Cap. 35

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P.o.v Kyoko

Algumas horas depois de ter voltado com Daryl e os dois sobreviventes pedi para Hershal cuidar do tornozelo da Cassandra e Doc preferiu ficar com ela. Estou me sentindo desgastada com essa situação toda de gripe mortal e também com a dúvida do governador nós atacar ou não.

Sinto Daryl se aproximar e me abraçar por trás enquanto a água caia em nossos corpos, ficamos assim por uns minutos em silêncio até ele o quebrar dizendo:

- Está tudo bem?

- Não. Só...me sentindo desgastada mas vou ficar bem. - suspiro.- Com quem será que o bebê vai se parecer mais? - pergunto me virando para ficar de frente para ele, solto um pequeno sorriso.

- Não sei mas gostaria que ele ou ela tivesse seu sorriso.  - acabei dando um sorriso para ele. - Acho melhor você ficar no outro bloco com o nosso filho. Por segurança.

  - Eu estava pensando nisso e acho melhor eu ir mesmo

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  - Eu estava pensando nisso e acho melhor eu ir mesmo. - digo.- Eu te amo.

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Depois de termos terminado o nosso banho seguimos para a nossa cela e ele fica conversando comigo enquanto arrumo uma mochila para levar.

Depois de terminar segui para o outro bloco com Daryl do meu lado, quando chegamos lá dou um abraço rápido nele.

- Se cuida quando for lá pra fora tá caçador. - digo o olhando, e ele acena com a cabeça concordando.

Entro no bloco e logo vejo Sam me esperando. Algumas horas depois de ter guardado minha mochila fiquei encarregada de olhar quatro crianças e a bebê Judith. Enquanto as olhava imagino como ira ser meu filho, se iria sobreviver a esse apocalipse e acho que esse era o maior medo e questionamento que Lori teve durante a gravidez e se crescer que homem ou mulher ira se tornar.

Depois que o mundo sucumbiu aos zumbis tudo o que eu sabia e era caiu por terra, teve um curto período na fazenda em que eu me questionei sobre minha fé e do porque de os mortos terem voltado a andar junto aos vivos, será que Deus tinha desistido de nós? Será que não valeríamos mas a pena estar vivos, mais ai eu parei para pensar que eu também teria desistido da humanidade depois de tanta coisa ruim acontecendo nesse planeta bonito, e sempre que eu estivesse duvidando irei sempre renovar minha fé em mim, em meu companheiro e meu filho Sam e no que está em meu ventre, renovarei minha fé no grupo porque no final das contas é assim que funciona você dúvida mas em algum momento você se encontra independente da sua religião.

Volto a prestar atenção a minha volta quando Judith puxa meu cabelo com sua pequena mão de bebê.

- Desculpa a tia bravinha eu me perdi em meus pensamentos. - falo e ela me da um sorriso involuntário.

Presto atenção nas crianças de novo. E assim se seguiu por uma hora até uma das mães aparecer e ficar olhando os pequenos. Vou andando com Judith no colo até o quarto do Carl para trocar a frauda da bebê e chegando lá encontro ele sentado no colo do Sam aos beijos, pigarreio chamando a atenção deles pra mim, eles ficaram corados.

- Carl cadê a bolsa da sua irmã? - pergunto e ele mais que rapidamente a pega me entregando ainda corado. - Cuidado com a porta viu crianças ahh e usem camisinhas. - Saio rindo de suas faces coradas. - Espero que demore pra você ter um sobrinho Judith mas pelo jeito não.

A noite Carl e Sam vieram ao meu quarto provisório e depois de uns minutos Carl levou a irmã. Sammy ficou em silêncio provavelmente sem saber o que falar.

- Então você e o Carl né...- digo dando uma risada malíciosa e ele fica vermelho. - Sabe que tem liberdade pra falar qualquer coisa comigo né.

- É eu sei é só que..- diz soltando um suspiro.

- É constrangedor.

- É. Sabe ele me faz me sentir tão feliz e completo. - ele diz com um pequeno sorriso. - Talvez seja pela complexidade do laço de companheiros que nos uni mas eu amo ele, muito. - fala e acabo sorrindo.

- Tão bom ver você meu filho feliz. - falo e dou um beijo em sua testa.

- Obrigado. - o olho confusa. - Obrigado por você e o papai terem me tirado do laboratório e por terem me adotado e por me amar. - fico emocionada.

- Não me faça chorar, principalmente agora que meus hormônios estão começando a ficar descontrolados. - digo o fazendo rir. - Você vai dormir comigo essa noite.

E assim os dias se seguiram, Daryl vinha nos visitar no bloco em que estávamos,eu ficava na maioria do tempo com a Judith cuidando dela.

Um mês depois

Minha barriga já estava a mostra e bem redondinha ao que parece estou entre o terceiro e o quarto mês de gestação. No dia anterior Hershel tinha examinado minha pressão e não tinha muito como saber se o bebê estava bem por falta de equipamentos.

Ainda combatiamos a gripe que assolou a prisão e infelizmente 9 tinham morrido, fiquei sabendo que Glenn tinha pegado também e espero ele fique bem

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Ainda combatiamos a gripe que assolou a prisão e infelizmente 9 tinham morrido, fiquei sabendo que Glenn tinha pegado também e espero ele fique bem.









O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora