O Anjo do Apocalipse - Daryl Dixon

cap. 17

P.o.v Kyoko

Tinha se dois dias desde o selinho que Sam deu no Carl e os dois estavam se falando normalmente. O Carl estava bem e tinha se recuperado mas andava meio troncho porque o local do tiro ainda incomodava mas andava.

Eu estava cada vez mais próxima do Daryl quase não me desgrudava, eu e ele ainda não tínhamos nós beijado de verdade só alguns selinhos aqui e ali, queria que ele tivesse iniciativa e me beijasse mas eu sabia que ele precisava de um tempinho pra se acostumar que tem alguém na vida dele que vai estar lá por ele e pra ele.

Nesses dois dias eu tinha iniciado um treinamento com o Sam, ele estava indo bem até. Sophia ainda estava desaparecida eu e Daryl ainda procuravamos por ela.

Daryl e eu iriamos mais uma vez procurar pela Sophia e  eu estava terminando de arrumar uma pequena mochila pra levar comigo.

- Posso ir com você e o Daryl procurar pela Sophia? - Sam pergunta se aproximando e vejo Daryl se aproximar também

- Não acho seja uma boa ideia. - digo

- Vai Kyoko, por favor! - insiste. - Voce disse que eu estou indo bem no treino.

- Não. Você está indo bem no treinamento é uma coisa e outra é você ir procurar por alguém é bem diferente. - falo o olhando seriamente. - E você estar indo bem no treino não quer dizer que você esteja pronto.

- Não importa que eu não esteja pronto, eu quero ajudar. - fala

- Você não vai e pronto, e você vai ajudar mais ficando na fazenda. - Daryl fala o olhando seriamente. - Eu confio que você irá ajudar e proteger a fazenda afinal você está sendo treinado pela melhor lutadora e espadachim que eu conheço. - fala me deixando um pouco vermelha.

- Isso não é justo. - fala irritado o que o deixou bastante fofo porque suas bochechas ficaram infladas e vermelhinhas parecendo uma criança de quatro anos.

- Nada na vida é justo garoto principalmente agora. - falo. - Quem sabe na próxima ahm.

Meio contrariado ele concorda.

[...]

A floresta estava quieta, eu e Daryl estávamos montados em um cavalo e só o que se ouvia naquele silêncio era os cascos do cavalo e os sons da floresta.

- Sabe você parece uma mãe pro Sam. - Daryl diz

- E você um pai pra ele. - falo abraçando um pouco mais forte as suas costas. - Eu sei que você me aceitou tem pouco tempo e que a gente está se habituando um ao outro, principalmente você, Mas a gente poderia adotar o Sam, o que acha?! - falo apreensiva.

Ficamos em silêncio até o cavalo começar se agitar assustado com uma cobra, enquanto passávamos por um barranco.

- Calma garoto! Calma! - Daryl tenta acalmar o cavalo mas não adianta muito.

Me agarro mais forte nas costas de Daryl, no mesmo momento o cavalo nós joga ribanceira a baixo, fazendo com que rolemos pelo barranco.

Sentia as pedras batendo no meu corpo, os galhos me arranhando e perfurando, quando paro de rolar sinto uma dor excruciante em minha coxa direita e quando olho tinha um galho atravessado e cravado nela e também sinto uma dor em meu abdômen e era uma de minhas facas que estava cravado perto da minha bacia, do meu lado esquerdo.

Olho em volta a procura de Daryl ignorando completamente as dores que sentia, e o pavor me sobe quando não o acho, mas logo vejo um corpo boiando perto da margem do lago envolta de uma mancha vermelha que se formava na água. Tento chegar perto pra saber se era o meu Daryl e quando chego perto percebo que era ele mesmo e estava todo arranhado e com uma flecha atravessada em sua costela, ajudo o máximo que posso para tirá-lo dali.

- Você está bem? - fala quando sai da água e vê o galho atravessado na minha coxa que saia muito sangue.

- Vou ficar, e você? - pergunto olhando para a flecha em sua costela.

- Não se preocupe.

Tento tirar a minha faca que estava enfiado em minha barriga, consigo tirar e logo começa a se regenerar deixando uma cicatriz, mas não adianta muito porque minha coxa está vazando sangue que nem uma peneira, me sinto tonta ao ponto de desmaiar.

- Droga. - Daryl diz se sentindo tonto. - Eii, fica acordada.

P.o.v Daryl

Acabei desmaiando logo depois de Kyoko e acordei com uma voz me chamando e quando abro um pouco os olhos, vejo Merle ajoelhado me olhando.

- Merle.. Cara você está vivo... - murmuro

- Claro que estou vivo, mas não graças a você ou aquele policial de merda.

- Nós voltamos.. Por você, mas você não estava lá...

- Pare de ser marica! Olha só pra você deitado ai com a porra de uma flecha na costela, procurando por uma pirralha morta, caindo de quatro por uma vadia asiática, e protegendo aquele monstrinho.. Onde foi que eu errei com você? Você virou um marica de merda...

- Não fale assim deles! - resmungo

- Ahh me desculpa. - debocha. - Entenda ninguém vai se importar com você além de mim. E muito menos aquela vadia de asas e aquele monstrinho.

Vejo Merle se levantar e ir em direção a Kyoko e finalmente olho para o lado e a vejo semi desmaiada no chão completamente suja machucada com um galho atravessado em sua coxa que saia sangue abundantemente formando uma poça daquele líquido vermelho e viscoso.

Merle levanta a mão em direção a ela e pela luz pecebo que ele tinha uma arma em mãos.

- Sai de perto dela! - falo/grito mas parece que ele não ouve mais. Mas ai a verdade me atinge quando vejo Merle com as duas mãos quando na verdade deveria ter só uma. Merle era a porra de uma alucinação. - Olha pra mim porra!!

Quando "Merle" vira e mais que rapidamente ele se transforma em um walker que rosnava e vinha em minha direção. Estava totalmente desarmado, a besta tinha caido pra longe de mim e a faca tinha caido por ai. Quando o walker se aproxima vejo uma faca cortando o ar e acertando a cabeça do morto-vivo o fazendo cair em um baque surdo e olho em direção de Kyoko e a vejo meio sentada com a expressão cansada olhando para o walker.

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Desculpa por demorar esses dias pra postar, eu estava enrolada com as atividades e trabalhos da faculdade que mesmo nessas quarentena não deixa ninguém em paz e eu iria postar esse capitulo ontem mas o wattpad deu piti e não estava querendo postar e tive que refazer tudo de novo, mais está ai mais um capitulo fresquinho.
Se cuidem ok fiquem em casa o máximo que puderem e quando saírem usem máscaras.
Bjss...