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— O que? Claro que não! Que absurdo é esse, SeokJin? — JiMin ficara extremamente agitado com o que o amigo havia falado, afinal, era quase verdade, ele quase ficou excitado.

— Você só faz perguntas que se relacionam com o que você está passando, então, acabei deduzindo isso — O homem sorriu "inocente" e JiMin suspirou.

— Mesmo que tivesse ficado, jamais iria acontecer alguma coisa, papai mataria o escritor e eu...

— Sou seu melhor amigo, sabe que não precisa haver segredos entre nós, Chim.

— Sim, eu sei, mas mesmo assim, só achei o escritor bonito, não significa que quero alguma coisa com ele.

— Pelo menos agora você admite que o achou bonito de verdade! — SeokJin sorriu orgulhoso e abraçou o primo — Não tem problema algum achar alguém bonito, seu pai colocou muitas coisas na sua cabeça. Precisamos fazer algo...

— Fazer algo? Como assim?

— Fazer você pelo menos falar com o JungKook, nem que seja uma única vez.

SeokJin estava convicto do que havia dito, não importava como, ele faria esse encontro acontecer, o problema, seria JiMin aceitar, já que o jovem obedecia tudo o que seu pai ordenava. O mais velho um dia chegou a pensar que o Duque poderia sofrer de alguma doença e não queria o filho longe, mas logo descartou a possibilidade, filhos são como pássaros, não podem viver em gaiolas, precisam ser livres para ter sua própria vida, talvez esse fosse o medo do Duque, a independência de seu único filho.

Já era noite quando NamJoon entrou no quarto designado para ele e seu esposo. SeokJin estava sentado perto da janela, segurando uma xícara, com o pensamento totalmente distante, era difícil ver SeokJin desse jeito, apenas quando algo realmente sério estava para acontecer, que ele ficava assim, NamJoon se perguntava o que de tão sério poderia acontecer, para seu esposo estar tão perdido em seus pensamentos. Chegou de mansinho por trás do homem e o abraçou, aconchegando seu amado em seus braços, ouviu um resmungo por conta do susto e riu baixo, beijando a bochecha de SeokJin. Ele começou a contar tudo o que aconteceu durante a ausência do marido enquanto acariciava as mãos que estavam em volta de seu corpo, NamJoon conseguia sentir a preocupação dele de longe.

— Acha que é uma boa ideia se envolver no assunto deles, amor?

— Precisamos ajudar o JiMin, ele não pode viver assim para sempre.

— Sim, precisamos, mas, ele quer ser ajudado?

— Não deveríamos deixar ele fazer isso sozinho e se algo grave ocorrer? Precisamos estar lá para ajudar!

— Tudo bem, vamos pensar em algo. Agora, já deitar e dormir — NamJoon sorriu.

Eles seguiram para a cama e ficaram abraçados, colados um ao outro, sentindo seu calor. NamJoon acariciou a cintura do marido por dentro da camisa fina de seda e depositou leves beijos em seu pescoço, deixando explícito o que queria fazer naquele momento. Suas mãos vagavam pelo corpo de SeokJin, este que sabia apenas gemer e se contorcer, acabando por roçar suas nádegas contra o membro levemente ereto do marido. NamJoon sorria ao saber que cada mísero toque seu incendiava o corpo de SeokJin, mesmo depois de um bom tempo casados, eles ainda tinham um forte sentimento de luxúria pelo outro. Possuir o corpo de SeokJin não era a oitava maravilha do mundo, mas sim a primeira, seus toques, gemidos, espasmos, beijos, tudo vindo de SeokJin, deixava NamJoon louco de amor... e tesão.

JiMin no quarto ao lado, conseguia ouvir tudo o que o casal fazia, assim como JungKook, coincidentemente, ambos tiveram a ideia de sair de seu quarto e ir o mais longe que puderem para não ouvir os gemidos e pedidos desesperados por mais, de SeokJin. O Lord saiu do quarto sem olhar para os lados e seguiu para o jardim, aproveitando que estava sozinho e nenhum guarda vagava por lá. Deitou no gramado e fechou os olhos, sentindo a brisa da noite tocar seu rosto, sorriu levemente e começou a imaginar, como seria a vida fora daqueles muros enormes que o cercavam.

JungKook observava o Lord de longe, tinha medo de se aproximar e assustar o homem com sua presença repentina. Ele encostou-se na parede e ficou um bom tempo, apenas observando o garoto, até que resolveu entrar, para não ser pego observando o Park. O escritor respirou fundo e seguiu direto para a biblioteca, sentou em um dos estofados e olhou para o lado, percebeu um livro aberto com um marcador de página, escrito "Lord Park", ele mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, deitando a cabeça para trás, tudo o que se passava na cabeça, era por que em todo lugar que ele vai, o Park o persegue?

Seus olhos se abriram na velocidade da luz e não esperou nem mais um minuto, levantou e pegou um pedaço de papel e sua caneta de pena, ele ficou andando de um lado para o outro, pensando no que escrever sem ser muito invasivo, mas nada bom vinha em sua mente, nada digno do Lord ler, surgia em sua mente.

A porta foi aberta e JungKook rapidamente se escondeu dentre as várias estantes de livros ao ver os cabelos loiros de Park adentrando a sala, foi então que ele quis se matar, aquilo só poderia ser perseguição, por que o Lord estava ali uma horas dessas? Por quê ele mesmo estava ali uma hora dessas e como faria para sair dali? JungKook não sabia responder sua própria pergunta. Ele só acordou do transe, quando ouviu uma música baixa tocar, olhou na direção de Park e mordeu o lábio inferior mais uma vez ao ver o homem remexer seu corpo de um lado para o outro, de um modo inocente, mas que na cabeça de JungKook, era extremamente sensual.

JiMin não havia se dado conta de que não estava sozinho ali, então começou a dançar, de um modo desajeitado, mas que para ele era lindo. Um sorriso se formou em seus lábios e logo ele deitou no chão, já cansado de dançar, então apenas ficou ali, de olhos fechados, aproveitando a música. Já JungKook aproveitou que o Lord estava de olhos fechados e saiu correndo da sala, sem fazer barulho algum.

Park não sabia que horas era quando voltou para o quarto, mas sabia que já era tarde, bem tarde. Ele se bateu mentalmente, ao que lembrou ter aula de piano bem cedinho, então não teria muito tempo para dormir, tudo culpa de SeokJin e seu marido que não conseguem conter os desejos impuros. JiMin se remexia na cama e não conseguia dormir, e só piorou quando a chuva e os trovões altos começaram, ele sempre teve medo de trovões e sempre dormia com seu pai quando chovia, bom, isso quando tinha onze anos de idade, agora já era um homem, deve enfrentar seus medos sozinho, começando pelos trovões.

Não sabe quanto se passou, quando ouviu a porta ser aberta, JiMin abriu os olhos devagar, e viu a silhueta do escritor ali, ele sentou na cama assustado e apertou os lençóis. O homem não falou nada, apenas subiu na cama e engatinhou até JiMin, o fazendo deitar novamente, agora com JungKook por cima de seu corpo. As mãos de Jeon passeavam pelo corpo do Lord com certa pressão, o fazendo soltar baixos arfares, a cabeça de JiMin deitou para o lado e fechou os olhos, sentindo seu corpo pegar fogo sempre que as mãos grandes do outro o tocavam.

Os lábios de JungKook passeavam pelo pescoço de JiMin de uma maneira que o deixava totalmente arrepiado, ele distribuía chupões e mordidas por todo lugar, mesmo com JiMin sussurrando falho para que ele parasse. As mãos do Park seguiram para os longos cabelos de JungKook, estes que foram puxados com pouca força, demonstrando o tanto que JiMin estava gostando.

Seus membros semi eretos se tocaram, fazendo uma boa fricção o que fez com que JiMin soltasse gemidos mais altos, o que poderia ser um perigo, principalmente se o pai de JiMin ouvisse. JungKook levantou a camisa do Lord e começou a chupar cada um de seus mamilos, os deixando vermelhos por conta das chupadas. Sentiu batidas em sua cabeça, e quando JungKook abriu a boca para falar, a voz do pai de JiMin ecoou.

— JiMin, hora de levantar, seu professor logo estará aqui.

JiMin abriu os olhos de supetão e sentou-se na cama, percebeu que estava todo suado e quando levantou o cobertor, sua calça estava toda suja, como pôde ter um orgasmo com apenas um sonho? Bom, isso foi um sonho, não foi?

Lord Park || JJK + PJM Onde histórias criam vida. Descubra agora