu quarto, para que pudesse escrever algo digno de ser perdoado, como se sua vida dependesse daquela carta e de certa forma, dependia.

Demorou em torno de duas horas para que Jeon saísse de seu quarto, com a carta já em mãos, iria entregar para JiMin, mas neste horário, ChungHee já havia levantado, então, teria de pensar em algo mais discreto. Jeon entrou na sala do piano e olhou em volta, e sorriu ao ter uma brilhante ideia, algo que o Duque jamais iria descobrir, apenas JiMin.

Park havia acordado mais irritado do que nunca, ainda estava se remoendo com as palavras de Jeon. Como JungKook poderia dizer que ele era mimado? JiMin nunca foi mimado, nunca gostou de riquezas, jóias, dinheiro, gostava apenas de seus livros e suas pinturas. Mas já que Jeon o achava alguém tão superficial, que não consegue viver sem riquezas, ele iria mostrar para o escritor idiota o que era ter riquezas.

Em seu pescoço havia um colar de diamantes vermelhos, em suas orelhas, brincos com pequenos cristais, em seus dedos, anéis de safiras, ametistas, rubis. Suas vestes eram pretas, com detalhes banhados a ouro, seus óculos tinham pequenas pedrinhas brilhantes nos cantos. JiMin era a própria personificação de um aglomerado de pedras, mas mesmo assim, continua lindo como um anjo. Ele saiu de seu quarto dando passos leves, com a postura perfeita, parecendo um príncipe, rezava para que a qualquer momento, desse de cara com Jeon. Como de costume, seguiu para a sala de piano, para praticar, sentou-se no banco e respirou fundo, seus dedos se apoiaram nas teclas brancas mas assim que começou a tocar, percebeu que algumas cordas estavam estranhas e que a tampa superior do piano estava um pouco levantada.